sexta-feira, 12 de junho de 2015
Sensações- Republicado
A sensação de se estar vivo, vibrante é muito boa.
Quando sai para comprar pães e mais um dos meus remédios, me senti assim.
Muitas vezes vou à rua, pagar contas, supermercado, farmácia, lojas... Mas, essa sensação muitas vezes passa sem ser notada.
Para quem trabalha fora e sai todos os dias de casa, isso não é reparado.
Entretanto, para quem vive mais dentro de casa como eu, o fato de sair, assistir o nascer do sol na Lagoa pertinho de onde moro, ou o cair da tarde, numa presença rubra do sol no horizonte, é muito agradável.
As dores amenizam nesses momentos.
Agradeço então à Deus, não estar como muitos, em corredores de hospitais públicos esperando uma vaga, ou presa por aparelhos como os pacientes de doenças terminais.
Não estou privada de minha liberdade, outra coisa maravilhosa!
Imagino aquelas mulheres que foram pelo mau caminho, que estão em penitenciárias, deve ser como o purgatório na Terra, ou quase o limbo para elas...
O barulho na rodovia Amaral Peixoto, dos ônibus, carros, caminhões e motos me encantaram por um instante...
Quando vi um desses quadriciclos motorizados, quase beirando onde eu passava, não atinei para um detalhe (dele estar na contra mão), mas sim, de quanto eu queria ter um daqueles (não sei dirigir nada), para sentir mais uma nova sensação:
De cabelo ao vento, (embora os meus hoje em dia, sejam curtos) e a pele bronzeada pelo calor e raios do sol. Seria uma experiência nova, como ir à Santa Teresa, bairro do RJ, que nunca fui. Referência de bairro com teor artístico.
Existem situações em que estou 'aérea' a tudo em minha volta: Com o meu déficit de atenção, 'desequilibrando' minha cabeça (aí junta-se à labirintite) e a audição que diminuiu desde o ano passado com a Síndrome de Meniére.
Nesses momentos, não poderia sair sozinha, pois fatalmente seria atropelada pelo quadriciclo que eu quis experimentar...
Sensações diferentes numa mesma situação, perceba!
Primeiramente: A vontade de experimentar o novo, a aventura.
Depois: O medo de ser atropelada pela total distração, seja pela pouca audição, pelo déficit de atenção ou vertigem.
E assim, vou vivendo: Dias de alegria, dias de tristeza, por uma certa incapacidade de melhorar o 'todo'...
Tenho essas diversas sensações.
Como todo ser humano.
Fátima Abreu
Assinar:
Postar comentários (Atom)
oi Fá
ResponderExcluirNa correria do dia a dia, por vezes esquecemos de como é bom abrir os olhos, levantar da cama, se espreguiçar, esquecemos das pequenas coisas que nós põe de pé.
Esquecemos de Deus, que todos os dias é o responsável por tudo isso e nós permite recomeçarmos a cada manhã.
Muito bom parar e reconhecer tudo isso,assim a gente aprende a valorizar mais o que tem na vida.
Tem gente que reclama de barriga cheia.
bjokas e tenha um doce e alegre fds =)
Obrigada pela leitura, minha querida Bell. Das minhas leitoras vc sem dúvida, é amais atuante aqui no meu blog. Acho que entendeu bem a proposta desse meus espaço na web:
Excluira minha casa = LAR, onde convido a entrar os amigos e aqueles que gostam de ler contos, poesias, artigos e reflexões. Também é quase um diário pessoal, que abro as páginas para meus leitores. Um grande beijo e lindo final de semana para vc!
Ah, antes uma pergunta: Bell, vc está entre meus amigos do facebook? Se não estiver ainda, me adicione:
https://www.facebook.com/fatima.abreu.9250