Atualizando:
Fui operada dia 07-12 da vesícula, finalmente!
Hospital Federal Servidores do Estado
Fui muito bem atendida, graças a Deus.
Estou me recuperando na casa dos meus pais.
Quando eu voltar para casa, depois da retirada dos pontos, espero estar bem melhor. E volto a postar.
Beijos a todos e Boas Festas!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
RECOMEÇO
Meus amigos e leitores:
Depois de muitos dias sem postar nada no blog, por motivos de força maior (vários), estou de volta.
Sentiram falta?
Bem, já morando em outra casa na mesma rua de antes, aqui posso recomeçar do zero minha vida, até quando DEUS quiser...
Sempre ouve-se dizer por aí, que a melhor terapia é o trabalho. Então, desde que aqui estou, só tenho feito isso, e segundo uma de minhas vizinhas, o título de"formiga atômica"cai muito bem para mim...
Pois ela me vê entrando e saindo, correndo de um lado para outro, o dia inteiro.
Espero renovar a vida nesse novo lar.
E agora, como não tenho mais sofá e nenhum outro móvel, porque apenas mudei com a minha cama e a de minha filha Catarina, acho que mudarei o nome do blog.
Trouxe apenas caixas com objetos de uso pessoal e a minha cafeteira (não poderia deixar, pois como sabem, café é uma de minhas paixões e meu único vício), 4 pratos e 4 talheres, uma xícara e um copo (bem, agora ganhei mais 4 copos da minha filha casada, a Izabel).
Panelas? Somente a de pressão e mais uma outra. Sem liquidificador, frigideira, leiteira, tabuleiro, forma de pudim, tábua de carne, concha de sopa... Nada disso tenho mais.
Também não tenho mais TV, tampouco o computador que agora teclo, é meu: Está sendo emprestado também pela minha filha Izabel.
Com o tempo, conto como cheguei nessa situação.
RECOMEÇAR, sempre é bem difícil...
Mas, minha vida sempre foi assim, desde meu primeiro casamento aos 16 para 17 anos...
Sempre uma vida de altos e baixos.
Entretanto, a FÊNIX renasce das cinzas de outrora...
FÁTIMA ABREU FATUQUINHA
domingo, 4 de outubro de 2015
Uma Amazona ou Valquíria? Republicado
Uma cientista (a brilhante arqueóloga norte-americana Jeannine Davis-Kimbal, PhD, que está na foto lá embaixo) estava procurando provar que as amazonas ( guerreiras que cavalgavam melhor do que os homens e que os desprezava, usando o contato com eles, apenas para procriação), realmente existiram no passado.
O texto abaixo mostra isso:
"As Amazonas afastaram o outro sexo da sua mini-sociedade. Os homens de regiões vizinhas tiveram relações sexuais com elas e os seus filhos rapazes eram enviados para junto dos respectivos pais. Conta-se que alguns filhos, do sexo masculino, foram mortos ou ficaram com as pernas partidas, impedidos de lutar.
Às raparigas* foi dado o treino intensivo para a guerra como besteiras – aquelas que lutam com bestas, armas com arco de ferro e apoio em haste.
Segundo uma das versões, as Amazonas tornaram-se aliadas dos Troianos e, durante o cerco de Tróia, a sua rainha foi morta por Aquiles, herói da Ilíada.
Uma das «tarefas» para os trabalhos, façanhas e aventuras de Héracles foi a destruição das Amazonas.
E elas caíram devido à sua força."
FONTE:
http://www.triplov.com/letras/Judite-Zamith-Cruz/2007/Arquetipos/Mulheres-guerreiras.htm
Mitologia grega
As amazonas teriam vivido na região do Ponto, parte da atual Turquia, próximo à costa do mar Euxino (o mar Negro). Teriam formado um reino independente, sob o governo de uma rainha, das quais a primeira teria se chamado Hipólita ("égua solta, indomada").5 De acordo com o dramaturgo Ésquilo, num passado distante as amazonas teriam vivido na Cítia, no Palus Maeotis ("Lago Meótis", o atual mar de Azov), porém teriam se mudado posteriormente para Temiscira, no rio Termodonte (atual Terme, no norte da Turquia). Heródoto as chamou de Androktones ("matadoras de homens"), afirmando que no idioma cita elas eram chamadas de Oiorpata, que ele assegurava ter este significado.
Em certas versões do mito, nenhum homem podia ter relações sexuais, ou viver na comunidade amazona; porém uma vez por ano, de modo a preservar a sua raça da extinção, as amazonas visitavam os gargáreos, uma tribo vizinha. As crianças do sexo masculino que nasciam destas relações eram mortas, enviadas de volta para os seus pais ou expostas à natureza; já as crianças do sexo feminino eram mantidas e criadas por suas mães, treinadas em práticas agrícolas, na caça e nas artes da guerra.6
Na Ilíada, de Homero, as amazonas foram chamadas de Antianeira ("aquelas que lutam como homens").
FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonas_%28guerreiras%29
Quanto às Valquírias: Shahrukh Husain (1997, trad. port. 2001, p. 140):
"As Valquírias foram virgens guerreiras da Noruega que forneciam a coragem a heróis que desposavam, caso eles fossem arrojados nos seus feitos. Consumado o casamento na festa, elas perderiam poderes, inclusive a força de influência sobre os esposos."
FONTE:
http://www.triplov.com/letras/Judite-Zamith-Cruz/2007/Arquetipos/Mulheres-guerreiras.htm
Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (em tradução literal significa "as que escolhem os que vão morrer"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.
As valquírias eram belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.
FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Valqu%C3%ADrias
* moças
*****************************************************************************
Antes de lerem meu conto, gostaria que dessem uma olhada nesse trecho do artigo que copiei do site, onde está:
http://www.fatorx.net/fxwxasamazonas1.htm
c
"E finalmente, a longa busca da Dra. Jeannine não foi em vão. Em uma distante aldeia encontrou uma menina LOURA, nove anos de idade, A ÚNICA EM MILHARES DE QUILÔMETROS E CUJO NOME ERA MEIRAMGUL - dotada de um tipo físico completamente divergente de todas as populações locais! Seus familiares (e nem mesmo a sua mãe) conseguiam explicar como ela nascera assim "diferente" da sua raça. Meiramgul, aliás, era por eles considerada uma aberração. Além disso, a menina montava a cavalo com enorme desenvoltura. Jeannine Davis-Kimbal e a sua equipe ficaram perplexos: estaria ali a resposta final para a sua longa busca?
Só havia um meio de saber: o DNA da pequena Meiramgul, uma lenda viva, foi colhido através de sua saliva e enviado para exames de DNA. Quando a esperada resposta chegou desde milhares de quilômetros dali, exatamente do mesmo laboratório onde estavam os demais esqueletos das mulheres guerreiras achados na Rússia, eis a surpresa;
O DNA MITOCONDRIAL DE MEIRAMGUL ERA O MESMO CONTIDO NOS ESQUELETOS DATADOS DE MAIS DE 2 MIL ANOS ATRÁS!
Significando que, por um desígnio qualquer da sábia Natureza, ela é a ÚLTIMA DAS AMAZONAS, a última das valentes mulheres guerreiras do passado distante! De alguma forma, de geração em geração, um gene perdido no tempo e no espaço sobreviveu por mais de 2 mil anos e maravilhosamente se manifestou nessa menina que habita na solitária vastidão dos desertos da Mongólia. Chame-se a isso reencarnação, ressurgência genética ou, seja lá o que for, por certo dá uma lição de humildade não somente nos céticos, como também nos concede uma enorme e grandiosa lição: não se pode jamais fugir da verdade - é inútil - de uma forma ou de outra; sempre e inevitavelmente colidiremos com ela - uma vez que mais cedo ou mais tarde ela surgirá, emergirá do seu longo sono e forçosamente se manifestará, tal como já estava mesmo escrito há mais de 2 mil anos:
"Ninguém depois de acender uma lâmpada a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama, mas a coloca em um velador, para que os outros possam observar a luz. Pois, não há nada escondido que não se torne manifesto, tampouco há nada cuidadosamente oculto que nunca se torne conhecido, e nunca venha à tona"
(LUCAS, Cap. 8, Vs. 16/17) "
*************************
Agora meu conto, baseado em um sonho de minha filha caçula, Catarina:
UMA AMAZONA OU VALQUÍRIA?
Certamente elas já se conheciam. Talvez Amarylis tivesse estado entre elas há muito tempo atrás.
As mais novas não lembravam daquele rosto, que para Mirthes era tão familiar...
Tomaram como uma ameaça ao clã.
Mas, foram as mais velhas que deram cabo de sua vida, pela segunda vez...
**************************
Numa floresta em algum canto europeu, Mirthes, a grande chefe guerreira, encontra Amarylis:
Esta, amarrada nas mãos, atordoada e com a roupa quase totalmente rasgada, sendo levada por dois homens estrangeiros.
Ao depararem com a chefe das guerreiras, eles instintivamente recuam, pois sabem: O final seria trágico para qualquer homem que estivesse em seu caminho!
Somem floresta adentro, deixando Amarylis caída no chão.
Mirthes ao olhar para o rosto da jovem que está em sua frente, a reconhece de imediato...
Mas, como poderia ser isso, se a sacerdotisa estava morta já havia vários anos?
Mirthes a ajudou para que se pusesse em pé e cortou as cordas que amarravam e marcavam seus pulsos.
Sem perguntar nada, a levou para o acampamento das guerreiras.
Percebeu que não poderia ser a mesma pessoa que vira morrer, e sim uma reencarnação daquela por quem teve tanto apreço em um passado até então esquecido...
Imediatamente relembra de tudo, nos recantos da mente, como um filme passado em tempos atuais:
Eram amigas inseparáveis...
A Amarylis do passado, fora morta pelas guerreiras do clã, pois deserção, era crime sem perdão, entre elas!
A paixão desenfreada por um homem, levou a sacerdotisa a deixar suas companheiras de guerra, tribulações, labores e também alegrias e festividades.
Homens era tidos como seres inferiores e só lhes serviam para a procriação.
Que 'feitiço' então, levou a sacerdotisa a entregar seu corpo, mente e coração daquela forma?
Ninguém sabia. Fato é que nunca a perdoaram.
E quando ela viu-se de volta ao clã, foi recebida com lanças afiadas, que lhe penetraram a carne sem dó.
Mirthes nada pode fazer em seu socorro e defesa: A lei das guerreiras era implacável quanto à traição dos costumes.
Dessa forma, viu sua maior amiga perecer ensanguentada.
Quantos anos se passaram desde essa trágica lembrança, ela não sabia ao certo.
Mas, a Amarylis atual, sabia que seria hostilizada novamente, como que um pressentimento dentro do mais íntimo de sua alma...
Acontecendo o mesmo final da encarnação anterior, pois as poucas guerreiras já de meia idade ou mais, que se lembravam daquele rosto, trataram de matá-la sem dar-lhe a chance de dizer porquê voltara ali...
Em seu último suspiro, Amarylis deu a Mirthes, o cordão que trazia no pescoço:
Lindo medalhão, com uma lua e um sol em alto relevo, e que se abria, contendo um segredo...
Até aquele momento, Mirthes não imaginava qual seria o segredo...
De súbito, inspirada pela deusa Diana dos romanos e Freya do nórdicos, ela soube o que aquilo significava...
Então, carrega o corpo sem vida de Amarylis e o deposita sobre uma pedra que as guerreiras usavam como altar, quando traziam frutas e flores para oferecer aos deuses.
As guerreiras seguem-na curiosas. Principalmente as mais jovens que não conheciam aquela estranha...
Mirthes volta-se para as companheiras do clã e diz:
_ Hoje cometeram grande erro, minhas irmãs! Esta que aqui veio, era uma musa.
Pois no seu desespero de morte, deu-me sua maior joia:
A lua e o sol, medalhão concedido aos deuses para sua musas.
Fora feita prisioneira pelos homens estrangeiros, que na floresta, mantém um acampamento.
Eu a salvei e trazia para ficar entre nós. Que seria um júbilo!
Mas, em sua gana violenta, não quiseram saber de quem se tratava!
De hoje em diante, ficará aqui coberta por recipiente de cristal, mumificada, como nossa musa mártir, inspiradora da TOLERÂNCIA.
Que lhes sirva de exemplo, antes de hostilizar outra pessoa dessa forma....
Dessa forma, as guerreiras viram o ato violento que cometeram e se desfazendo em arrependimento seguido de lágrimas, colheram as flores mais lindas do local e depositaram sobre a musa, que já recebera então todas as homenagens que lhe cabia como mártir.
Desse dia em diante, fora comprovada a reencarnação de uma guerreira que voltava a seu povo, pelos desígnios do Alto.
Fora levada ali, mesmo que pelo 'falso acaso', somente para dar o perdão aquelas que em outra vida, a haviam lhe assassinado...
O mesmo destino no entanto, deu cabo de sua vida.
Porém, dessa vez, ela sentia o coração apaziguado pelo perdão, que deu depois de seu desencarne, às suas algozes.
E a certeza que o exemplo que dera seria seguido. A tolerância e o perdão, passaram a fazer parte daquele clã de mulheres guerreiras.
Tudo tem um porquê de acontecer...
FÁTIMA ABREU
FATUQUINHA
O texto abaixo mostra isso:
"As Amazonas afastaram o outro sexo da sua mini-sociedade. Os homens de regiões vizinhas tiveram relações sexuais com elas e os seus filhos rapazes eram enviados para junto dos respectivos pais. Conta-se que alguns filhos, do sexo masculino, foram mortos ou ficaram com as pernas partidas, impedidos de lutar.
Às raparigas* foi dado o treino intensivo para a guerra como besteiras – aquelas que lutam com bestas, armas com arco de ferro e apoio em haste.
Segundo uma das versões, as Amazonas tornaram-se aliadas dos Troianos e, durante o cerco de Tróia, a sua rainha foi morta por Aquiles, herói da Ilíada.
Uma das «tarefas» para os trabalhos, façanhas e aventuras de Héracles foi a destruição das Amazonas.
E elas caíram devido à sua força."
FONTE:
http://www.triplov.com/letras/Judite-Zamith-Cruz/2007/Arquetipos/Mulheres-guerreiras.htm
Mitologia grega
As amazonas teriam vivido na região do Ponto, parte da atual Turquia, próximo à costa do mar Euxino (o mar Negro). Teriam formado um reino independente, sob o governo de uma rainha, das quais a primeira teria se chamado Hipólita ("égua solta, indomada").5 De acordo com o dramaturgo Ésquilo, num passado distante as amazonas teriam vivido na Cítia, no Palus Maeotis ("Lago Meótis", o atual mar de Azov), porém teriam se mudado posteriormente para Temiscira, no rio Termodonte (atual Terme, no norte da Turquia). Heródoto as chamou de Androktones ("matadoras de homens"), afirmando que no idioma cita elas eram chamadas de Oiorpata, que ele assegurava ter este significado.
Em certas versões do mito, nenhum homem podia ter relações sexuais, ou viver na comunidade amazona; porém uma vez por ano, de modo a preservar a sua raça da extinção, as amazonas visitavam os gargáreos, uma tribo vizinha. As crianças do sexo masculino que nasciam destas relações eram mortas, enviadas de volta para os seus pais ou expostas à natureza; já as crianças do sexo feminino eram mantidas e criadas por suas mães, treinadas em práticas agrícolas, na caça e nas artes da guerra.6
Na Ilíada, de Homero, as amazonas foram chamadas de Antianeira ("aquelas que lutam como homens").
FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonas_%28guerreiras%29
Quanto às Valquírias: Shahrukh Husain (1997, trad. port. 2001, p. 140):
"As Valquírias foram virgens guerreiras da Noruega que forneciam a coragem a heróis que desposavam, caso eles fossem arrojados nos seus feitos. Consumado o casamento na festa, elas perderiam poderes, inclusive a força de influência sobre os esposos."
FONTE:
http://www.triplov.com/letras/Judite-Zamith-Cruz/2007/Arquetipos/Mulheres-guerreiras.htm
Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (em tradução literal significa "as que escolhem os que vão morrer"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.
As valquírias eram belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.
FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Valqu%C3%ADrias
* moças
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Antes de lerem meu conto, gostaria que dessem uma olhada nesse trecho do artigo que copiei do site, onde está:
http://www.fatorx.net/fxwxasamazonas1.htm
c
"E finalmente, a longa busca da Dra. Jeannine não foi em vão. Em uma distante aldeia encontrou uma menina LOURA, nove anos de idade, A ÚNICA EM MILHARES DE QUILÔMETROS E CUJO NOME ERA MEIRAMGUL - dotada de um tipo físico completamente divergente de todas as populações locais! Seus familiares (e nem mesmo a sua mãe) conseguiam explicar como ela nascera assim "diferente" da sua raça. Meiramgul, aliás, era por eles considerada uma aberração. Além disso, a menina montava a cavalo com enorme desenvoltura. Jeannine Davis-Kimbal e a sua equipe ficaram perplexos: estaria ali a resposta final para a sua longa busca?
Só havia um meio de saber: o DNA da pequena Meiramgul, uma lenda viva, foi colhido através de sua saliva e enviado para exames de DNA. Quando a esperada resposta chegou desde milhares de quilômetros dali, exatamente do mesmo laboratório onde estavam os demais esqueletos das mulheres guerreiras achados na Rússia, eis a surpresa;
O DNA MITOCONDRIAL DE MEIRAMGUL ERA O MESMO CONTIDO NOS ESQUELETOS DATADOS DE MAIS DE 2 MIL ANOS ATRÁS!
Significando que, por um desígnio qualquer da sábia Natureza, ela é a ÚLTIMA DAS AMAZONAS, a última das valentes mulheres guerreiras do passado distante! De alguma forma, de geração em geração, um gene perdido no tempo e no espaço sobreviveu por mais de 2 mil anos e maravilhosamente se manifestou nessa menina que habita na solitária vastidão dos desertos da Mongólia. Chame-se a isso reencarnação, ressurgência genética ou, seja lá o que for, por certo dá uma lição de humildade não somente nos céticos, como também nos concede uma enorme e grandiosa lição: não se pode jamais fugir da verdade - é inútil - de uma forma ou de outra; sempre e inevitavelmente colidiremos com ela - uma vez que mais cedo ou mais tarde ela surgirá, emergirá do seu longo sono e forçosamente se manifestará, tal como já estava mesmo escrito há mais de 2 mil anos:
"Ninguém depois de acender uma lâmpada a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama, mas a coloca em um velador, para que os outros possam observar a luz. Pois, não há nada escondido que não se torne manifesto, tampouco há nada cuidadosamente oculto que nunca se torne conhecido, e nunca venha à tona"
(LUCAS, Cap. 8, Vs. 16/17) "
*************************
Agora meu conto, baseado em um sonho de minha filha caçula, Catarina:
UMA AMAZONA OU VALQUÍRIA?
Certamente elas já se conheciam. Talvez Amarylis tivesse estado entre elas há muito tempo atrás.
As mais novas não lembravam daquele rosto, que para Mirthes era tão familiar...
Tomaram como uma ameaça ao clã.
Mas, foram as mais velhas que deram cabo de sua vida, pela segunda vez...
**************************
Numa floresta em algum canto europeu, Mirthes, a grande chefe guerreira, encontra Amarylis:
Esta, amarrada nas mãos, atordoada e com a roupa quase totalmente rasgada, sendo levada por dois homens estrangeiros.
Ao depararem com a chefe das guerreiras, eles instintivamente recuam, pois sabem: O final seria trágico para qualquer homem que estivesse em seu caminho!
Somem floresta adentro, deixando Amarylis caída no chão.
Mirthes ao olhar para o rosto da jovem que está em sua frente, a reconhece de imediato...
Mas, como poderia ser isso, se a sacerdotisa estava morta já havia vários anos?
Mirthes a ajudou para que se pusesse em pé e cortou as cordas que amarravam e marcavam seus pulsos.
Sem perguntar nada, a levou para o acampamento das guerreiras.
Percebeu que não poderia ser a mesma pessoa que vira morrer, e sim uma reencarnação daquela por quem teve tanto apreço em um passado até então esquecido...
Imediatamente relembra de tudo, nos recantos da mente, como um filme passado em tempos atuais:
Eram amigas inseparáveis...
A Amarylis do passado, fora morta pelas guerreiras do clã, pois deserção, era crime sem perdão, entre elas!
A paixão desenfreada por um homem, levou a sacerdotisa a deixar suas companheiras de guerra, tribulações, labores e também alegrias e festividades.
Homens era tidos como seres inferiores e só lhes serviam para a procriação.
Que 'feitiço' então, levou a sacerdotisa a entregar seu corpo, mente e coração daquela forma?
Ninguém sabia. Fato é que nunca a perdoaram.
E quando ela viu-se de volta ao clã, foi recebida com lanças afiadas, que lhe penetraram a carne sem dó.
Mirthes nada pode fazer em seu socorro e defesa: A lei das guerreiras era implacável quanto à traição dos costumes.
Dessa forma, viu sua maior amiga perecer ensanguentada.
Quantos anos se passaram desde essa trágica lembrança, ela não sabia ao certo.
Mas, a Amarylis atual, sabia que seria hostilizada novamente, como que um pressentimento dentro do mais íntimo de sua alma...
Acontecendo o mesmo final da encarnação anterior, pois as poucas guerreiras já de meia idade ou mais, que se lembravam daquele rosto, trataram de matá-la sem dar-lhe a chance de dizer porquê voltara ali...
Em seu último suspiro, Amarylis deu a Mirthes, o cordão que trazia no pescoço:
Lindo medalhão, com uma lua e um sol em alto relevo, e que se abria, contendo um segredo...
Até aquele momento, Mirthes não imaginava qual seria o segredo...
De súbito, inspirada pela deusa Diana dos romanos e Freya do nórdicos, ela soube o que aquilo significava...
Então, carrega o corpo sem vida de Amarylis e o deposita sobre uma pedra que as guerreiras usavam como altar, quando traziam frutas e flores para oferecer aos deuses.
As guerreiras seguem-na curiosas. Principalmente as mais jovens que não conheciam aquela estranha...
Mirthes volta-se para as companheiras do clã e diz:
_ Hoje cometeram grande erro, minhas irmãs! Esta que aqui veio, era uma musa.
Pois no seu desespero de morte, deu-me sua maior joia:
A lua e o sol, medalhão concedido aos deuses para sua musas.
Fora feita prisioneira pelos homens estrangeiros, que na floresta, mantém um acampamento.
Eu a salvei e trazia para ficar entre nós. Que seria um júbilo!
Mas, em sua gana violenta, não quiseram saber de quem se tratava!
De hoje em diante, ficará aqui coberta por recipiente de cristal, mumificada, como nossa musa mártir, inspiradora da TOLERÂNCIA.
Que lhes sirva de exemplo, antes de hostilizar outra pessoa dessa forma....
Dessa forma, as guerreiras viram o ato violento que cometeram e se desfazendo em arrependimento seguido de lágrimas, colheram as flores mais lindas do local e depositaram sobre a musa, que já recebera então todas as homenagens que lhe cabia como mártir.
Desse dia em diante, fora comprovada a reencarnação de uma guerreira que voltava a seu povo, pelos desígnios do Alto.
Fora levada ali, mesmo que pelo 'falso acaso', somente para dar o perdão aquelas que em outra vida, a haviam lhe assassinado...
O mesmo destino no entanto, deu cabo de sua vida.
Porém, dessa vez, ela sentia o coração apaziguado pelo perdão, que deu depois de seu desencarne, às suas algozes.
E a certeza que o exemplo que dera seria seguido. A tolerância e o perdão, passaram a fazer parte daquele clã de mulheres guerreiras.
Tudo tem um porquê de acontecer...
FÁTIMA ABREU
FATUQUINHA
O Voo Que Não Chegou - Republicado
http://www.clubedeautores.com.br/book/166663--A_VERDADE_DE_GAIA
Para comprar meu livro impresso:
A VERDADE DE GAIA
Esse é o capt que dá origem ao livro:
Conto baseado no voo MH370- MALAYSIA, que não foi encontrado.
Era um voo costumeiro. Sua rota seria entre Kuala
Lumpur e Pequim.
Havia 239 pessoas a bordo. Normal.
Aos 40 minutos após ter decolado, o avião mudou a rota prevista no plano de voo e depois desapareceu.
Os radares civis não o encontravam mais...
O avião vinha sendo 'escoltado' por dois OVNIs. O piloto já havia percebido sua companhia, tal qual o que acontecera muitos anos antes, com o voo noturno da VASP 169: Fortaleza - São Paulo, também em um dia 8, só que de fevereiro de 1982.
Diferentemente do voo da Vasp, que todos os passageiros puderam observar pela janela do avião, a nave que os seguia ( exceto um senhor, bispo católico, preferindo ficar em seu lugar e não se envolver ), no voo da Malaysia nada se percebia.
Um solavanco apenas isso, e depois o silêncio:
Uma nuvem encobriu o avião. Ao passar por ela, os fenômenos de luzes em tons de laranja, azul e lilás, não foram percebidos por ninguém: Todos, inclusive o piloto, estavam em sono profundo...
Ao aterrissarem, estavam em um Universo paralelo ao que acabavam de deixar.
O nosso mundo, a Terra, para eles, agora havia ficado para trás.
Uma dimensão em tudo parecida com a nossa. Porém, mais evoluída tecnologicamente e espiritualmente.
Assim que os passageiros acordaram saíram do avião e para sua surpresa, reconheceram que aquele não era um aeroporto convencional, pois não havia hangares, carga e descarga e tudo mais que deveria ter...
Um homem de meia idade, branco, de aparência serena, veio recepcioná-los.
Seguido bem atrás, por mais duas pessoas: Uma mulher morena, de estatura mediana, cabelos até os ombros e um jovem de aspecto asiático. Deram-lhes as boas vindas e pediram para que não se alarmassem, pois o que havia acontecido não poderiam mais mudar.
A nova realidade que eles estavam agora, era em um local distante do orbe terrestre.
O avião fora teletransportado através da nuvem eletro magnética, que o fez passar por um vórtex, levando-o assim, até aquela dimensão do espaço.
Ao dizer isso, e percebendo que todos estavam escutando sua explicação, o homem fez um gesto levantando o queixo, mostrando que o avião agora desaparecia por completo, frente ao olhos espantados de passageiros e tripulação.
Ele havia sido desmaterializado, porque aquela era com certeza, uma viagem única, sem volta para casa...
Para não causar pânico aos recém chegados, os ajudantes do homem, impuseram as mãos, gerando uma onda energética de tranquilidade, sobre todos ali.
Foram então guiados por novo grupo de assistentes que chegaram, até uma grande construção arquitetônica, que tinha algo de milenar e futurista ao mesmo tempo. Um pouco difícil de descrever...
Talvez esse local fosse como a Shangri-La, imaginada pelo autor James Hilton, em seu livro: "Horizontes Perdidos".
Foi providenciado tudo para que todos se sentissem bem, desde a alimentação, acomodação, vestuário e principalmente atenção e carinho.
Na Terra, as buscas continuavam... As famílias dos passageiros e da tripulação achavam que haviam se perdido no Oceano Índico. Assim as autoridades lhes diziam.
Com certeza, estavam melhor do que no fundo do oceano:
Havia 239 pessoas a bordo. Normal.
Aos 40 minutos após ter decolado, o avião mudou a rota prevista no plano de voo e depois desapareceu.
Os radares civis não o encontravam mais...
O avião vinha sendo 'escoltado' por dois OVNIs. O piloto já havia percebido sua companhia, tal qual o que acontecera muitos anos antes, com o voo noturno da VASP 169: Fortaleza - São Paulo, também em um dia 8, só que de fevereiro de 1982.
Diferentemente do voo da Vasp, que todos os passageiros puderam observar pela janela do avião, a nave que os seguia ( exceto um senhor, bispo católico, preferindo ficar em seu lugar e não se envolver ), no voo da Malaysia nada se percebia.
Um solavanco apenas isso, e depois o silêncio:
Uma nuvem encobriu o avião. Ao passar por ela, os fenômenos de luzes em tons de laranja, azul e lilás, não foram percebidos por ninguém: Todos, inclusive o piloto, estavam em sono profundo...
Ao aterrissarem, estavam em um Universo paralelo ao que acabavam de deixar.
O nosso mundo, a Terra, para eles, agora havia ficado para trás.
Uma dimensão em tudo parecida com a nossa. Porém, mais evoluída tecnologicamente e espiritualmente.
Assim que os passageiros acordaram saíram do avião e para sua surpresa, reconheceram que aquele não era um aeroporto convencional, pois não havia hangares, carga e descarga e tudo mais que deveria ter...
Um homem de meia idade, branco, de aparência serena, veio recepcioná-los.
Seguido bem atrás, por mais duas pessoas: Uma mulher morena, de estatura mediana, cabelos até os ombros e um jovem de aspecto asiático. Deram-lhes as boas vindas e pediram para que não se alarmassem, pois o que havia acontecido não poderiam mais mudar.
A nova realidade que eles estavam agora, era em um local distante do orbe terrestre.
O avião fora teletransportado através da nuvem eletro magnética, que o fez passar por um vórtex, levando-o assim, até aquela dimensão do espaço.
Ao dizer isso, e percebendo que todos estavam escutando sua explicação, o homem fez um gesto levantando o queixo, mostrando que o avião agora desaparecia por completo, frente ao olhos espantados de passageiros e tripulação.
Ele havia sido desmaterializado, porque aquela era com certeza, uma viagem única, sem volta para casa...
Para não causar pânico aos recém chegados, os ajudantes do homem, impuseram as mãos, gerando uma onda energética de tranquilidade, sobre todos ali.
Foram então guiados por novo grupo de assistentes que chegaram, até uma grande construção arquitetônica, que tinha algo de milenar e futurista ao mesmo tempo. Um pouco difícil de descrever...
Talvez esse local fosse como a Shangri-La, imaginada pelo autor James Hilton, em seu livro: "Horizontes Perdidos".
Foi providenciado tudo para que todos se sentissem bem, desde a alimentação, acomodação, vestuário e principalmente atenção e carinho.
Na Terra, as buscas continuavam... As famílias dos passageiros e da tripulação achavam que haviam se perdido no Oceano Índico. Assim as autoridades lhes diziam.
Com certeza, estavam melhor do que no fundo do oceano:
O pior havia sido evitado, graças à interferência de
entidades cósmicas, que os salvaram de um final trágico, quando os motores
pararam e que fatalmente todos morreriam no desastre.
Entretanto, se dentre as pessoas que estavam ali, não estivessem algumas que poderiam fazer experimentos tão trágicos e perigosos como no projeto Filadélfia de 1943, o rumo dos acontecimentos teria sido outro...
Assim, todos eles foram " arrebatados" da Terra, para que coisas piores não viessem a acontecer.
O destino escolheu diferente dessa vez.
Entretanto, se dentre as pessoas que estavam ali, não estivessem algumas que poderiam fazer experimentos tão trágicos e perigosos como no projeto Filadélfia de 1943, o rumo dos acontecimentos teria sido outro...
Assim, todos eles foram " arrebatados" da Terra, para que coisas piores não viessem a acontecer.
O destino escolheu diferente dessa vez.
Fátima Abreu
sábado, 3 de outubro de 2015
Voo Livre
Poesia do grupo no zap: Imaginação Poética
VOO LIVRE
Eu voei em pensamento.
Imaginei uma liberdade nunca conquistada...
Sonhei que voava por toda madrugada...
Voava livre e sem medo.
O que viria a seguir já não importava, simplesmente no meu sonho, era livre.
Como anjos ou pássaros.
Fátima Abreu
E se entre pássaros voei
Talvez tenha sido por ti
Se sem penas decolei
Foi apenas amor
E se por amor tracei os céus
Quem sabe foi em procura-la
E não a encontrando nas estrelas
Pouso novamente em meus pensamentos
E simplesmente contínuo a sonhar
Um sonho de amor
Ou com um amor de sonho.
Wagner Fonseca
Nesse amor de sonho, eu sigo...
Quem sabe te encontro?
Que os céus se abram em meu voo solitário!
Chegarei então, ao coração de quem amo...
Livre e pronta para amar novamente...
Fátima Abreu
Longo ou breve – tão somente –, sem amarras nem ranhuras, tampouco angustia ou agonia, na decência do pecado, no perdão da monotonia, no então da inconsequência.
André Anlub
E alçamos voo, para longe... para um lugar só nosso! Que seja ninho, tal qual dos pássaros, que me inspiraram nesse novo espaço.
Fátima Abreu
Nada pode impedir o voo livre do pensamento.
Pois não existem grades ou correntes para aprisiona-lo ou mesmo armas para intimida-lo.
Temos a maior liberdade concedida pelo Criador que é a capacidade de pensarmos por nos mesmos.
Algo que ninguém pode nos furtar, roubar ou até mesmo matar.
Ninguém pode nem mesmo controlar o voo livre dos pensamentos.
Pois e através dele que voamos sem ter asas para qualquer lugar onde nossa criatividade poder alcançar.
Lílian Furtado
Somos prisioneiros vivendo em busca de liberdade.
Buscando sonhar voar o voo livre...
Mesmo na queda morrendo.
Joana Franco
Para uns, o voo da liberdade é sonho, para outros, só questão de tempo...
Para nós, um alívio! Ah, quisera voar sobre campos, mares e montanhas!
Livre, cantando como canário ou beijando flor como colibri...
Pura utopia talvez...
Sei sim que o voo livre, me liberta.
E aos braços do amor verdadeiro, um dia chegarei...
Fátima Abreu
Quando o coração começa apertar.
Por problemas mal resolvidos.
Como nômades vêm uma vontade
louca, de novos caminhos buscar.
Se não conseguimos, perturba nossos sentidos...
Somos seres arrastando nossas Dores e nossos Amores.
Com certeza só o Voo Livre poderá nos libertar.
Joana Franco
Quando a alma está cansada,sobrecarregada,
Como seria bom se pudéssemos voar sobre as nuvens,
Nos jogar na imensidão,
E voar livre como um pássaro...
Frann Pereira
E nesse voo que tanto a alma aspira voar, encontrar com a gente (verdadeiramente), sentir de perto a presença da vida que nos pulsa, e assim seríamos livres...
Leila dos Reis
Livres para voar na imensidão do céu flutuar encontrando a paz no sonho, na arte, na essência do amar.
Nos mares do amor naufragar e assim voltar a sonhar.
E novamente alçar voo da esperança de viver; viver a voar...
Jania L. Martins
A FRANCESA DO INTERIOR- REPUBLICADO
Moça dolorida,
No coração que abriga.
Sonhos entrecortados pela desilusão,
Anseios vãos...
Moça do interior
Bonita de vestido multi cor.
Chapéu de palha fina, na mãos
E olhar triste, direcionado ao chão...
Cabelos longos, de suaves ondas,
Vermelhos, mais claros.
Um convite aos olhos masculinos,
A moça francesa, que nada sabia sobre seu destino...
Moça de carinhos espetaculares
Que abria sua casa aos mais vulgares...
Era assim que a triste sobrevivia:
Vendendo o corpo, como mercadoria.
Fátima Abreu
No coração que abriga.
Sonhos entrecortados pela desilusão,
Anseios vãos...
Moça do interior
Bonita de vestido multi cor.
Chapéu de palha fina, na mãos
E olhar triste, direcionado ao chão...
Cabelos longos, de suaves ondas,
Vermelhos, mais claros.
Um convite aos olhos masculinos,
A moça francesa, que nada sabia sobre seu destino...
Moça de carinhos espetaculares
Que abria sua casa aos mais vulgares...
Era assim que a triste sobrevivia:
Vendendo o corpo, como mercadoria.
Fátima Abreu
O QUE VEM POR AÍ... REPUBLICADO
GENTE QUERIDA QUE ME ACOMPANHA:
Assim que resolver essas coisas pendentes de mudança de casa, e cirurgia da vesícula, começarei se DEUS quiser (E ACHO QUE ELE QUER! POIS ME DEU ESSE DOM DA ESCRITA), meu vigésimo livro.
Será um romance do tipo 'MIL E UMA NOITES', pois farei a personagem principal como Sherazade. Claro, numa trama alternativa, como foi meu conto de fantasia: "MIX, UM NOME, UM DESTINO"...
Aguardem!
O nome também já está pensado, mas, pode haver mudanças ainda:
"Liberta-te ou Liberta-me!"
ou "Apenas Liberdade"
Será entremeado de poesias minhas e as coletivas também, do grupo no zap: "IMAGINAÇÃO POÉTICA", com a citação dos amigos que participaram delas.
Fátima Fatuquinha Abreu
NOTA: Um conto que fiz há tempos, mas, que vou inserir no novo livro, é esse:
A Odalisca, o Sheik & o Gênio
Muitos e muitos anos atrás, na distante Arábia, vivia um sheik em seu palácio, coberto de luxo e riquezas, possuía um harém com as mais belas moças do seu reino, mas infelizmente nenhuma delas tocava seu coração...
Um dia, triste e abatido, pensou em uma maneira de encontrar a moça certa para ser sua companheira pelo resto de sua vida:
Disfarçou-se de plebeu, e andou pelas ruas do povoado, no comércio aberto, procurando um rosto que lhe chamasse a atenção, uma moça que lhe causasse interesse não apenas bela beleza...
Ele pediu ajuda ao seu melhor amigo: Rachid, que conseguiu as roupas para um disfarce autêntico.
Muitas pessoas passavam ali no mercado, e provinham de vários lugares diferentes, até ocidentais...
Certo que iria encontrar sua eleita entre o povo, ficou ali observando o vai e vem das pessoas...
Do alto de um palanque, um mercador de escravas anunciou o lote a ser negociado, e a atenção do sheik voltou-se para aquele local.
Ele olhou uma a uma das escravas a serem vendidas, e percebeu que todas estavam de olhar cabisbaixo, mas apenas uma estava de " nariz em pé", com uma altivez, que ele se impressionou de imediato...
Chegou perto do mercador e cochichou ao seu ouvido:
_ Quero aquela moça que olha para o alto, ponha o preço que lhe pago!
_ Com esses trapos que veste? Onde teria dinheiro suficiente para comprá-la?
_ Meu amigo Rachid, aqui, lhe dará o quanto pedir...
E voltando-se para Rachid, o mercador assentiu, dada a boa apresentação dele, pois somente o sheik estava com vestimentas pobres...
O amigo fiel do sheik, foi até onde a moça estava, pagou o preço combinado ao mercador, e a trouxe até ele, que relutava em ser vendida, e mordia ferozmente Rachid...
A moça encontrou os olhos do sheik, e nesse momento seu coração acelerou sem ter motivo aparente...
O sheik percebeu que não se enganara! Aquela era uma jovem especial! Sem dizer nada, desatou as amarras em suas mãos e as beijou... Em seguida, colocou-a sobre seu cavalo e a levou ao palácio...
A moça não entendia nada! Quem era aquele homem que acabara de conhecer, e que a levou até o palácio do sheik?
Para satisfazer sua curiosidade, perguntou finalmente:
_ Quem é o senhor afinal?
_ Sou o sheik.
Ela ficou catatônica por uns dois minutos... E o sheik voltando-se para seu amigo que estava junto, disse:
_ Conte tudo por favor, assim pode ser que ele entenda o que se passa.
Rachid relatou a compra feita por ele, mas em nome do próprio sheik, que estivera disfarçado no mercado... Sem mencionar as reais intenções do sheik, que era te tê-la como esposa...
O sheik disse para ela, que ficaria entre suas odaliscas no hárem. E que naquela noite, ela dançaria para ele...
Duas moças entraram no salão e levaram Sumara para dentro do harém. Iriam prepará-la para a noite, com banhos imersos em essências especiais, óleos aromáticos, e a vestimenta de véus e guizos para dançar...
Enquanto isso, o sheik já estava de banho tomado e roupa trocada, e voltou ao salão para que a ceia se iniciasse.
Bateu palmas e as servas trouxeram Sumara.
Ele a olhou bem dentro dos olhos, e disse sorrindo:
_ Agora dance para mim.
A contra gosto, mas sabendo que isso era tudo que poderia fazer no momento, ela começou sua dança dos sete véus...
Em movimentos de sedução, que o seu corpo fazia, mais interessado o sheik ficava... Pediu que repetisse sua apresentação, com a dança do ventre, e assim ela fez...
Dentro de si guardava um rancor, por estar sendo usada, era assim que se sentia...
Muito embora o seu primeiro contato com o sheik, ainda no mercado, tivesse despertado também seu coração solitário.
E pensava durante a dança:
" Ele me pareceu bom, mas agora vejo que não o é, não passo de mais uma odalisca do seu harém, é como todos os homens que se aproveitam das mulheres, fazendo com que sejam meros objetos de seus desejos."
O sheik também estava imerso em seus pensamentos:
" Não me enganei, ela é a moça certa, é diferente das outras, o seu olhar altivo mostra que ela não é submissa, tem personalidade... E como dança maravilhosamente bem! "
A testaria por um breve tempo, para notar as suas reações, e depois revelaria a verdade: Ela seria sua esposa!
Sumara fez uma reverência ao fim da dança, e saiu apressada para o aposento atrás do salão. O sheik ainda ficou um tempo ali e depois foi para seu quarto, mas naquela noite, não dormiu:
Apenas pensava em Sumara...
E no harém, Sumara também não conseguia dormir, estava com receio de se apaixonar por ele, isso seria terrível! Sabia que nunca poderia ocupar lugar no coração do sheik, porque era apenas mais uma de suas odaliscas... Com esse pensamento finalmente dormiu...
Passaram-se muitos dias, e o sheik todas as noites a fazia dançar para ele, já não queria outra para isso...
Numa manhã clara e ensolarada, um mercador passava, e pediu um pouco d´água no portão de entrada do palácio. Sumara que estava no pátio, o viu e decidiu levar a água para o mercador, recolheu com sua ânfora da fonte, e deu-lhe em uma concha, pelas grades do portão...
Ele bebeu o quanto precisava, e agradecido por ela ter sido caridosa para com ele, resolveu lhe dar um presente...
Assim, procurando entre seus objetos de venda, achou uma garrafa decorada muito bonita. Entregou nas mãos dela, dizendo:
_ Como você foi boa comigo, aceite esse presente, é apenas uma garrafa, mas é de coração que te dou... Está comigo há muitos anos...
Espero que sirva para alguma coisa.
_ Obrigada, é uma linda garrafa!
Ele assentiu e virou-se acenando com a mão...
Quando Sumara olhou de volta, ele estranhamente já havia sumido...
Levou a garrafa para dentro, colocaria flores para enfeitar, porque serviria de jarro, era muito bonita cravejada de pedras coloridas.
Ao retirar a tampa, uma fumacinha saía de dentro, e logo um gênio estava em sua frente!
Olhando para Sumara disse, fazendo uma reverência:
_ Bem, aqui estou para ser seu gênio! Realizarei apenas 3 desejos, mas pense bem, para depois não se arrepender!
A moça quase caiu para trás, mas depois se recuperando do susto, respondeu:
_ Então vai me conceder 3 desejos? Deixe-me ver, não sei bem o que pedir, mas a primeira coisa que me ocorre, é a liberdade, quero sair daqui agora!
_ Que seja!
Batendo palmas o gênio levou Sumara do palácio, e num passe de mágica, estava nos arredores da cidade. Agradeceu ao gênio, e disse que aguardasse sua chamada, para quando ela decidisse os outros 2 desejos que faltavam...
Ele concordou, afinal, era justo que pensasse com calma o que queria realmente...
Sumara pensou em procurar sua irmã Sulamita, que há muito tempo não via, queria morar com ela, até decidir o que fazer dali em diante...
O gênio a seguia, mas apenas ela o via...
Ao chegar na casa de sua irmã, notou que ninguém vinha atendê-la. Ficou preocupada. Será que Sulamita havia sido pega com ela, por algum mercador inescrupuloso?
Sumara chamou e nada... Perguntou ao vizinho, um mercador de frutas, se ele sabia o paradeiro de Sulamita:
_ Boa tarde Bartolomeu! Sabe de minha irmã?
_ Sim. Ela acabou de perder um bebê, e está ainda na casa da parteira, que está cuidando dela.
_ Ah, obrigada por me dizer... Vou até lá, agora mesmo!
Sumara bateu na porta da casa humilde, mas muito limpa, da senhora parteira. Ela veio atender, e disse espantada, ao reconhecer Sumara:
_ Sumara! Você veio! Como soube do que aconteceu com a sua irmã?
_ Acabei de saber pelo Bartolomeu...
_ Ah, sim... Sua irmã está bem agora, mas o bebê não resistiu...
Entre minha filha, venha falar com ela...
Dito isso, Sumara entrou, e viu logo Sulamita deitada em uma cama, ainda abatida... Beijou-lhe a testa.
Sulamita abriu os olhos e ficou surpresa... Mas pelo menos uma coisa boa acontecia: Sua irmã estava ali, depois de mais de um ano que não se viam!
_ Sulamita minha irmã, estou triste com tudo isso! E eu, que nem sabia que você estava grávida! Mas agora estou aqui, e vou te ajudar. Estive em cativeiro, fui vendida ao sheik, era uma de suas odaliscas.
_ Mas que absurdo, minha irmã! Então te fizeram de serva? Logo você, que sempre foi tão forte, decidida, e livre!
O gênio, a tudo observava...
Sumara levou sua irmã de volta para casa, com todo cuidado e carinho, pois ainda estava fraca, mas antes, agradeceu a senhora parteira pelo que fez pela sua irmã, e disse que depois acertava pelos serviços, ao que a senhora respondeu:
_ Não se preocupe com isso, minha filha... Cuide apenas de sua irmã.
Ao chegar em casa, Sumara chamou o gênio em um canto, e cochichou em seu ouvido:
_ Não tem como trazer o bebê de volta à vida?
_ Impossível! Sou apenas um gênio, e ainda estou aguardando os seus 2 desejos, para que eu fique livre finalmente!
_ Pois muito bem! Lá vai mais um: Quero que minha irmã esqueça essa tristeza, e viva na fartura a partir de agora!
_Que seja!
Dizendo isso, e batendo as palmas, a casa se transformou em uma estalagem grande, com muitos quartos, salão, uma excelente cozinha, bem abastecida de tudo, e banheiros romanos...
Sulamita poderia ter seu próprio negócio, e esquecida do passado, não sofreria mais.
_ Muito bem, gênio! Ótima ideia essa, da estalagem! Mas tem certeza que ela não se lembra do passado?
_ Claro! Eu não faço trabalho pela metade!
Satisfeita, Sumara conversou com a irmã como fariam para que a estalagem ficasse bem cheia de hóspedes. Decidiu que faria um apresentação de dança do ventre todas as noites, isso garantiria que os viajantes tivessem interesse pelo lugar, afinal, uma atração assim, só no palácio do sheik!
A estalagem lotou de viajantes pela noite, a notícia correu pelos arredores do lugar, de que haveria uma atração especial de dança. Sumara estava certa. Sua dança garantiria um bom dinheiro para elas, a estalagem estaria sempre cheia...
Mesmo cansada, quando se deitou, não conseguia dormir, porque sua mente estava em outro lugar: No palácio, na lembrança do rosto do sheik...
Enquanto isso, no palácio, o sheik andava de um lado para outro, sem entender como a sua eleita, tinha sumido inexplicavelmente dali...
Berrava, gritava com os servos e servas que continuassem a procura, mas de nada adiantava...
Um pensamento deixou-o preocupado:
" Não posso deixar que ela suma pelo mundo. Agora que encontrei a quem amo, não poderei desistir de procurar. "
Resolveu então, que no dia seguinte, ele mesmo iria procurá-la.
Pela manhã disfarçou-se, mas dessa vez de vendedor de tapetes, e saiu do palácio para o resgate de sua amada...
Apregoava o produto que estava em uma carroça devidamente providenciada pelo seu amigo Rachid, até que avistou um rosto conhecido no meio do povo: "Sim, era ela!"
Sumara estava no mercado de frutas e enchia um cestinho. O sheik se encaminhou até ela, disfarçadamente, não queria que ficasse assustada...
Saberia agora, o que se passava finalmente, e como ela teria escapado sem deixar rastro pelo portão do palácio...
Ela se dirigia para a estalagem, e o sheik achou estranho não conhecer aquele lugar, parecia novo para seus olhos, uma estalagem perto do mercado, não poderia ficar despercebida...
Largou a carroça com os tapetes em um beco, e foi até a estalagem, iria entrar como viajante e aguardaria o momento certo para falar e se declarar de uma vez para Sumara...
Ao perceber que o homem que entrara era o sheik disfarçado novamente, Sumara levou um choque!
Estava atônita, com medo que ele a levasse de volta, e assim perdesse mais uma vez, a sua liberdade.
Ele tapou-lhe os lábios com dois dedos, e fez sinal para que nada dissesse.
E repentinamente a beijou... Sem esperar tal atitude, ela ficou espantada, mas correspondeu deixando-se beijar, enebriada, nos braços robustos do sheik...
Ele confirmou seu amor, dizendo as palavras que tanto ela sonhava ouvir:
_ Te amo Sumara, como nunca amei ninguém antes! Quero que volte ao palácio, e seja minha esposa, governe comigo o reino, e tenhamos filhos que serão fruto do mais puro amor!
_ Nossa! Por essa eu não esperava! Mas aceito, porque já o amava, desde o primeiro olhar...
O gênio, que tudo via, de braços cruzados aguardava pacientemente ao último desejo, para que fosse embora de uma vez por todas dali...
Disse então tocando o ombro de Sumara:
_ Esse sheik aí, te ama mesmo Sumara, mas me diz logo, de uma só vez, qual é o terceiro desejo?
_ Fique quieto! Não me perturbe mais!
_ Que seja! Agora finalmente estou livre e vou embora! Adeus, Sumara!
Dito isso, o gênio sumiu, e nunca mais Sumara soube dele... Mas até hoje ela fica pensando como desperdiçou o seu terceiro desejo...
Sumara casou-se com o sheik, e o palácio no dia, estava em tumulto, porque todos queriam saber quem era a escolhida, entre todas as moças do reino. Quando os portões do palácio foram abertos, o povo e a nobreza se juntaram...
O casamento foi lindo, e muitos choravam...
Muitos aplaudiam, pelo sheik ter escolhido uma de suas servas para ser a sua esposa.
Sumara convidou sua irmã Sulamita, para morar com ela no palácio, afinal, não poderia deixar de cuidar da irmã mais nova...
Sulamita pediu a Bartolomeu que tomasse conta do negócio dali em diante, e foi morar com o casal.
Depois do primeiro ano de casamento veio o primeiro dos 3 filhos do casal, e quem ajudou a criar, com o maior amor do mundo?
Sulamita, a quem a vida, havia negado o desejo de ser mãe...
FÁTIMA ABREU
Fatuquinha
1001 BEIJINHOS
NOTA: Um conto que fiz há tempos, mas, que vou inserir no novo livro, é esse:
A Odalisca, o Sheik & o Gênio
Muitos e muitos anos atrás, na distante Arábia, vivia um sheik em seu palácio, coberto de luxo e riquezas, possuía um harém com as mais belas moças do seu reino, mas infelizmente nenhuma delas tocava seu coração...
Um dia, triste e abatido, pensou em uma maneira de encontrar a moça certa para ser sua companheira pelo resto de sua vida:
Disfarçou-se de plebeu, e andou pelas ruas do povoado, no comércio aberto, procurando um rosto que lhe chamasse a atenção, uma moça que lhe causasse interesse não apenas bela beleza...
Ele pediu ajuda ao seu melhor amigo: Rachid, que conseguiu as roupas para um disfarce autêntico.
Muitas pessoas passavam ali no mercado, e provinham de vários lugares diferentes, até ocidentais...
Certo que iria encontrar sua eleita entre o povo, ficou ali observando o vai e vem das pessoas...
Do alto de um palanque, um mercador de escravas anunciou o lote a ser negociado, e a atenção do sheik voltou-se para aquele local.
Ele olhou uma a uma das escravas a serem vendidas, e percebeu que todas estavam de olhar cabisbaixo, mas apenas uma estava de " nariz em pé", com uma altivez, que ele se impressionou de imediato...
Chegou perto do mercador e cochichou ao seu ouvido:
_ Quero aquela moça que olha para o alto, ponha o preço que lhe pago!
_ Com esses trapos que veste? Onde teria dinheiro suficiente para comprá-la?
_ Meu amigo Rachid, aqui, lhe dará o quanto pedir...
E voltando-se para Rachid, o mercador assentiu, dada a boa apresentação dele, pois somente o sheik estava com vestimentas pobres...
O amigo fiel do sheik, foi até onde a moça estava, pagou o preço combinado ao mercador, e a trouxe até ele, que relutava em ser vendida, e mordia ferozmente Rachid...
A moça encontrou os olhos do sheik, e nesse momento seu coração acelerou sem ter motivo aparente...
O sheik percebeu que não se enganara! Aquela era uma jovem especial! Sem dizer nada, desatou as amarras em suas mãos e as beijou... Em seguida, colocou-a sobre seu cavalo e a levou ao palácio...
A moça não entendia nada! Quem era aquele homem que acabara de conhecer, e que a levou até o palácio do sheik?
Para satisfazer sua curiosidade, perguntou finalmente:
_ Quem é o senhor afinal?
_ Sou o sheik.
Ela ficou catatônica por uns dois minutos... E o sheik voltando-se para seu amigo que estava junto, disse:
_ Conte tudo por favor, assim pode ser que ele entenda o que se passa.
Rachid relatou a compra feita por ele, mas em nome do próprio sheik, que estivera disfarçado no mercado... Sem mencionar as reais intenções do sheik, que era te tê-la como esposa...
O sheik disse para ela, que ficaria entre suas odaliscas no hárem. E que naquela noite, ela dançaria para ele...
Duas moças entraram no salão e levaram Sumara para dentro do harém. Iriam prepará-la para a noite, com banhos imersos em essências especiais, óleos aromáticos, e a vestimenta de véus e guizos para dançar...
Enquanto isso, o sheik já estava de banho tomado e roupa trocada, e voltou ao salão para que a ceia se iniciasse.
Bateu palmas e as servas trouxeram Sumara.
Ele a olhou bem dentro dos olhos, e disse sorrindo:
_ Agora dance para mim.
A contra gosto, mas sabendo que isso era tudo que poderia fazer no momento, ela começou sua dança dos sete véus...
Em movimentos de sedução, que o seu corpo fazia, mais interessado o sheik ficava... Pediu que repetisse sua apresentação, com a dança do ventre, e assim ela fez...
Dentro de si guardava um rancor, por estar sendo usada, era assim que se sentia...
Muito embora o seu primeiro contato com o sheik, ainda no mercado, tivesse despertado também seu coração solitário.
E pensava durante a dança:
" Ele me pareceu bom, mas agora vejo que não o é, não passo de mais uma odalisca do seu harém, é como todos os homens que se aproveitam das mulheres, fazendo com que sejam meros objetos de seus desejos."
O sheik também estava imerso em seus pensamentos:
" Não me enganei, ela é a moça certa, é diferente das outras, o seu olhar altivo mostra que ela não é submissa, tem personalidade... E como dança maravilhosamente bem! "
A testaria por um breve tempo, para notar as suas reações, e depois revelaria a verdade: Ela seria sua esposa!
Sumara fez uma reverência ao fim da dança, e saiu apressada para o aposento atrás do salão. O sheik ainda ficou um tempo ali e depois foi para seu quarto, mas naquela noite, não dormiu:
Apenas pensava em Sumara...
E no harém, Sumara também não conseguia dormir, estava com receio de se apaixonar por ele, isso seria terrível! Sabia que nunca poderia ocupar lugar no coração do sheik, porque era apenas mais uma de suas odaliscas... Com esse pensamento finalmente dormiu...
Passaram-se muitos dias, e o sheik todas as noites a fazia dançar para ele, já não queria outra para isso...
Numa manhã clara e ensolarada, um mercador passava, e pediu um pouco d´água no portão de entrada do palácio. Sumara que estava no pátio, o viu e decidiu levar a água para o mercador, recolheu com sua ânfora da fonte, e deu-lhe em uma concha, pelas grades do portão...
Ele bebeu o quanto precisava, e agradecido por ela ter sido caridosa para com ele, resolveu lhe dar um presente...
Assim, procurando entre seus objetos de venda, achou uma garrafa decorada muito bonita. Entregou nas mãos dela, dizendo:
_ Como você foi boa comigo, aceite esse presente, é apenas uma garrafa, mas é de coração que te dou... Está comigo há muitos anos...
Espero que sirva para alguma coisa.
_ Obrigada, é uma linda garrafa!
Ele assentiu e virou-se acenando com a mão...
Quando Sumara olhou de volta, ele estranhamente já havia sumido...
Levou a garrafa para dentro, colocaria flores para enfeitar, porque serviria de jarro, era muito bonita cravejada de pedras coloridas.
Ao retirar a tampa, uma fumacinha saía de dentro, e logo um gênio estava em sua frente!
Olhando para Sumara disse, fazendo uma reverência:
_ Bem, aqui estou para ser seu gênio! Realizarei apenas 3 desejos, mas pense bem, para depois não se arrepender!
A moça quase caiu para trás, mas depois se recuperando do susto, respondeu:
_ Então vai me conceder 3 desejos? Deixe-me ver, não sei bem o que pedir, mas a primeira coisa que me ocorre, é a liberdade, quero sair daqui agora!
_ Que seja!
Batendo palmas o gênio levou Sumara do palácio, e num passe de mágica, estava nos arredores da cidade. Agradeceu ao gênio, e disse que aguardasse sua chamada, para quando ela decidisse os outros 2 desejos que faltavam...
Ele concordou, afinal, era justo que pensasse com calma o que queria realmente...
Sumara pensou em procurar sua irmã Sulamita, que há muito tempo não via, queria morar com ela, até decidir o que fazer dali em diante...
O gênio a seguia, mas apenas ela o via...
Ao chegar na casa de sua irmã, notou que ninguém vinha atendê-la. Ficou preocupada. Será que Sulamita havia sido pega com ela, por algum mercador inescrupuloso?
Sumara chamou e nada... Perguntou ao vizinho, um mercador de frutas, se ele sabia o paradeiro de Sulamita:
_ Boa tarde Bartolomeu! Sabe de minha irmã?
_ Sim. Ela acabou de perder um bebê, e está ainda na casa da parteira, que está cuidando dela.
_ Ah, obrigada por me dizer... Vou até lá, agora mesmo!
Sumara bateu na porta da casa humilde, mas muito limpa, da senhora parteira. Ela veio atender, e disse espantada, ao reconhecer Sumara:
_ Sumara! Você veio! Como soube do que aconteceu com a sua irmã?
_ Acabei de saber pelo Bartolomeu...
_ Ah, sim... Sua irmã está bem agora, mas o bebê não resistiu...
Entre minha filha, venha falar com ela...
Dito isso, Sumara entrou, e viu logo Sulamita deitada em uma cama, ainda abatida... Beijou-lhe a testa.
Sulamita abriu os olhos e ficou surpresa... Mas pelo menos uma coisa boa acontecia: Sua irmã estava ali, depois de mais de um ano que não se viam!
_ Sulamita minha irmã, estou triste com tudo isso! E eu, que nem sabia que você estava grávida! Mas agora estou aqui, e vou te ajudar. Estive em cativeiro, fui vendida ao sheik, era uma de suas odaliscas.
_ Mas que absurdo, minha irmã! Então te fizeram de serva? Logo você, que sempre foi tão forte, decidida, e livre!
O gênio, a tudo observava...
Sumara levou sua irmã de volta para casa, com todo cuidado e carinho, pois ainda estava fraca, mas antes, agradeceu a senhora parteira pelo que fez pela sua irmã, e disse que depois acertava pelos serviços, ao que a senhora respondeu:
_ Não se preocupe com isso, minha filha... Cuide apenas de sua irmã.
Ao chegar em casa, Sumara chamou o gênio em um canto, e cochichou em seu ouvido:
_ Não tem como trazer o bebê de volta à vida?
_ Impossível! Sou apenas um gênio, e ainda estou aguardando os seus 2 desejos, para que eu fique livre finalmente!
_ Pois muito bem! Lá vai mais um: Quero que minha irmã esqueça essa tristeza, e viva na fartura a partir de agora!
_Que seja!
Dizendo isso, e batendo as palmas, a casa se transformou em uma estalagem grande, com muitos quartos, salão, uma excelente cozinha, bem abastecida de tudo, e banheiros romanos...
Sulamita poderia ter seu próprio negócio, e esquecida do passado, não sofreria mais.
_ Muito bem, gênio! Ótima ideia essa, da estalagem! Mas tem certeza que ela não se lembra do passado?
_ Claro! Eu não faço trabalho pela metade!
Satisfeita, Sumara conversou com a irmã como fariam para que a estalagem ficasse bem cheia de hóspedes. Decidiu que faria um apresentação de dança do ventre todas as noites, isso garantiria que os viajantes tivessem interesse pelo lugar, afinal, uma atração assim, só no palácio do sheik!
A estalagem lotou de viajantes pela noite, a notícia correu pelos arredores do lugar, de que haveria uma atração especial de dança. Sumara estava certa. Sua dança garantiria um bom dinheiro para elas, a estalagem estaria sempre cheia...
Mesmo cansada, quando se deitou, não conseguia dormir, porque sua mente estava em outro lugar: No palácio, na lembrança do rosto do sheik...
Enquanto isso, no palácio, o sheik andava de um lado para outro, sem entender como a sua eleita, tinha sumido inexplicavelmente dali...
Berrava, gritava com os servos e servas que continuassem a procura, mas de nada adiantava...
Um pensamento deixou-o preocupado:
" Não posso deixar que ela suma pelo mundo. Agora que encontrei a quem amo, não poderei desistir de procurar. "
Resolveu então, que no dia seguinte, ele mesmo iria procurá-la.
Pela manhã disfarçou-se, mas dessa vez de vendedor de tapetes, e saiu do palácio para o resgate de sua amada...
Apregoava o produto que estava em uma carroça devidamente providenciada pelo seu amigo Rachid, até que avistou um rosto conhecido no meio do povo: "Sim, era ela!"
Sumara estava no mercado de frutas e enchia um cestinho. O sheik se encaminhou até ela, disfarçadamente, não queria que ficasse assustada...
Saberia agora, o que se passava finalmente, e como ela teria escapado sem deixar rastro pelo portão do palácio...
Ela se dirigia para a estalagem, e o sheik achou estranho não conhecer aquele lugar, parecia novo para seus olhos, uma estalagem perto do mercado, não poderia ficar despercebida...
Largou a carroça com os tapetes em um beco, e foi até a estalagem, iria entrar como viajante e aguardaria o momento certo para falar e se declarar de uma vez para Sumara...
Ao perceber que o homem que entrara era o sheik disfarçado novamente, Sumara levou um choque!
Estava atônita, com medo que ele a levasse de volta, e assim perdesse mais uma vez, a sua liberdade.
Ele tapou-lhe os lábios com dois dedos, e fez sinal para que nada dissesse.
E repentinamente a beijou... Sem esperar tal atitude, ela ficou espantada, mas correspondeu deixando-se beijar, enebriada, nos braços robustos do sheik...
Ele confirmou seu amor, dizendo as palavras que tanto ela sonhava ouvir:
_ Te amo Sumara, como nunca amei ninguém antes! Quero que volte ao palácio, e seja minha esposa, governe comigo o reino, e tenhamos filhos que serão fruto do mais puro amor!
_ Nossa! Por essa eu não esperava! Mas aceito, porque já o amava, desde o primeiro olhar...
O gênio, que tudo via, de braços cruzados aguardava pacientemente ao último desejo, para que fosse embora de uma vez por todas dali...
Disse então tocando o ombro de Sumara:
_ Esse sheik aí, te ama mesmo Sumara, mas me diz logo, de uma só vez, qual é o terceiro desejo?
_ Fique quieto! Não me perturbe mais!
_ Que seja! Agora finalmente estou livre e vou embora! Adeus, Sumara!
Dito isso, o gênio sumiu, e nunca mais Sumara soube dele... Mas até hoje ela fica pensando como desperdiçou o seu terceiro desejo...
Sumara casou-se com o sheik, e o palácio no dia, estava em tumulto, porque todos queriam saber quem era a escolhida, entre todas as moças do reino. Quando os portões do palácio foram abertos, o povo e a nobreza se juntaram...
O casamento foi lindo, e muitos choravam...
Muitos aplaudiam, pelo sheik ter escolhido uma de suas servas para ser a sua esposa.
Sumara convidou sua irmã Sulamita, para morar com ela no palácio, afinal, não poderia deixar de cuidar da irmã mais nova...
Sulamita pediu a Bartolomeu que tomasse conta do negócio dali em diante, e foi morar com o casal.
Depois do primeiro ano de casamento veio o primeiro dos 3 filhos do casal, e quem ajudou a criar, com o maior amor do mundo?
Sulamita, a quem a vida, havia negado o desejo de ser mãe...
FÁTIMA ABREU
Fatuquinha
1001 BEIJINHOS
O BAÚ DO PIRATA "PAVIO CURTO" (REPUBLICADO)
Esse conto faz parte do meu livro:
Fatuquinha :
http://www.clubedeautores.com.br/book/165464--Fatuquinha
Fatuquinha :
http://www.clubedeautores.com.br/book/165464--Fatuquinha
O BAÚ DO PIRATA "PAVIO
CURTO"
Séculos
atrás, os mares estavam infestados de piratas.
A
pirataria era crime que levava um homem à forca ou outras penalidades daqueles tempos...
Havia um pirata chamado 'PAVIO CURTO', que navegava pelos
mares do Caribe com seus companheiros, saqueando as naus que por ventura
viessem da Europa.
Uma nau
espanhola acabara de atracar no porto, para descarregar algumas mercadorias,
quando os piratas atacaram. Houve tumulto e uma moça que levava consigo um
bauzinho, que continha as poucas jóias da família, tropeçou e caiu no chão.
Havia
dentro do seu bauzinho, um colar de esmeraldas e uma pulseira cravejada de
rubis.
Era isso
que sua mãe havia lhe deixado como única herança antes de falecer.
Carmensita
descera ali no porto, procurando um lugar para trabalhar e morar, pois não
restava mais ninguém de sua família.
Assustou-se
com os piratas e procurou se esconder para que não lhe levassem o seu bauzinho.
PAVIO
CURTO,
entretanto, a viu, e de um puxão segurou-a ela cintura e a trouxe perto de si.
Carmensita
era uma bela morena de curvas sinuosas e chamava atenção.
Ele, a
olhando de cima a baixo disse:
- Ora,
ora, o que temos aqui? Uma bela jovem, no meio dessa confusão toda! Mas que
sorte a sua, de ser eu a te encontrar mocinha! Se fosse outro, talvez estivesse
em apuros...
-
Deixe-me em paz, seu pirata grosseiro! Quero sair daqui, agora, solte-me!
- Nossa,
mas como ela é corajosa! Sabe, gosto disso numa mulher... Vou levá-la comigo.
Suba no meu navio, vamos!
Assim,
foi empurrando Carmensita para dentro do navio sujo, dos piratas.
A pobre
moça, nervosa, apertava contra o seio, o seu bauzinho. Não poderia deixar que
eles tirassem dela, a sua lembrança de família.
Olhou
tudo ao redor e percebeu então a quantidade de homens que ali estava e temeu
que lhe fizessem algum mal, pois a olhavam de forma indecorosa...
‘PAVIO
CURTO’ percebeu
que ela levava o bauzinho, mas estranhamente, não o tirou dela.
Ele a
levou para a cozinha do navio e mandou que fizesse a comida, juntamente com o
cozinheiro Nestor.
A moça
sentou-se numa cadeira em frente à bancada cheia de batatas, e o cozinheiro
deu- lhe uma faquinha para que começasse o trabalho...
À
noitinha, todos jantaram. Carmensita comia triste, temendo a sua sorte em meio
aqueles piratas terríveis!
PAVIO
CURTO anunciou
durante o jantar, que no dia seguinte, iriam para sua ilha, onde guardariam o
baú do tesouro acumulado pelas pilhagens.
Foram
todos dormir, ficando acordados, apenas dois vigias e o capitão. Naquela noite,
Carmensita não conseguia pegar no sono, preocupada.
Mas ao
mesmo tempo, sabia que o capitão PAVIO CURTO, a protegeria dos
outros. Notou que havia despertado interesse nele...
E para
dizer a verdade, ela também nutriu uma simpatia por ele, porque até aquele
momento, foi respeitoso para com ela. Algo novo surgia em seu coraçãozinho, que
nunca antes havia experimentado...
Carmensita
decidiu sair do alojamento onde estava, e foi até o convés, para tomar o ar
fresco da madrugada. Distraiu-se olhando o mar e não percebeu a chegada de PAVIO
CURTO...
Ele vinha
de mansinho e mais uma vez a segurou pela delicada cintura.
O pirata
a virou e ficaram de frente um para o outro. Os olhos castanhos dela brilharam...
Ele
percebeu isso, e tomou como aprovação, pelo que viria a seguir:
Um beijo
ardente! Estavam apaixonadas, sem dúvida alguma.
Um
silêncio veio a seguir, pois as palavras tornaram-se desnecessárias...
Ao
amanhecer, chegaram à ilha. Carmensita ficou a bordo. Alguns piratas desceram
com o capitão, levando pás para enterrar o tesouro.
Fizeram
um mapa da localização exata.
Tudo
terminado voltaram para o navio.
O pirata PAVIO
CURTO procurou logo por Carmensita.
Daquele
dia em diante, viveram uma grande paixão, mas que não agradava nadinha, alguns
tripulantes do navio, principalmente o contra mestre...
Ele
achava que um amor para o capitão, seria desastroso em suas empreitadas:
Um lobo
do mar teria que ser solteiro a vida inteira, pensava...
Resolveu
fazer algo para atrapalhar aquele romance:
Colocaria
o mapa que foi feito do local onde estava o tesouro, nas coisas de Carmensita,
para que o capitão não confiasse mais nela.
Dessa
forma, o contra mestre entrou na cozinha, pegou o bauzinho de Carmensita que
estava lá, e depositou o mapa, que ele havia roubado do capitão, na noite
anterior.
Na hora
do almoço, todos estavam alegres cantando e tomando rum, quando o capitão
colocou a mão no bolso, percebendo que o mapa não se encontrava ali...
Ficou
atônito.
Berrou
com todos, dizendo que iniciassem uma procura por todo o navio, imediatamente!
O malvado contra mestre foi até a cozinha fingindo estar procurando por lá.
Depois,
disse ao capitão:
-
Capitão, achei! Estava ali na cozinha, dentro do bauzinho da moça.
PAVIO
CURTO surpreendeu-se.
Carmensita
nervosa disse:
- Mas,
como foi parar aí? Eu nunca peguei nisso antes, e não tenho porquê.
O capitão
disse então para Carmensita:
- Tem
certeza? Será que não pretendia ir embora, assim que estivesse em terra,
novamente?
- Não! E
não posso acreditar que esteja desconfiando de mim! É evidente que fui vítima
de alguma trama. Alguém colocou o mapa no meu bauzinho, para me deixar mal com
você! Existe gente no navio, que não gosta da minha presença aqui!
Além
disso, como poderia chegar até a ilha, já estando em terra firme em algum
porto? Não vê que nada disso faz sentido? Se não acredita em mim, não é digno
do meu amor!
- Espere,
Carmensita. Perguntei isso, porque tenho receio que se vá da minha vida. Está
mais do que certa: Alguém aqui tramou para nos desentendermos... E vou
descobrir quem!
Carmensita
analisou os rostos de cada um, para descobrir algum traço de insegurança ou
insatisfação.
Cabisbaixo,
parecia estar sentindo culpa...
Achando
seu suspeito, cochichou no ouvido de PAVIO CURTO, que chamou
imediatamente seu subordinado.
Esse, não
conseguia encarar o capitão. Isso mostrava sua culpa, faltava apenas a
confissão.
O contra
mestre, então disse de cabeça baixa:
-
Desculpe meu capitão! Achei que seu romance com essa moça mudaria muita coisa aqui...
- Ah,
quem pensa que é para decidir por mim? Nunca admiti que alguém se metesse em
minha vida, que disparate!
O contra
mestre aguardava o seu castigo.
A moça
então tomou o seu bauzinho de volta e disse para PAVIO CURTO:
- Tive
uma ideia! Faça com que ele fique sozinho na ilha, tomando conta do local onde
vocês colocaram o tesouro.
Carmensita
disse isso com um ar de ironia, pois queria assistir a reação do homem.
Ele logo
suplicou:
- Não,
por favor! Não suportaria a solidão!
O capitão respondeu:
- Agora
tem medo? Peça desculpas para Carmensita, porque ela foi a vítima da sua
artimanha!
Dirigindo-se
para a moça, o contra mestre disse arrependido:
- Mil
perdões!
- Desculpa
aceita. Mas não volte a conspirar contra mim!
Tudo
resolvido, Carmensita deu as mãos suaves, ao capitão e saíram dali. Deixando a
cargo de seus tripulantes, os olhares de desaprovação para o contra mestre, no
convés.
Passaram-se
vários meses desde aquele dia. Carmensita teve um menino, fruto de seu amor com
o capitão.
PAVIO
CURTO deu o
nome de Santoro, ao seu filho.
Voltaram
à ilha para desenterrar o tesouro.
O capitão
decidiu depois do nascimento de seu filho com Carmensita, que ficaria em terra,
e formariam uma família de verdade, com uma casa à beira mar.
Daria a
parte de cada um de seus tripulantes, depois venderia o navio para comprar a
casa, a mobília, e tudo que precisassem para um lar.
Queria
que Carmensita e o bebê estivessem em segurança.
Mas, ao
chegar à ilha, um bando de outros piratas, estava lá.
O capitão
lutou contra eles, juntamente com seus companheiros...
Enquanto
isso, um dos piratas oponentes, capturou Carmensita e Santoro.
O chefe
dos outros piratas disse para PAVIO CURTO:
-
Entregue seu mapa do tesouro agora, ou essa mulher e o filho morrerão!
O pirata estava
com uma faca no pescoço de Carmensita, enquanto ela segurava o bebê em seus
braços.
Seu
coração acelerou. Jamais se perdoaria se alguma coisa acontecesse com eles!
O pirata
inimigo, tomou o mapa das mãos de PAVIO CURTO, soltando Carmensita e
seu filho.
Ela
correu para os braços do capitão, que a abraçou e beijou o bebê.
Aproveitando
da distração dos piratas inimigos, o contra mestre fora até o local do tesouro
e desenterrara. Pegou o baú com muito esforço, pois era bastante pesado e
arrastou para o pequeno barquinho que veio até a ilha, voltando para o navio
com ele.
Deixou
apenas algumas moedas de ouro no local que antes estava marcado no mapa com o X.
Quando a
tripulação do 'GALERA DOS MARES' voltou ao navio, a grande surpresa estava
lá:
O baú do
tesouro!
Teriam
que partir o mais rápido possível, pois quando os outros piratas chegassem ao
local e apenas encontrassem uns dobrões de ouro, certamente ficariam furiosos e
iriam atrás deles!
Colocaram
as velas ao alto e partiram dali...
Carmensita
agradeceu ao contra mestre, porque agora teria a chance de ter uma vida nova
com PAVIO
CURTO e seu filho, graças à astúcia do homem:
-
Obrigada, dessa vez eu não tenho que perdoar e sim, agradecer...
- Não há
porquê. Afinal, agora estamos quites! Também
levarei a minha parte no tesouro.
- Sim,
todos aqui!
O capitão,
aproveitando a 'deixa', disse então se voltando para os companheiros:
- Agora
mesmo! Vamos repartir tudo, justamente!
Assim, PAVIO
CURTO, Carmensita e Santoro viveram com tranquilidade e segurança numa
casa à beira mar, (sem ele temer pela forca), onde todos os dias poderiam
apreciar o encontro do horizonte com o oceano...
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