domingo, 3 de agosto de 2014
Mais Um Desabafo
Meu blog LAR como digo sempre, é minha casa na web.
Então quem me lê é minha visita.
Mas aqui também é meu divã.
Ponho meus pensamentos, já que as pessoas com quem convivo ou conheço, dizem que não me entendem
(na verdade, não tentam entender).
Muita gente escreve em diários.
Hoje em dia, existem blogs pessoais, então é um caso de transferência...
Aqui posso ser eu mesma, dizer o que penso sem rodeios.
Não dou direito que me julguem também, porque e principalmente, não julgo ninguém.
Bem, definitivamente o que eu quero dizer é que como não sou consumista, e sim, uma pessoa simples, não vejo as coisas conforme a ótica dos demais: Só conseguir mais dinheiro.
Preciso? Claro! Infelizmente para se viver é necessário.
Entretanto, estou deslocada nesse mundo.
Todos cobram de si e dos outros, eu não.
Cobram de mim por exemplo, quando digo que estou sem dinheiro no fim do mês, porque não trabalho fora de casa. Ora, se sou uma escritora, vou trabalhar aonde, na rua?
A noção de emprego é uma, de trabalho é outra.
Tenho 50 anos e nunca trabalhei fora de casa. Sempre foi de forma informal, primeiramente com minha mercearia/ lanchonete (mesmo assim não deixava de ser trabalho) e agora como autora, que é o meu verdadeiro talento nato.
Se fico sem dinheiro no fim do mês, é até aceitável porque o país está com uma inflação galopante, que tentam camuflar, mas que o povo sente no bolso...
Isso acontece com todo mundo que não seja rico!
Agora cobrar o porque, só cobram dos que não estão empregados, ou seja, que não tenham trabalho formal.
Cada um sabe de si: Eu não tenho lá essa saúde para isso, até para escrever no meu pc, cada dia fica mais difícil com minhas dores crônicas.
Quisera ter um notebook, porque mesmo que eu ficasse numa cama, escreveria ali. A artrite e artrose me consomem, sei que cada ano fico pior.
Tratamentos alternativos? Só para quem tem dinheiro sobrando, eu não tenho.
Enfim, estou 'por aqui', das pessoas se meterem na minha vida!
Eu não chego para ninguém, seja do lado de cá, (na vida chamada real) ou na web, a "virtual", para perguntar se está empregado, o que faz na vida para ganhar dinheiro, não pergunto com quem vive, se é está feliz com a pessoa, se seus filhos aprovam ou não.
Se a pessoa te ajuda, em que trabalha, se não, por que... Existem muitas formas de uma pessoa ajudar a outra. Mas, os que estão de fora, que não conhecem o dia a dia das outras, só visam que ajudar seja só financeiramente... São reflexos desse mundo capitalista!
Tendo em vista que para mim, o mais importante hoje em dia, é que cuidem de mim, dinheiro fica em segundo plano, mesmo precisando muito.
Poderia ficar com alguém que tivesse bem de vida, propostas nunca faltaram.
Mas, que não daria a mínima para os meus problemas (esses convites eram sempre para ser " a outra", porque geralmente vinham de homens comprometidos ou casados) logicamente não teriam tempo disponível para me ajudar, somente para os encontros clandestinos... De que adiantaria? As pessoas precisam se sentir amadas.
Seria fácil uma pessoa pagar a outra para fazer companhia e lhe ajudar quando precisasse, mas, isso é carinho, dedicação? Não. Somente apenas mais um trabalho para quem é contratado.
Já quando estamos com alguém que lhe dedica tempo e cuidados, é diferente: A pessoa se sente querida. Independente do que o resto do mundo pense.
Então, volto ao assunto: Cada ser humano sabe do que mais precisa em cada momento da sua vida.
Quem está de fora, fale o que quiser falar!
Não vivem comigo, para saber do que realmente preciso.
Mesmo na minha serenidade, tenho limites!
Por que não faz isso, por que não faz aquilo? Não aguento isso!
Na minha loucura ou afã de me sentir livre desse tipo de coisa, ( pessoas se metendo na minha vida) já cogito até em um futuro próximo, ir morar numa comunidade remanescente dos hippies.
Talvez lá pelo Planalto Central, pois sou esotérica também...
Pelo menos eles não são capitalistas, dinheiro está em segundo plano, e o que lhes importa são a paz, o amor e a fraternidade. O mesmo que eu.
Não vou tentar trabalho fora de casa, aqui é meu ambiente de trabalho.
Sempre fui caseira, sempre vou ser.
Além do que, ninguém me empregaria devido aos meus lapsos de memória e déficits de atenção... Competir com jovens? Nunca! Elas são belas e atualizadas, eu não. TAMPOUCO ISSO ME IMPORTA!
Esse é meu jeito:
Quem quiser permanecer meu amigo, não me julgue, e entenda minhas limitações (tanto físicas quando psicológicas).
Tenho segundo a psicologia: atos falhos, intelectualização, sublimação,supressão, introjeção, negação, racionalização e compensação.
Quem quiser saber mais sobre isso, leia aqui no meu blog mesmo, na página
BEM ESTAR, e saiba o que são e alguns exemplos para entender (faça autoanálise, para saber em que está encaixado).
Fátima Abreu
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