terça-feira, 30 de setembro de 2025

Ventos da Minha Vida


Prosa poética, Fátima Abreu Fatuquinha


Hoje não escrevo para tentar vender livros, como antes.

Quando as páginas do tempo passam, os interesses mudam.

A escrita em mim, faz o papel da terapia, e acho que para muitas pessoas é desse jeito mesmo.

Tem dias que o corpo sente o passar dessas páginas... Já em outros, sinto a plenitude daquela antiga juventude...

Danço, canto, escrevo. Vou liberando endorfina, ocitocina, dopamina e quantas forem as da alegria ou calmaria.  Ventos de brisa.

Entretanto, o livro se torna amarelo, com o passar do tempo, as páginas simplesmente ficam assim.

É o fator que nos envia cabelos platinados e depois, da cor do algodão.

Eu pinto. 

Brigo com o espelho, pois, ele não reconhece a minha criança/adolescente interior, mas ela está lá: Linda e fagueira, como nos tempos  idos...

Saltitando como pipoca na panela.


Continuo, embora cansada de tanta coisa, a escrever; para ter como jogar para o mundo, as minhas  melancolias ou alegrias.

Afinal poeta que sou, jogo flores onde há pedras no caminho. Contornando cada uma, faço uma trilha de amor, onde existem algumas lágrimas de dor.


E assim termina essa prosa poética, feita num dia de falta de ar. 

Coisa, que há muito eu não tinha, porém, são retalhos cortados, que de vez em quando se juntam; se transformam não em uma colcha, mas, eu diria, num paninho de mesa.

Ventos fortes, que me deixam agitada, como as marés em noites de lua cheia.

Retalhos renovados, não os de outrora, todavia, de uma nova história.

Eu sou Fátima Abreu, Fatuquinha para os íntimos.

A menina que cultivou sonhos, a adolescente da música, a mulher madura: Escritora, terapeuta, mãe e cuidadora dos pais idosos.

Ventos só mudam de rumo.




Eu Vou Quando o Vento Parar- republicado


Eu vou quando o vento parar.

Não  sei ser aventureira, no meio de uma tempestade.

Sou apenas  cautelosa...

Quem passou  por intempéries  antes, se mantém  na defensiva!

Irei quando o vento parar  o seu sopro.

Ele atormenta.

Sinto apenas falta da brisa em dias  de calor intenso...

É  apenas pequeno sopro de um vento.

É  assim na subida, fazendo força  contra ele...

E também  na descida, quando o vento forte, empurra para baixo.

Então,  me desculpe essa falta  de coragem, mas, irei  quando o vento passar.

A vida espera sim. Não  existe tempo cronológico, enquanto há  amor em mim.

Fátima  Abreu  Fatuquinha


domingo, 28 de setembro de 2025

Meias de Seda- REPUBLICADO

                  Baseada na imagem, mais uma prosa poética:

MEIAS DE SEDA

Meias de seda eu te dei.
Para vesti-las em dado momento.
Aqueles, de ardil garantido...
Quando se queima por dentro, liberando os sentidos.

Meias de seda você colocou, presa em sua liga.
Calçou-as com calma, olhando para mim...
Antes, retirou a saia que a encobria.
Nos meus olhos pedintes, vislumbrava o porvir.
Pegou a câmera que lhe dei de presente, registrando minha expressão gulosa...
As meias de seda foram só o começo...
Sem percebermos, alguém também fotografava aquele nosso momento.

As meias de seda depois foram jogadas para o alto, na volúpia de abraços e beijos.
E o 'voyeur' escondido, se retorcia de desejo.

Fátima Abreu




sábado, 27 de setembro de 2025

Piano Sideral- republicado

Ah, é o som suave do piano que me inspira agora...
Ainda que não seja ao vivo.

Entra pelos meus ouvidos, a suavidade do dedilhar sobre a tecla, do notável artista.
Sutileza sonora, qual canções lívidas de um anjo, nas esferas celestes de ventura...
Piano sideral!

Quem não se apaixona por tal efeito?
Quem teria um coração tão rude e frio, que não ficaria embevecido com a leveza de tal audição?

Ah, é o som suave das teclas benditas, em branco com toque negro ao meio, que provém os sons do Éter...
Quem é abençoado com tal Arte, não deveria morrer!
Pois cada melodia tocada no piano, é sobretudo, uma eterna chama acesa no coração...

Em ritmo doce, é um elevo para a alma; já em ritmo mais acelerado, dá alegria.
Benditos os que tocam tal instrumento! 
Abençoados, os que se deleitam com essa sonoridade!
Nos transportamos aos orbes em que se goza de felicidade, onde os anjos e arcanjos concluem tal sinfonia.

Fátima Abreu Fatuquinha
Flying pianos

terça-feira, 23 de setembro de 2025

AMORES PROIBIDOS




MELHOR VÍDEO FEITO COM ESSA CANÇÃO, E NA VOZ MARAVILHOSA DE MICHAEL BUBLÉ!


Minha poesia:

AMORES PROIBIDOS

Ele a esperava ansioso.
Numa noite chuvosa de outono.
Não sabia se viria...
Amores proibidos são assim:
Falta a certeza.

Seguem a aventura pelo instinto.
E a cada novo reencontro, uma esperança renasce.
Olhos vorazes percorrem o corpo um do outro.
Sede e fome de amar.

Instantes que poderiam ser eternos,
Não fosse a situação.
Fica a pergunta no ar:
Amor proibido... seria vão?

Fátima Abreu Fatuquinha

DO YOU LOVE ME? VOCÊ ME AMA?



Ouvindo essa canção, de uma época que o romantismo era como nessa letra e melodia, a inspiração chega com toques suaves de entrega e pura magia...

Baseada no vídeo, fiz essa poesia:

A nossa aliança foi composta de apenas uma palavra.
E a esperança que em meu coração habitava, fez-se realidade.
Um telefonema...
Depois, o toque de pele, o café seguido de um beijo, e a certeza do encontro.
E resultou no meu renascer do amor.
Não fora premeditado, apenas acontecia a cada dia...
E eu disse. Você ouviu. Não quero ser repetitiva.
Mas, acabo sendo ( sorrio ).
Conhece bem o meu jeitinho.
E da forma que te olho bem fundo, tentando descobrir o que seu eu interior, pensa realmente...
Às vezes, sabe, quase ouço saindo dos teus lábios.
Entretanto, "O eu preciso de você", do jeito mais apaixonado possível, sou eu quem diz.
A esperança me move.
Quem sabe dia, será como essa canção?


********

Briana Hope é meu pseudônimo? Acho que sim.
Certamente quando pensei nisso, era nos absurdos dessa vida que ultrapassei; Momentos em que a esperança ( hope ) me fazia seguir em frente...
Ah, mas, posso considerar  também, ao ouvir essa canção, um I love you, vindo do coração.

Fátima Abreu Fatuquinha ( ou Briana Hope ? )

Um Trem Diurno Partindo Para as Estrelas






Um trem Diurno Partindo Para as Estrelas

E sem esperar (ela deitada), ele então lhe disse:
"Um trem Diurno Partindo Para as Estrelas..."

Era um motivo para escrever, tinha que ser.
Ela não esperava aquela viagem naquele momento...
Ele já se deitando sobre ela, a beijava...
E o trem diurno partia na direção almejada.

Ela abriu o caminho, ele seguia intrépido; O motivo era levar sua passageira até as estrelas.
Que ela visse uma constelação inteira!
Seria pouco apenas uma ou duas...
A passageira estava extasiada com o percurso que o trem seguia..
E nessa embriaguez sem vinho, ela gemia...

A primeira estação chegava.
O trem não parou, ao contrário, seguiu em frente acelerou...

Era um trem diurno. Poucas vezes havia esse horário disponível.
Muito embora, tempo não faltasse para essa viagem.
É que de vez em quando, a manhã se torna atrativa para esse passeio...
Ela e o trem, em completa sintonia, deixam as estações passarem para aproveitar cada uma, no dia.

Finalmente quando o trem chegava na última estação,
Ela sorriu e satisfeita, disse-lhe que era a sua total superação...

Cada viagem que ela tinha nesse trem, era mais bonita e atrativa...
E ele superava, pois o percurso sempre mudava.
Em vez do apito de aviso, ouvia-se gemidos e sussurros na chegada.

Fátima  Abreu Fatuquinha






O Golfinho, a Foca e a Mulher (fábula em prosa poética)

 




NOTA: Baseado num sonho 


O GOLFINHO, A FOCA E A MULHER

A mulher caminhava sem rumo pela praia, fincava os pés na areia, como se criasse raízes ali. 

Sentou-se e olhou  para o mar. Aspirou o cheiro da maresia, aquela brisa marinha, que parecia arder e entrava pulmões adentro...

Ouvindo as ondas bater nas pedras, ela se encantava com o som, era como música para seus ouvidos.

Uma paz não descrita por livro algum...

Como um dedilhar  de piano, o toque das ondas no rochedo, era espuma branca audível.

Ela fixou o olhar no horizonte, onde céu e mar se uniam como um beijo da natureza.

Perto dali, observavam a mulher, um golfinho e uma foca.

E os dois num diálogo  que só eles poderiam entender, disputavam  atenção da mulher, que até o momento, não os vira.

O golfinho e a foca chegaram o mais perto que puderam, no limite da areia com a água salina.

A mulher então, deu conta daquela situação.

Tocada pela curiosidade feminina, foi até  as criaturas marinhas.  Ficou encantada com o golfinho, pois, mostrava, carinho e gentileza. A foca então, ficou enciumada. 

Pois, a mulher não olhava muito para ela... 

Começou Dona Foca então, a bater forte na água, como se estivesse num bailar... A mulher bateu palmas assim como a foca fazia, e em seguida, refletiu:

"Que belos seres marinhos que estavam ali, mal podia acreditar, tentando chamar sua atenção!"


Num espetáculo à parte, um albatroz que nada tinha com aquele momento em questão, afundou num voo sobre as águas, para trazer a tona, um peixe para sua refeição.

Seguiu seu rumo, sabe-se lá para onde, voando alto e sumindo como um ponto no céu...

A mulher se despediu com um sorriso, para o golfinho e em seguida, para a foca. 

Depois, seguiu ladeando a borda marinha, numa caminhada ainda sem destino certo. Apenas caminhava sozinha...

Afinal, tinha vindo para estar  numa introspecção saudável, de início de verão.

Já ia um pouco longe, quando o golfinho resolveu segui-la litoral a fora, para ver até onde ela iria.

A mulher o percebeu e sorriu novamente. Acenou desviando nessa hora, para fora da praia.

O golfinho voltou para contar tudo à foca, pois, queria sentir o gostinho de esnobar a colega:

- A mulher sorriu para mim, por duas vezes, aqui e acolá! Você não foi comigo, deixou de testemunhar.

- E o que importa isso? Se ela quase dançou comigo...

- Ah, deixe de contar prosa, Dona Foca! Eu vi a mulher seguir distante, até sumir, e você não...

A foca indignada com tudo aquilo, apenas disse:

- Ela sorriu para mim, uma única vez, e foi bastante, pois, carinho não se mede.

Sr. Golfinho ficou pensando naquilo e percebeu que a Dona Foca tinha razão: 

Há coisas ainda que teria  que aprender sobre o coração.

Fátima Abreu Fatuquinha







https://www.segredosdosonho.com.br/sonhar-com-golfinho/

Sonhar com golfinho e foca

Sonhar com golfinho e foca juntos num mesmo sonho, significa que você vive momento de criatividade e empenho. Inclusive, este sonho demonstra imensa capacidade de fazer grandes feito e de ajudar com o progresso da humanidade.

A CHANCE- republicado





IMAGEM RETIRADA DA PÁGINA NO FB:
 https://www.facebook.com/250073438469706/photos/a.251617684981948.1073741828.250073438469706/545682262242154/?type=1&theater

Estava na mensagem aqui copiada:
Há dois dias mais importantes na sua vida: o dia que você nasce, e o dia que você descobre o porquê.




Minhas Considerações:

Poderia começar uma poesia com esse tema.
No entanto, prefiro a prosa de início.
Sabe parar e refletir o que esse pequeno texto significa?
Digo sob a minha ótica espiritualista:
O dia do nascimento é o dia da sua volta: 
Nova chance que te foi dada pelos 'Arquitetos do Destino', designada pelo Criador.
Eles envolveram a sementinha no útero de sua mãe. 
Conseguiram levar sua alma imortal, para mais uma jornada no orbe terrestre.
Você foi desenvolvendo dia após dia, mês a mês, até chegar o dia de novamente olhar o mundo aqui de fora...

Agora, o porquê:
Porque você ficou devendo perdões, reconciliações, consertar erros de caráter,  também melhorar seu jeito de enxergar o mundo e abraçar o próximo como causa primeira em sua vida.
Você humilhou, magoou, entristeceu alguém. 
A hora de consertar tudo, chega a cada nova  vestimenta da carne.

Quando estamos em situação problemática em que não enxergamos solução, pense que essa é uma das suas provas para passar aqui na Terra. 
Só há dois caminhos para terminar seu carma: PELO AMOR OU PELA DOR.
Nascemos para evoluir e reparar erros de vidas anteriores. 
Sempre e sempre... Até não precisar mais, usar da RODA DAS REENCARNAÇÕES.

Sua alma é antiga como o mundo! Saiba que estamos hoje, melhores que ontem. Sempre evoluindo e nunca retrocedendo...
Aproveite a chance que DEUS na sua infinita bondade te dá.
Caridade, perdão, tolerância, fraternidade, boa vontade e harmonia : Palavras para ter em mente e seguir em frente... 
ESSA É A RECEITA.

FÁTIMA ABREU


A poesia:  

A CHANCE

Viajei das estrelas, em um espaço diferente,
Para renascer e te conhecer...
Saí do útero quentinho de minha mãe,
Para novamente olhar o dia...
Chorei, porque sabia que seria difícil mais uma  jornada terrestre.
Mas, dentro de mim, sabia que teria que ser assim...

De início, não reconheci meus erros.
Com a maturidade, os percebi.
O julgo é só meu.
Assim, como não posso julgar o teu.

Hoje abraço minha chance
De ter uma vida melhor que antes...
Sou a lágrima de outrora, 
Renovada mais uma vez,
Porque assim tem que ser:
Tendo em vista mudar a lágrima para sorriso,
Farei tudo que seja preciso...

Fátima Abreu Fatuquinha

 
 

O Golpe- Parte 2 - REPUBLICADO

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

O Golpe- O Motorista Enganado- Parte 1

 Esse conto é baseado em um filme nacional. Seria uma história alternativa. Mudando nome de personagens, profissões, locais, etc, e acrescentando finais pensados por outra pessoa...



O burburinho da multidão o deixava atento. Pois, que nada lhe fazia assim, a menos que fosse passar um tempo, nos bordéis da vida, aí então, ficava aceso... Tinha lá seus 40 anos. Alto, olhos cor de mel, cabelos claros, corpo bom, atraente. Seu nome era Bento. 

Ele quase faleceu ao nascer, e sua mãe disse: "Ele não vai morrer, está bento, vai resistir!" Assim deu esse nome ao filho.

Era um solitário. Motorista. Isso, porque era a única coisa que sabia fazer. Não, para dizer a verdade tinha outra coisa que fazia muito bem: Limpar uma casa. 

Poderia ser também um ajudante de serviços gerais. Bem, mas, o que ele escolheu fazer, era guiar um ônibus mesmo.

A metrópole! Era o caminho para quem tinha vindo do interior de Santa Catarina.

Era nas grandes capitais que se conseguia mesmo alguma chance nas empresas de ônibus de viagens.

E assim, ele ali estava em pleno Rio de Janeiro. Fazia dez anos como motorista interestadual.

A rodoviária carioca não lhe assustava mais. De início sim! Afinal, ele vinha do interior, de outro estado... Aquilo tudo era muito novo para ele!

Percebia perto dos pontos de táxi a volta da rodoviária, um certo movimento estranho, muita gente cercava os passageiros, isso lhe incomodava: Pessoas transeuntes, mal vestidas, cheirando a álcool ou tendo usado sabe-se lá o quê...

Mas, se a segurança no entorno fechava os olhos, o que ele, um simples motorista faria? Afinal, ele era só mais um na multidão que passava todos os dias por ali.


Ele tinha como chefe, uma bela mulher, mas, um pouco estranha. Parecia viver um mundo a parte.

Deveria estar na faixa dos seus 35 anos. Tinha um corpo definido, cabelos ruivos de tinta, estatura mediana e sempre andava de salto.

Solitária como ele. Pois, em 10 anos de  trabalho ali, nunca a vira com alguém. Nunca houve uma pessoa para pegá-la depois do expediente... 

Ela se chamava Berenice. Detestava esse nome. Mas, seus pais amavam Jorge Ben (jor) e a música que ele cantava: Berenice:

Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Eu bem que te disse, Berenice
Que seu corpo de miss e sua meiguice
Me fariam fazer alguma tolice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Pois quando eu disse para a Doralice
Que estava a fim de você, Berenice
Ela me disse que eu não insistisse
Pois você 'tava amarrada num tal de Tom Mix (então Berê)
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Então eu fui falar com esse tal de Tom Mix
Pedindo que ele desistisse
E da sua vida saísse
Me desculpa eu estar aqui e agora
Todo amarrotado e sujo de piche
Mas é que esse malandro não brinca em serviço
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Eu bem que te disse, Berenice
Que seu corpo de miss e sua meiguice
Me fariam fazer alguma tolice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Pois quando eu disse para a Doralice
Que estava a fim de você, Berenice
Ela me disse que eu não insistisse
Pois você 'tava amarrada num tal de Tom Mix (então Berê)
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenic
Então eu fui falar com esse tal de Tom Mix
Pedindo que ele desistisse
E da sua vida saísse
Me desculpa eu estar aqui e agora
Todo amarrotado e sujo de piche
Mas é que esse malandro não brinca em serviço
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Ó Berê, ó Berê
Ó Berê, ó Berê
Ó Berê, ó Berê
Ó Berê, ó Berê
Ó Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice
Bere-Bere-Bere-Berenice (ai-ai-ai)
Berê, Berê, Berê... (Berenice)
Fonte: Musixmatch
Compositores: Jorge Lima Menezes

Letra de Berenice © Warner/chappell Edicoes Musicais Ltda

Sim, era isso: Uma solitária como ele. Apesar disso, ele não tentava atrai-la para si. Permanecia quieto, reservado e terrivelmente melancólico.

Já ela, nesses  últimos tempos, mostrava certo interesse nele.

Parecia mais gentil, o convidava para comer na lanchonetes da rodoviária, também para um cinema no shopping, mas, ele ficava somente nos lanches...

Ela um dia, quis conhecer seu apartamento. Ele achou aquilo meio indevido. Alegou que quase não tinha nada. Vivia com pouca coisa. Estava envergonhado. Nunca levava ninguém ali. Claro, nem tinha amizades para levar!

Ela então se virou e com ar desafiador, disse:

- Ora, você não tem pelo menos um sofá onde se possa sentar e conversar um pouco?

- Sim, isso eu tenho.

- Então, já é alguma coisa. Eu levo um lanche.

Ele assentiu com a cabeça, mas, estava preocupado. No dia da folga de ambos, ela então foi ao apartamento em que ele morava. Levou uma pizza e um vinho.

Mas, ao perceber que ele não tinha taças, tampouco copos, além do que ele usava, e que acabara de quebrar (deixando cair, com seu nervosismo), disse:

- Bebemos na garrafa.

Ele sem jeito, mais uma vez fez que sim, com a cabeça.

Partindo a pizza e bebendo o vinho, eles foram desenvolvendo um semi diálogo (nada que pudesse chegar a uma conversa). Na verdade, era uma troca de respostas básicas: Sim, não...

Depois, vendo que ele nada faria, ela se despediu e foi embora, desejando uma boa noite para ele.

Bento, ainda com ela na cabeça, mas, sem se quer tomar um atitude, quando estavam juntos, pegou um ônibus e saiu pela noite. Chegou em uma rua deserta aquela hora, e entrou num prostíbulo.

Ali, ele se desprendeu de toda vontade reprimida...

Continua...

Fátima Abreu Fatuquinha



Encontro Casual? Arquitetos do Destino

 

https://clubedeautores.com.br/livro/encontro-casual






Sinopse

Um casal de gêmeos separados pouco depois do nascimento. Cada um toma seu rumo na vida, adotados por diferentes famílias.

O destino faz com que se reencontrem anos mais tarde, sem saber de seu parentesco. Será apenas um 'Encontro Casual'?

Resetar & Reiniciar- Efeito Mandela


Sinopse

Briana Hope, uma escritora que se interessa pelos mais diversos assuntos de mistério e paranormalidade, começa a colher relatos na web, do seu mais novo alvo de pesquisa: 
O Efeito Mandela/ Quântico.
Isso depois de conhecer em seu próprio cotidiano...
Categorias: Ciências Da VidaRealismo FantásticoCiência 
Palavras-chave: Efeito Mandela, Física Quântica, linhas do tempo, realidades paralelas, relatos pessoais.



Física Quântica da Nova Era

 



Sinopse

Nesta segunda edição coloquei mais temas, exemplifiquei e tentei descomplicar; para que meus alunos entendam de forma clara a mensagem passada aqui. Os temas abordados são variados: Desde a Física Quântica ligada à espiritualidade, até a energia dos ambientes, Reiki, Cromoterapia, fenômenos quânticos, Nova Era e muito mais...

Categorias

Educação Não Formal, Educação Multicultural, Educação A Distância E Aprendizagem, Literatura Nacional, Guias De Estudo, Desenvolvimento Humano

A VERDADE DE GAIA


Para quem ainda não conhece:

 https://www.clubedeautores.com.br/book/166663--A_VERDADE_DE_GAIA


Sinopse:

Um experimento é testado no interior de São Paulo, em uma universidade. Cientistas argentinos e brasileiros unem-se para esse projeto.
As pessoas recrutadas no início, são "cobaias" que precisam de dinheiro e dessa forma entram no programa científico, pois o pagamento é muito bom, garantindo o futuro.
Mas, como é um experimento (a substância chamada OVIAX), gera danos na atmosfera local, causando uma série de problemas.
Como uma substância injetada nos recrutados, poderia fazer isso?
Isso só é compreendido depois...
A trama mistura-se ao desaparecimento real do voo da Malásia, além de assuntos sobre OVNIs, extraterrestres, mito da TERRA OCA, elementais, gigantes da Antiguidade e muitos mistérios escondidos, que a maioria das pessoas não imagina.
A união entre a ficção científica (a trama criada como pano de fundo) e os mistérios da Humanidade, fazem desse livro um bom momento para a reflexão sobre o que é ficção e o que pode ser a realidade: nua e crua...
Categorias: FicçãoHistória AlternativaFicção CientíficaRealismo FantásticoDiversos
Palavras-chave: antiguidade, científica, dimensão, duendes, extraterrestres, ficção, gigantes, intraterrenos, Terra oca.




                                               

domingo, 21 de setembro de 2025

Os Acordes da Chuva

 Sinfonia da Chuva



E nos acordes da chuva sobre o telhado, o ruído forte, que não deixava músicas externas serem ouvidas, ultrapassando suas escalas, se ouvia o plim, plam, plum...

Cada vez mais forte!

Outrora o medo me invadia, com tal sinfonia... Contudo, ao teu lado uma segurança eu sentia!

Mesmo sem perceber, sua proteção ao segurar minha mão, me fazia sorrir em meio a  fria sinfonia.

Agora já sinto a chuva caindo intrépida, mas, de forma diferente:

É um desaguar dos céus, lavando ruas e batentes.

Chuva, só te peço: Não aumente essa grande sinfonia!

Não destrua casas e avenidas, pontes, tampouco as vidas!

Grande fonte caída dos céus, apenas molhe e deixe florir campos e plantações; todavia, deixe apenas doces melodias, nos acordes já falados, da chuva sobre outros telhados...

Fátima Abreu Fatuquinha







































1





A Chuva Pela Janela








 Ah, Como é Bom Olhar a Chuva Pela Janela!

Nós dois abraçados, rentes...
Quantos sentimentos contidos, trazidos a tona!
Como o tocar dos pingos insistentes no telhado, fazem bem a alguém!
O cheiro da chuva tocando no chão, leve odor da natureza.
E os meus lábios tocando levemente os teus, num instante de entrega e beleza.
Ah, a chuva foi o pretexto!
Olhar pela janela, a ação...
Logo estávamos um sentindo a pele do outro, num momento de paixão.
E dali, seguimos com os desejos que ambos já sentiamos desde os beijos da noite anterior:
Lábios se tocando línguas se misturando, e os corpos trêmulos da libido ali contida ...
Ah, ainda bem que veio a chuva!
E a tarde terminou entre lençóis embolados e já suados, pois o calor que emanou dos nossos corpos em movimento constante, molharam a roupa de cama, como a chuva a tocar no telhado e descer pela calha ...
Nossos fluídos assim misturados, foram ao ápice de um prazer, nascido pelo olhar da chuva pela janela, no nosso entardecer.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Eu Continuo Te Escrevendo em Poesias - republicado pelo aniversário




 




Perdido? Não meu amor. Você está mais norteado que qualquer outro.

Suas palavras fluem pelos ouvidos alheios.

Seu grito antes calado, explodiu em melodias!

Suas ânsias foram expostas.

Desejos internos que estavam inibidos.

Sensações de uma calor intenso!

Líder, isso que sempre foi.

Homem desde que nasceu.

Livre, quando resolveu se "desnudar" em letras de música...

Seu calor intenso é o meu também.

Sua voz rouca e grave, é meu estímulo.

Seu sorriso, nesse rosto lindo de covinhas, me encanta.

Namjoon, meu príncipe; tanto quanto os outros seis.

Heróis de uma era. Mostrando um universo mais amoroso que antes.

Seu "sentir", expande além das canções: Simplesmente toca bilhões de corações.

Corro entre os campos de luzes floridas que me mostrou na música.

Imagino estar de mãos dadas contigo. Cantando junto...

E no céu vejo o brilho desse momento.

As lanternas na noite, se tornam como suaves estrelas banhando nossos rostos.

Eu te amo. Ainda que nunca saiba onde me encontro.

Mas, como um dia você mesmo disse mais ou menos assim: 

Saber que estamos debaixo do mesmo céu, no mesmo mundo, é o que importa!

O mapa se desfaz nessa hora e sonho mais uma noite com você.

Venha sempre me visitar em sonhos.

Te espero. Com a boca entreaberta, esperando quem sabe, seu beijo?

Quem sabe a companhia amorosa...

Desejos são como uma ideia que recebe luz!  Os meus estão em pleno ápice criativo.

Fátima Abreu Fatuquinha, para Namjoon do BTS.







UHU, UHU, UHU... Divine, Divine...


A razão dos meus devaneios. 
 
Dos sonhos...

A razão de sorrir sozinha, mesmo que o mundo inteiro não saiba o porquê.

Ah, Namjoon! Com essa voz meio rouca e suave... Os arrepios na pele vem...

E eu aqui escutando pelo Spotify, essa canção que já ganhou meu coração:

"Come Back To Me", fico louca por você.

"Uhu uhu, uhu..." Vou cantando junto, colocando os braços para o alto... "Divine, Divine..."

Sabe de uma coisa? Você é maravilhoso!

Sei que  o mundo inteiro deve pensar o mesmo. 

O que você me provoca, não tem preço!

E além dos sonhos que tenho, quando estou acordada, sua voz toca no celular enquanto tomo banho.

Passo o sabonete pelo corpo espumando... Sim, é o que você pensou...

E me entrego à música, dançando e cantando. "Uhu, uhu, uhu", novamente.

E o resto é "Divine"... 

Te amo, meu gênio.




Para: NAMJOON do BTS

De: Fátima Abreu Fatuquinha


Eu Te Escrevo em Poesias ( Para Kim Namjoon do BTS) republicado pelo aniversário





Por que penso em você, Namjoon (RM)? Se nunca responderá minhas mensagens. 

Coisas de um coração que não tem tamanho para amar como o meu.

Coisas de uma mulher que a idade não define sentimentos...

Contudo, não sou sua mãe ou tia. E entre mulher e homem, a atração fica maior que documentos.

Você me atraiu com sua música intensa, viril e desafiadora.

Nunca conhecerei você pessoalmente. Nunca sentirei a tua respiração próxima a mim.

Mesmo que eu tivesse a sua idade, e morasse no mesmo país, isso seria extremamente difícil nessa vida... Afinal você é um Idol!

O que posso então fazer? Tornar a sonhar sempre com você. 

Eu te amo tanto quanto, aos outros seis membros do BTS

Embora o que sinto por você, está além de todo esse amor: É uma atração pela pessoa que é!

Culto, bonito, sensual, auto didata (como eu fui a vida inteira, em vários setores), e desafiador de sistemas!

Esse é o meu Nam!

O homem alto, forte, atraente, decidido, líder, talentoso; e que povoa meus sonhos durante a noite.

Será que um dia pelo menos, lerá um livro da minha autoria? Afinal, são 30, em um mês, um para cada dia.

Mesmo que não lesse livro algum, olhasse somente minhas poesias, me daria por satisfeita!

Um homem de QI alto como o seu, lendo algo meu...

Eu te amo. Eu te sonho. Eu te escrevo em poesias.

O vento que sai pelo mundo, chega até você,12 horas à frente de mim. Um oceano de  separação.

Mas, a tua imagem está comigo na mente e coração.

Fátima Abreu Fatuquinha

Para: NAMJOON do BTS, ou RM.




Chocam-se os Planos- republicado

 



Chocam-se os Planos


Ainda que a saúde não seja plena, e que eu esteja passando por momentos difíceis novamente, eu não me deixo abater facilmente...

 O sorriso existe, a vontade de cantar e dançar também.

A escrita persiste e o amor vai além...

Ainda que muitas vezes eu tenha vontade de dizer ao mundo que não sou tão forte quanto pareço, e que sou uma criatura com sentimentos, eu me calo e apenas por pequenos momentos deixo as lágrimas caírem.

Pensei que prosas poéticas assim, não fariam mais parte do meu contexto na vida. Ledo engano!

Chocam-se os planos!

Eu sou aquela que ri ainda que a paciência esteja menor que antes...

Eu sou aquela que tenta ajudar em vez de reclamar.

Estrela cintilante do meu próprio céu nublado.

Eu sou a brisa tentando se manter presente.

O turbilhão é imenso. Contudo, eu sou aquela que cuida.

A que não quer descumprir uma missão.

Eu sou a resiliência viva!

E aqui encerro minha escrita (por hoje).

Fátima Abreu Fatuquinha



Conto de Fadas Inverso- REPUBLICADO


Conto

Heloísa  Helena não era uma moça muito romântica. Lia livros tal qual como se bebesse água. Precisava disso.
Era no mundo do 'Faz de Conta", que ela podia fugir da sua realidade.
Não, ela não era a pobrezinha sofredora dos contos de fadas, que se tornava princesa e casava-se com o lindo e perfeitinho 'Príncipe Encantado'...

Seu enredo de vida era diferente: Ela simplesmente não gostava de nada a sua volta e criava seu mundinho particular.
Os livros, eram fonte de sua inspiração para moldar esse mundo:
Poderia ser uma princesa solitária que continha muitos poderes!
Voar sobre os mares, comer do que ela imaginasse e... Puft! Lá estaria o alimento desejado em suas mãos.
 Heloísa Helena, não tinha sobrenome.

Naqueles tempos, as mocinhas só o obtinham com um casamento: Herdando assim, naquele mundo machista, o sobrenome do esposo e não, o do pai.

Seu pai que a criava, quis arrumar-lhe um marido, pois já estava na idade de casar-se: Tinha 17 anos!
Para os padrões da época em que vivia, Heloísa estava ficando para  'Titia', pois suas primas estavam todas casadas, desde os 14/15 anos...

Heloísa não cogitava casar-se com alguém que não pudesse amar.
Aliás, ela não apreciava os homens, achando todos, uns brutos!
Sentia falta de presença feminina em sua vida:
A mãe havia morrido quando ela nasceu, no parto.
As primas casadas, eram uma chateação, pois só falavam de seus maridos e afazeres domésticos...
Não sendo compreendida, ela viajava nos livros...
Considerava o mais fiel dos maridos que alguém poderia ter:

Não reclamava, mostrava-lhe mundo diferentes, ensinava lições preciosas, dizia-lhe poesias doces e além do mais, dormia ao seu lado sem roncar...

Numa dessas leituras que fazia ao ar livre, percebeu a presença de uma pomba ou seria pombo? Não sabia dizer. Ela apenas notou que o pássaro estava lhe prestando atenção.
Assim foi durante uma semana inteirinha.
Heloísa Helena  não entendia o porquê daquela bichinho vir todos os dias, apreciar-lhe a leitura.

Certa manhã, o pássaro trouxe no bico, um talismã todo em ouro e nele havia o desenho de um pássaro com  inscrições embaixo. Heloísa leu, e ao pronunciar as palavras que ali estavam,  o pássaro transformou-se  em um bonito rapaz de seus 22/23 anos.
Ao contemplar aquela cena, digna de um dos livros que lia, ficou boquiaberta.

O rapaz aproximou-se, beijou suas mãos e disse olhando bem dentro dos olhos de Heloísa:
_ Tenho a observado todos esses dias. Tinha que conhecer bem, a pessoa que poderia desfazer o encanto que estava sobre mim... Essa, com certeza, teria de ser a senhorita. Peça-me o que quiser, pois sou um mago.
_ Ah, estou ainda absorvendo isso tudo! Nossa, é mesmo um mago?
_ Sim, mas, como não quis casar-me com a rainha das Terras de Melanie, ela lançou um feitiço sobre minha pessoa, transformando-me em ave.
_ Bem, quero apenas um sobrenome, de resto tenho tudo que preciso.
_ Para ter um sobrenome tem que se casar, senhorita...
_ Sei disso. Mas, como mago, não teria de inventar outro jeito?
_ Case-se comigo, Heloísa Helena, e lhe darei meu sobrenome.
_ Casar-me com o rapaz? Eu acabei de conhecê-lo! Precisaria amar para me casar...
_ Já sei então! Peça-me para que a faça me amar. Então, lançarei um encantamento e tudo será resolvido!
_ Bem, até que não é má ideia! Assim calo a boca das minhas primas fofoqueiras e de meu pai...
_ Concorda então?
_ Sim, faça o encantamento.

Combinaram um encontro para o dia seguinte, pois o mago traria uma poção para que a mocinha tomasse e ficasse apaixonada por ele, para enfim ser realizado o casamento.

Durante o trajeto, o mago parou para tomar água numa fonte, mas deixou cair a poção quase inteiramente quando se abaixou. Levou o pouco que tinha, para dar à Heloísa Helena.
A moça já esperava ansiosa no local.
O mago que tinha o nome de Ciro Leão da Esperança, deu-lhe de beber do frasco e recitou palavras mágicas, enquanto ela tomava a pouca poção que sobrara.

Heloísa Helena disse então, olhando-o de modo diferente:
_  Esse pouco que me trouxe foi o necessário para apenas gostar de si. Ainda não o amo. Entretanto, quem sabe se o senhor ao casar-se comigo, for me conquistando dia após dia? De uma forma que depois lhe revelarei...

_ Esperava que dissesse isso. Pois o amor, muitas vezes se conquista dessa forma: Melhor do que poções mágicas, é o sentimento verdadeiro que pode ser semeado e cultivado.

Assim, Heloísa Helena tornara-se senhora Leão da Esperança.
Mas, nas horas de intimidade matrimonial, seu esposo tinha que se transformar em uma bela jovem como ela, pois só dessa maneira, ela conseguia amá-lo com toda intensidade.

Fátima Abreu





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