quinta-feira, 8 de maio de 2014
DONA CAROCHINHA (PROSA POÉTICA INFANTIL)
Dona Carochinha estava cansada de tentar ler seus contos de fada para as crianças.
No mundo de hoje, poucas dão valor a essas coisas de outros tempos.
Querem saber de i- phones, tablets, computadores e jogos eletrônicos.
Bonecas, bolas, carrinhos e 'cozinhas americanas', ficaram para trás também...
Ainda assim, Carochinha lia seus contos.
Não para as crianças dessa geração, mas, para seu gato a quem deu o nome de Sansão.
O gato ouvia tranquilo deitado na manta quentinha,
que tão gentilmente Carochinha lhe cedia.
Balançando seu rabo branquinho, indicava satisfação.
Eram horas de alegria para Dona Carochinha.
Que seria dela, sem seu gato Sansão?
Ele era sua única companhia.
Não saía de casa como outros gatos, procurando diversão.
Ficava ali...Fosse noite ou dia.
Dizia-se na vizinhança, que Sansão era tratado como criança.
Tinha de ser assim mesmo.
Dona Carochinha não tinha filhos.
Sua vida inteira no entanto, foi criando contos para os pequenos.
Agora estavam ali, nos livros da estante.
Para não serem esquecidos, D. Carochinha já colocou tudinho no seu blog.
Já que as crianças de hoje, preferem assim.
Mas, para o gato Sansão, é leitura sem fim...
Fátima Abreu
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Uma pena que as crianças hj em dia vivem assim. Tenho um filho e é exatamente isso.
ResponderExcluirNa rua não se pode brincar pq temos a violência, nas árvores não se pode subir pq estão sendo destruídas. Ninguém brinca mais de esconde- esconde, pega pega, amarelinha então....
Tudo é game e PC.
Adorei a historinha.
Tenha um feliz dia das mães
bjokas =)
E para vc também, amiga Bell, já que é mamãe! Um lindo domingo com seu filho e família, viu? Beijos.
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