domingo, 22 de maio de 2016
Meias de Seda- REPUBLICADO
Meias de seda eu te dei.
Para vesti-las em dado momento.
Aqueles, de ardil garantido...
Quando se queima por dentro, liberando os sentidos.
Meias de seda você colocou, presa em sua liga.
Calçou-as com calma, olhando para mim...
Antes, retirou a saia que a encobria.
Nos meus olhos pedintes, vislumbrava o porvir.
Pegou a câmera que lhe dei de presente, registrando minha expressão gulosa...
As meias de seda foram só o começo...
Sem percebermos, alguém também fotografava aquele nosso momento.
As meias de seda depois foram jogadas para o alto, na volúpia de abraços e beijos.
E o 'voyeur' escondido, se retorcia de desejo.
Fátima Abreu
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Gostei do poema. Quero apreciar com mais vagar o seu blog!
ResponderExcluirOi! Visite sempre que puder! Abraços e seja bem vindo! :)
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