Sinto o ar faltando,
Peito dilacerado...
Sufoco.
Dor de ter me deixado levar pelos impulsos.
Agora, colho os frutos...
Por não ter pensado em todas as possibilidades antes,
Minha vida mudou naquele breve momento de anseio,
Nada foi mais impensado,
Do que aquele ato.
Deixando-me levar pelas palavras febris,
Com um corpo que pedia calor masculino,
A mente não registrou a razão.
E agora num pensamento triste,
Não acho solução...
São as razões talvez do destino,
Que nos prega peças...
Ou, nada mais do que puro merecimento:
Não sei o que fiz na vida passada.
Nessa, eu tentei ser correta quase o tempo inteiro...
Mas, por duas ou três vezes fracassei.
Natural, se não tivesse erros, estaria num patamar melhor:
Nada desse orbe de expiações...
E sim, estaria em algum dos mundos felizes,
Onde não se vive mais de ilusões...
Fátima Abreu
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