A estação estava vazia.
Em tons de laranja,
Pela luzes que a encobria.
Uma única pessoa ao longe,
Não se sabia se era homem ou mulher.
Mergulhada em seus pensamentos,
À espera de um trem,
Que lá vinha,
Com o farol também alaranjado,
Dando tons de sol,
A madrugada que já findava...
Um frio cortante, fazia...
E a pessoa que aguardava,
Do trem, a chegada,
Encolhia-se...
Queria mesmo era o abrigo,
De uma cama quente,
Um café ou chocolate fumegante,
Que desse um pouco de 'aquecer' ao seu corpo
Que já 'hipotérmico' se encontrava...
E ao abrir sua boca para respirar,
Era fumaça branca que saía no ar...
Triste criatura com frio
Se estivesse nos braços acalorados de um amor,
Nada disso sentiria,
E algo mais encantador
Ela certamente sentiria...
Fria madrugada de inverno
Frio corpo que tremia...
Fria alma vazia.
Fátima Abreu
Fatima, boa tarde!
ResponderExcluirLindo seu poema. A solidão sempre vem ao anoitecer.
Beijos!
Alexandra Collazo
Belo poema
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