sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Poder Feminino

CONTO DE REALISMO FANTÁSTICO

Em um mundo diferente mas ao mesmo tempo, a réplica do nosso, as mulheres eram toda a fonte de poder. Graças à elas, a energia vital do orbe, era regenerada de tempos em tempos, e a cada 2.500 anos, isso se fazia necessário...

A Senhora dos Cavalos, Filipa, chamou suas irmãs que faziam parte desse mundo pararelo, pois detinham toda a magia em suas auras, assim como ela, para a nova revitalização do orbe.
Nessa "Terra Pararela", ela habitava o Centro,  o 'coração' desse lugar.
Havia uma cópia de cada um de nós, vivendo ali.
Os mesmos deuses antigos que foram cultuados pelos greco romanos, ali eram venerados. Mesmo sendo uma cópia do nosso planeta, apenas a civilização clássica permaneceu e eles não tiveram nenhuma outra forma de mudança, como  a nossa Terra passou. no decorrer de sua História.
Era um mundo onde poderíamos nos sentir na Antiguidade Clássica.
Não haviam prédios ou sociedade guiada por um sistema, não havia tecnologia, carros ou aviões: entretanto, era um mundo de guerras entre povos, tal qual o nosso.

Essas guerras vinham exatamente nesses períodos, quando  a energia ficava fraca, e tinha de ser restaurada pelas irmãs.


A primeira a chegar foi a Senhora dos Felinos, Taís (a que não pode ser fraca):  de um cabelo loiro acobreado cheio e comprido, era esguia, mas  muito temperamental, por ter o domínio sobre esse tipo de animal, ela possuía suas características: seus olhos mudavam no escuro, corria como uma cheeta, dava saltos de lince e podia dilacerar a carne de alguém com suas garras retráteis. Seu animal de estimação, era um  leão que a acompanhava por toda parte, e quem ela dera o nome de Fidêncio que quer dizer: confiante, fiel.
Geralmente ela era encontrada nas florestas e pradarias. Mas tinha seu lar fixo, nas Terras Do Leste. Regia o elemento Terra.
Do alto de um monte, ela observava a chegada de suas outras irmãs, enquanto a Senhora dos Cavalos  providenciava a grande mesa de oferendas às Deusas Afrodite e Palas Atena.





Das Terras do Norte ou Terras Altas, vinha a Senhora das Aves, Alessandra: uma bela ruiva de olhos extremamente verdes e seu animal de estimação era uma ave de rapina a quem nomeara de Fedon: "aquele que filosofa". Atuava com o elemento Ar.
Essa era uma mulher que detinha o conhecimento dado por Palas Atena: era sábia e justa.
 Para isso fora criada pela deusa e recebera esse nome, para lembrar-se sempre do que significava: "resistente aos homens". Era a juíza de todas as Terras de Gaia. Mas isso implicava em permanecer virgem para o resto da vida.





 Phoebe
 A Senhora do Fogo era a irmã mais velha. Foi a terceira a chegar, vinda das Terras do Oeste.
Fiel à deusa Ferônia, tinha recebido o poder de criar fogo e detê-lo também, quando isso fosse necessário. Seu nome significava radiante, brilhante, assim como seu elemento: Fogo.
Já tinha seus cabelos inteiramente brancos, lisos e ralos. Mas não possuía rugas e seu corpo era como o de suas irmãs jovens: pois banhava-se todos os dias, nas águas das fontes termais e regenerativas de Ferônia. Ela não gostava de animais e por isso não possuía nenhum.






A última irmã a chegar foi  A Senhora das Águas Azuis: Amanda ( digna de ser amada ).
Era uma nereida, de um cabelo loiro platinado, belíssima! Foi escolhida diretamente por Poseidon para ocupar essa função.
Morava nas Terras do Sul ou Terras Baixas, à beira do Oceano, para poder entrar quando  precisasse.
 Logicamente, ela era responsável pelo elemento Água.
Em terra, ganhava pernas, mas apenas por 12 horas, depois teria que passar mais 12 horas na água, voltando a ter sua cauda, para revigorar-se novamente.
Tinha o poder da sedução, recebido pela deusa Afrodite e podia criar água em um terreno seco, com o toque de suas mãos.
Era muito vaidosa e adornava-se de pérolas.
Vestia-se de azul quando estava em terra firme.

Reunidas depois dos últimos 2.500 anos, estavam ali as maiores representantes do Poder Feminino, para o ritual de energia. Mas, existiam agora, novos inimigos do 'equilíbrio', e elas teria de combater em breve...

continua...

Fátima Abreu



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