sábado, 25 de março de 2017

Trecho Do Meu Livro: Fleurine & Morgana


TRECHO DO MEU ROMANCE ERÓTICO/MEDIEVAL: republicado

...Morgana abriu a porta, com seu habitual sorriso no rosto. Ao perceber a presença do nobre, ficou visivelmente sem jeito. Era de origem bretã e humilde, portanto não possuía sobrenome. E os franceses não os via com bons olhos. Pois sabiam da origem celta e pagã de muitos deles, o que era profundamente inaceitável para os cristãos, fora as guerras entre esses dois povos desde muito tempo e que sempre estavam a se estranhar e novamente recomeçar novo ciclo de combates.
Mas essa sensação mudou, assim que ele lhe retribui o sorriso. E fazendo uma reverência ao conde, ela mostrou o caminho do salão central. Fleurine seguia de braço dado ao convidado e não parara nenhum minuto de lhe falar.
Morgana sensitiva que era, percebeu a aproximação entre as suas auras e teve o pressentimento que seus destinos estariam ligados de alguma forma.

O jantar foi servido no horário habitual: 20:00 horas. Morgana caprichou em cada detalhe para sentir que sua condessa, estava satisfeita com seu empenho.
Fleurine chamou Morgana para sentar-se à mesa com eles. Estava receosa, pois não saberia o que o conde acharia disso, continuou em pé servindo. Fleurine segurou pelo braço, puxou-a para sentar-se e beijou-a na frente de Marcel, deixando bem claro o relacionamento que tinham: eram muito mais que senhora e serva...
Ele,fingiu não importar-se, mas dentro de seu íntimo não entendia porque uma mulher gostava dessa forma de outra, ainda mais sendo uma serva... Se ainda fosse nobre como eles! 
Sabia que isso era uma prática normal entre as damas de porte nobre: gostavam muito dessas brincadeiras sexuais, pois eram virgens na maioria e não podiam satisfazer seus desejos íntimos com homens, até arrumarem um pretendente a altura de seus títulos para um casamento futuro, divertiam-se nos ‘joguinhos de moças’...

FÁTIMA ABREU
 
 

 * imagem de Sestayo, cedida por Adilson Bonassa




 

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