terça-feira, 9 de outubro de 2012

A Francesa



Triste e só, abandonada.
Não sabia para onde ir,
Tampouco onde ficar...
Restava a soleira da porta,

A bolsa no chão,
E o olhar de lado
De seu cão...

A francesa bonita,
De pernas torneadas,
E meias pretas, finas,
Já não se encontrava segura
Restava apenas
Encontrar um caminho
Para sua nova aventura...

Talvez não precisasse ir mais longe:
Bastava deixar o orgulho de lado,
Saber pedir perdão.
Certo era,
Que ele lhe estenderia de novo,
Sua amorosa mão...


Fátima Abreu




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