domingo, 30 de junho de 2013

ANJOS OPOSTOS




ÉS UM ANJO DE ASAS NEGRAS,
POIS A ESCURIDÃO TE ENCOBRE.
PORÉM, OS OPOSTOS SE ATRAEM:
TENHO ASAS BRANCAS
POIS PARA O LADO DO BEM 
SOU LEVADA...
AINDA ASSIM, CONVIVO COM O MAL QUE HABITA EM VOCÊ.
MAS, TENHO TOTAL ACEITAÇÃO, RESIGNAÇÃO, PAIXÃO E PERDÃO:
ISSO VEM DE OUTRAS ERAS,
UM CARMA  A SER RESOLVIDO...
A MÃO DA FACA QUE FERIU
RECEBE A QUE ESTENDIDA, TE LEVANTA
O PERDÃO SURGIU
MAS COMO TUAS ASAS NEGRAS, CONTINUA NO BREU DO MUNDO
EU, AQUI, ESPERO UM DIA ISSO MUDAR
NEM QUE SEJA POR UM BREVE E ÚNICO SEGUNDO...

FÁTIMA ABREU

quinta-feira, 27 de junho de 2013

FESTA DE ANIVERSÁRIO

"FESTA DE ANIVERSÁRIO"



( ESSE FOI MEU PRIMEIRO TEXTO DE HUMOR, HÁ QUASE 7 ANOS ATRÁS)

Era uma festa movimentada, Toninho fazia cinco aninhos!
Cinco! Era uma meta para ele. Achava que os cinco anos era como se tornasse adulto.
Demorou, mas finalmente hoje era o dia tão esperado!
Os convidados  chegando, e Toninho observava um a um, entrando na casa.
O tema da festa, ele mesmo escolheu: Batman.
O Homem Aranha, estava muito na moda, mas ele preferiu seu herói.
A mãe preparou tudo com muito capricho, não poderia faltar nada: O bolo decorado com o Batman, os salgadinhos, os docinhos, o painel, e por aí vai...
As crianças corriam frenéticas de um lado para outro.
Uma velhinha que passava, levou um tropeção de um garotinho mais afoito que teimava em correr, à sua frente. O esbarrão não foi nada!
O pior ainda veio depois:
A dentadura da velhinha, caiu no copo de um senhor, que acabava de chegar, pegando logo uma
cervejinha para se refrescar.
Quando ele viu aquele objeto em seu copo, gritou apavorado:
_ Que é isso, gente? Agora a cerveja vem com um sorriso?
Todos riram, e a velha nervosa, queria a sua dentadura de volta! Chegou mais perto do senhor e disse:
_ Esse sorriso é meu, queira por favor me devolver?
O homem entregou nas mãos da velhinha e constatou:
_ Senhora, veja se tem mais cuidado, um sorriso não pode andar por aí de copo em copo...
Risada geral! Toninho atento, também riu muito, não da situação, mas da dentadura que teimava em sorrir!
Tudo voltou à normalidade e a música começou. As crianças brincavam de " Dança das Cadeiras ".
Os adultos conversavam num tom alto, por conta do barulho da música...
E naquele burburinho, os salgados foram servidos e o cachorro- quente também.
Uma menina chorava, berrando pela mãe que não estava perto, um menino havia despejado um copo de refrigerante em seu cabelo!
Outro menino retirava docinhos da mesa, escondido;
Brigadeiro e beijinho, ele não resistia...
Sua mãe viu e disse ao seu ouvido:
_ Se não sair daqui agorinha, vai levar um cascudão!
 O menino retrucou:
_ Que tem demais? Ninguém está vendo mesmo!
E levou o cascudão!
Já estava na hora de cortar o bolo, a mãe de Toninho D. Samira, chamou todos para se reunirem em volta da mesa. Quando mandou apagar as luzes, cadê a velinha? Sumiu! Gritou D. Samira:
_ Sumiu, minha gente! A velinha não está mais aqui!
E foi um tal de procura pra lá, procura pra cá...

Finalmente a vela foi encontrada nas mãos de uma garotinha de seus dois aninhos, que teimava de achar que aquilo era para comer, e levava à boca!
A velinha babada foi limpa e pronta para ser usada no bolo. E ainda teve quem dissesse:
_ Ah,esse bolo eu não como.
Depois de tanto alvoroço, vai que esteja com um bicho dentro!
O " Parabéns " foi cantado e Toninho pediu à mãe para cortar o bolo. D. Samira pegou a mão do menino e direcionou para o bolo, quando Toninho disse:
_ Peraí, mãe! Tenho que fazer três pedidos. E ele pensou, pensou e disse:
_ Ah, agora pode!

Cortou o primeiro pedaço do bolo. Fez até um discurso:
Senhoras e senhores convidados, agora já sou um homem de cinco anos, e vou dar esse pedaço de bolo, para quem eu acho que merece...
A mãe esperava que fosse para ela, afinal trabalhou tanto para fazer esse aniversário!
O menino desceu do banquinho em que estava, e disse, voltando-se para o cachorro:
_Toma Luke, você não pede nada para ninguém, então vou te dar esse bolo, por ser tão educado!
D. Samira, muito sem graça, foi distribuindo o bolo restante, na bandeja. Meia dúzia de " gatos pingados ", ainda ficaram bebericando cerveja, mas a maioria das pessoas já tinha ido embora.
A mãe de Toninho começava à recolher tudo das mesas, os copos pelo chão, pratos descartáveis e outras coisas mais, quando Toninho disse à senhora da dentadura:
_ E agora seu sorriso tá parado na boca? A velhinha disse baixinho:
_ Na minha idade, se não ficar, a boca murcha e despenca!
Toninho sorriu sem entender bem e correu para a mãe. Perguntou então:
_ Mãe, a senhora também vai ficar com a boca murcha e despencada, quando ficar igualzinha a " Maracujá de gaveta" ?

FIM

FÁTIMA ABREU

O Grito: Para Não Dizerem, Que Não Falei Da Lua...


 O Grito

Sigo o rumo da vida.
Não sei aonde vai dar...
Só sei da única que coisa,
Que me mantém sobrevivendo:
O sopro da poesia.
Escrever...
Da vontade louca, de exteriorizar,
O grito preso na garganta,
A palavra que não quer mais calar...

Paro por aqui:
A ansiedade, a dor, me consomem
Não sei quanto tempo ainda aguento:
A vida me foi, e é muito cruel.
Nem todos nascem com o traseiro para a Lua...

 Já passei por situações no passado, de 'quase morte'
Mas incrivelmente estava serena, porém, mais forte...
Era jovem ainda...
Hoje estou diferente. Fiquei frágil,
Como cacos de espelho quebrado.

A Lua e o espelho brilham.
Eu, me encontro opaca.

Fátima Abreu


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Inverno





Inverno do aconchego.
Do chocolate quente.
Dos cobertores retirados dos armários,
Há muito guardados...

Inverno: estação das pessoas mais elegantes,
Pois veste-se melhor que antes...
Um friozinho para dormir,
Mas, uma preguicinha ao acordar...

Dias mais longos.
Se for com chuva então...
Melhor ficar em casa,
Curtindo a nova estação.

Uma xícara de café bem quente, 
Com uns biscoitinhos amanteigados.
Um livro lido no quarto.
Um filme agradável para assistir,
E alguém do lado, para tudo isso dividir...

Fátima Abreu

Vendendo e-books para você...

Meus queridos amigos e leitores:
Peço que deem uma olhadinha no link da BOOKESS, abaixo desse texto, onde estão meus livros publicados.
Quem quiser algum deles na versão em  e-book, envie e-mail para:

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BEIJOS E OBRIGADA POR ME AJUDAR.
FÁTIMA ABREU

quinta-feira, 20 de junho de 2013

IDEOLOGIA

 

Artigo

Precisa-se que um comece, para outro vir atrás, hoje em dia...
Recuperou-se então a 'ideologia'...
Há muito esquecida, diga-se de passagem: Décadas na verdade.
A primeira vez, foi quando a ditadura despediu-se: Então os chamados 'cara pintadas' foram para as ruas pedir pelo voto direto em um grito uníssono, de Democracia.
Da última vez que tanta gente se reuniu em lugares diferentes desse país, foi para retirar um presidente do poder... que hoje está circulando pelos ares de Brasília novamente, com novo cargo político.
O povo esquece mesmo. As crianças e jovens de hoje, não são as que viram tudo antes.

Mas precisavam se sentir vivos e fazendo parte de algo novo para eles. Foram então.
Saíram da posição cômoda de serem  meros internautas para fazer uma nova voz surgir.
Mas isso é ideologia? Não, meus amigos.
Isso chama-se aparecer! Por que? Porque não houve em nenhum momento se quer, alguém que estivesse representando todo esse movimento, não havia 'comandante' para esse agrupamento de pessoas.
Vamos dizer, um "LULA", dos tempos passados.

Antes eu estava mais do que a favor, muito embora, eu mesma não possa sair do meu lar para estar no meio disso tudo, por motivos e mais motivos...
Mas depois, percebi que as pessoas estavam vestindo-se de uma ''capa de falsa ideologia, só para dizer:
"EU ESTIVE LÁ!"

Vi isso claramente ontem. Queriam apenas fazer parte da História contemporânea desse Brasil, mas que daqui há algumas poucas décadas será lembrado apenas nos livros didáticos:
"OS DIAS EM QUE O BRASIL ESQUECEU O FUTEBOL E FOI  GRITAR A UMA SÓ VOZ."




 O  Pelé foi a TV, para pedir ao povo brasileiro que esquecesse tudo e se voltasse ao momento que viviam, em relação à COPA DAS CONFEDERAÇÕES.  
Foi criticado (com sutileza) por alguns jornalistas, pois não há de se magoar a maior expressão brasileira do esporte.
 Pelo menos no exterior, estamos com a "bola cheia":
O Brasil  deixou o futebol em segundo plano e foi às ruas!

De alguma coisa serviu: Tirou-se um estigma de país  acomodado.
Mas ideologia não é isso, minha gente.
Foi-se o tempo em que Cazuza dizia na canção: "IDEOLOGIA, EU QUERO UMA PR'A VIVER"
Quem quiser discordar que o faça. Mas tenho direito de expressar minha opinião. Isso é Democracia.

IDEOLOGIA É SEGUIR EM FRENTE E LUTAR PELO QUE SE QUER, COMO NOS "ANOS REBELDES", AQUILO SIM, ERA IDEOLOGIA! EMBORA TENHA CUSTADO A VIDA DE TANTOS, INFELIZMENTE...

Não acredito que alguém queira nesses tempos em que vivemos, tal coisa. Então por favor, vamos parar com a demagogia:
Nada disso foi ideologia.

Fátima Abreu

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Gentileza




Gentileza se encontra em momentos como esse: 
Um menino se encurva,
Debaixo de seu guarda chuva,
Fazendo uma gentileza inesperada,
Para sua possível futura namorada...


Ela escreve em suas costas,
Apressadamente, para que ele não se canse
O que é uma gentileza também, de sua parte...
A chuva caí sem trégua
E as poças d água correm em sua frente
Mas nada é suficiente,
Para  tirar o 'charme' da cena vivida naquele momento...

Fátima Abreu

DIAS DA SEMANA

Boa semana para todos os amigos.
 


 NA SEGUNDA, O DESÂNIMO E A PREGUIÇA GERAL IMPERA...

NA TERÇA HÁ ESPERANÇA DE TUDO MELHORAR...

NA QUARTA, NO MEIO DA SEMANA, JÁ SE ESTÁ.

NA QUINTA, FICA-SE CONTENTE, POIS O FIM DE SEMANA, JÁ É IMINENTE.

NA SEXTA, QUE ALEGRIA!

NO SÁBADO, SE FAZ FESTA COM AMIGOS E FAMÍLIA

NO DOMINGO, DEPOIS DO ALMOÇO, "CAI A FICHA":
PREPARA-SE PARA TUDO DE NOVO...


FÁTIMA ABREU

sábado, 15 de junho de 2013

A FADA QUE GOSTAVA DE LIVROS


( Conto juvenil )

Era uma vasta biblioteca, que o senhor Ernesto Epaminondas tinha. Orgulhava-se dela. Mas como estava com seus 70 anos, achava que em breve, ele se despediria de seu tesouro.
Passava horas incontáveis ali: Esquecia o resto do mundo lá fora...

Sua filha, foi morar novamente com ele e a esposa, pois enviuvara e não aguentava as recordações que sua casa lhe trazia... Na maioria bem tristes, pois cuidara do falecido esposo, anos a fio, pela doença que ele contraíra.
E somente depois da morte dele, foi-lhe revelado por pessoas conhecidas e da família, que ele havia sido noivo por  um bom tempo de outra mulher, mesmo estando casado com ela!
Nessa época, já tinham um casal de filhos. Ah, se ela soubesse disso antes! Pensava...
Teria mudado o rumo da sua vida totalmente!

Mas eram águas passadas...
Fabrícia levou consigo, para morar com seus pais novamente, a filha caçula também, pois os outros filhos já estavam casados.
Seu pai pouco enxergava agora,  a catarata e o glaucoma tomaram conta de seus olhos.
Isso deixara Fabrícia muito triste e preocupada: O que seria de seu pai sem a visão?
Logo ele, que 'consumia livros', adquirira tanta cultura universal  ali, naquela biblioteca...
Fabrícia amava muito seus pais, e não gostava nem de pensar na hora que Deus os chamasse.

O que Fabrícia não sabia, é que naquele local tão estimado por seu pai, residia uma fada.
A fada, vestida como as damas de época, estava certa manhã sobre os livros, quando Fabrícia e sua filha Caroline, entraram na biblioteca para tirar o pó da estante e recolher a xícara de chá que havia ficado na noite anterior, sobre  a mesa.
Mas a fada surpreendida pelos olhares femininos, ficou muito aborrecida e ao mesmo tempo com medo.
Os humanos sempre metiam-lhe certa dose de receio... Eram bem diferentes dos elementais, geralmente mentirosos, invejosos e até violentos, nem asas tinham! Pensava a fada...

Mas Caroline que era cética e que muitas vezes até fria, virou-se para Fabrícia e disse: Deve ser alguma bonequinha nova, em forma de fada, que inventaram. Vovô deve ter comprado para me dar de presente, acha que ainda sou uma menina...
Fabrícia foi até a mesa para observar e ao tocar na fada, (dando um pequeno aperto no braço dela) pode comprovar que era totalmente real, quando ela deu um grito:
_ Ai! Vocês humanos tem sempre que beliscar para saber se é de verdade?
 Caroline surpresa então disse:
_ E não é que elas existem mesmo?

Fabrícia perguntou para a fada porque ela estava ali, em vez de bosques, jardins, florestas...
Ela respondeu que era uma fada fugitiva, queria viver entre os humanos, para conhecê-los melhor, mesmo sabendo de seus terríveis defeitos de caráter!
_ Mas não temos apenas defeitos, fada. Temos virtudes também!
Respondeu Fabrícia.
_ Bem estou aqui entre livros, para entender sua cultura e o que acontece pelo resto do seu mundo, pois o meu, é bem diferente disso aqui...  Seu pai vem aqui e me vê sempre, sabia?
_ Como ele te vê se quase nada enxerga? Ainda mais, sendo tão pequena!
_ Simples: Ele me vê com os olhos do sentimento, pois nutrimos o mesmo amor pelos livros.

Fabrícia e Caroline entenderam então, porque Ernesto Epaminondas, passava tanto tempo ali:
Era um meio de manter-se vivo, sentindo-se bem, pois a energia que a fada passava para ele, era muito melhor do que colírio que seu médico mandava colocar nas vistas...

Um dia a fada foi embora, já havia adquirido muito conhecimento. Uma semana depois, Ernesto Epaminondas, cegou inteiramente. Seu mundo então, caiu.
 A  atitude egoísta da fada, ao deixar a biblioteca, esquecendo do senhor que tanto a queria ali, mostrou que ela não só adquiriu conhecimento: Também defeitos do ser humano, que ela tanto criticava antes...
Não devemos julgar a ninguém. Olhemos primeiramente, para dentro de nós mesmos e vejamos como somos falhos.

Ditado popular: "O macaco nunca olha seu rabo"

Fátima Abreu





sexta-feira, 14 de junho de 2013

2 FORMAS DE FALAR DA MORTE- REEDITADO

                                                                EM PROSA


   A morte é o fato. Nascemos para morrer um dia. O modo como podemos morrer,  é que talvez nos incomode pensar. Tragicamente, é muito triste!
Mas quando se está anos doente, a morte se torna uma bálsamo para o enfermo e para a própria família, ainda que seja difícil admitir tal ideia. 
E sei que muitas vezes é isso que se pensa.  Sou contra a Eutanásia, embora como disse antes, para muitos é um alívio.
  Já quando a vida se é ceifada ainda em tenra idade, os sonhos que essa pessoa poderia ter, somem. Por consequência, os daqueles que nutriam amor por ela, em parte também.
Para muitas religiões ela representa o fim.
Para outras, um recomeço: A alma é imortal!

  Fato é, que se perguntasse a 10 pessoas o que elas acham da morte, a resposta seria unânime: "Não quero falar da morte".
Talvez por esse motivo, as pessoas que vão façam tanta falta: Isso representa que um dia chegará  o seu dia de partir... 
 Saudades daqueles que se foram, amigos, familiares e esses, que sem 'licença' chegaram até nós: Como Chico Anysio, Hebe Camargo, tanto outros que fizeram a sua passagem para o plano astral.

Fátima Abreu 





                                                                   EM POESIA

Nascemos para morrer um dia...

Uma verdade que carregamos por toda vida!
Nascemos para morrer um dia.
Nas voltas que a vida dá,
Resta aproveitar certos momentos:
Vontades, sentimentos...

A morte é um fechar de olhos somente
O espírito vive!
Ainda que para os olhos humanos, esteja ausente...

Ela é um recomeço de onde parou:
Um caminhar novo, uma experiência, para a maioria.
Pois na nova vida, será
Para sua crescente melhoria...

Ainda que pareça triste
Deixar os entes queridos
Cada um terá, um destino a ser cumprido.

Uma colônia, em alguma orbe estará
Para um entendimento maior das coisas.
Uma visão nova de tudo.
Certeza que será, para seu melhor futuro!

A morte existe ainda que nos doa.
Choramos, as lágrimas vertem...
Mas em um novo nascimento para o espírito
Ela é necessária.
Peçamos ao Criador, apenas 
Que essa passagem, seja indolor.

Fátima Abreu

************



VALORES: O QUE SÃO MESMO?



VALORES:

AMIZADE
*AMOR
*SOLIDARIEDADE
RESPONSABILIDADE
*HONESTIDADE
COMPROMISSO
PERSEVERANÇA
*GENEROSIDADE
RESPEITO
* TOLERÂNCIA

COLOQUEI * NAQUELES QUE PREZO MAIS:
APENAS UMA OPINIÃO PRÓPRIA, MAS O LEITOR (A) PODE PENSAR DE OUTRA MANEIRA.

QUERO APENAS LEMBRAR QUE OS VALORES DEVEM SER SEMPRE LEMBRADOS, POIS FAZEM PARTE DOS PENSAMENTOS LOGOSÓFICOS QUE NOS TRAZ SUCESSO E PAZ INTERIOR NESSA VIDA.

O MAIS IMPORTANTE ENTRETANTO, É "NUNCA JULGAR UM LIVRO PELA CAPA"!
CHARLES CHAPLIN ERA ATEU MAS EXCELENTE PESSOA, JÁ HITLER ACREDITAVA EM DEUS, TEVE EDUCAÇÃO RELIGIOSA, E FOI UM LUNÁTICO HOMICIDA!

O IMPORTANTE NÃO É O SER OU NÃO, RELIGIOSO: E SIM TER SENTIMENTOS BONS E VALORES NOS SEU CORAÇÃO.

QUE SERIA DOS PÉS DESCALÇOS, SE NÃO HOUVESSEM QUEM LHES DESSEM SAPATOS PARA OS TIRAR DO CHÃO?

PESSOAS SE COBREM NA CAPA DA RELIGIÃO, E COMETEM COISAS QUE ATÉ DEUS DUVIDA!
MAS HÁ AQUELES QUE MESMO SE DIZENDO ATEUS OU AGNÓSTICOS, REFLETEM TODA  A BONDADE QUE O CRIADOR NOS DEU, AO NASCERMOS.
CERTO É, QUE ALGUNS SE DESVIRTUAM DESSE CAMINHO DE BONDADE...
MAS AQUELES QUE O SEGUEM NÃO PRECISAM NECESSARIAMENTE ESTAR 'ROTULADO' NESSA OU AQUELA RELIGIÃO.

SOU CRISTÃ, SIM, PORQUE CARREGO NO MEU CORAÇÃO ESSE SENTIMENTO QUE O MESTRE JESUS NOS DEIXOU, MAS NÃO PERTENÇO A NENHUMA IGREJA OU RELIGIÃO.

PENSO MESMO QUE ELE, LÁ DE CIMA, ACHA QUE EXISTEM CREDOS DEMAIS POR AÍ...
BASTAVA APENAS O ENSINAMENTO MAIOR SER PLANTADO NOS CORAÇÕES: AMOR AO SEU PRÓXIMO.

FÁTIMA ABREU



BOLO "CAIPIRA" DE MILHO VERDE



INGREDIENTES::

1 LATA DE MILHO VERDE
250g DE MARGARINA OU MANTEIGA
4 OVOS
2 XÍCARAS DE AÇÚCAR
2 XÍCARAS DE MILHARINA ( FOQUINHOS DE MILHO )
1 VIDRO PEQUENO DE LEITE DE COCO
1 PACOTE DE 50 g DE PARMESÃO
1 COLHER DE SOPA DE FERMENTO EM PÓ (QUÍMICO)
1 XÍCARA DE LEITE
***************************************************************
MODO DE FAZER:

Bater no liquidificador os ingredientes, depois colocar em forma untada com margarina e enfarinhada com trigo. Forno quente.
Servir em uma toalha xadrez em cima de uma peneira, para dar o "clima de caipira".

FÁTIMA ABREU

UM DIÁLOGO DE CAIPIRAS- CRÔNICA


*UMA CRÔNICA COM O LINGUAJAR BEM CAIPIRA.

UM DIÁLOGO DE CAIPIRAS

_'DIA CUMADE! O CUMPADE TÁ?
_ NUM TÁ NÃO... FOI CAÇÁ PACA, LÁ PRAS BANDA DO MATÃO...
_ OIA, CUMADE QUE NAQUELAS BANDA, TEM ONÇA PINTADA! O CUMPADE FOI ANSIM MERMO?
_ I NUM É QUE FOI? I EU DISSE PRA ELE: 'HOME, OIA QUE É PERIGOSO'...
_ I QUE FOI QUE ELE RISPONDEU?
_ A ONÇA VEM I EU PEGO ELA DI JEITO, MUIÉ, NUM SI PRIOCUPE... QUÉ ENTRÁ UM POCO I PROVÁ DA MINHA CUMIDA, CUMPADE?
_ OBRIGADU POR MI OFRECÊ DA SUA CUMIDA, CUMADE, MA ANGORA MI VÔ MERMO!
_ ARGUMA COISA QUE EU POSSO AJUDAR, CUMPADE? QUÉ ENTRÁ UM POCO I PROVÁ DA MINHA CUMIDA?
_ ARA CUMADE, EU TENHO QUE ABRI O BUCHO DI UMA ONÇA, QUE CABARAM DE ANCHAR LÁ PERTO DO RIBEIRÃO, DIZ QUE ELA COMEU UM HOMI INTEIRIM!
QUERO VÊ QUIM É O DESINFELIZ, COITADO!
_ MAS O QUE SE TÁ MI DIZENDO CUMPADE? ANGORA TÔ PRIOCUPADA, ARA! I SE FÔ MEU ZÉ?
_ NUM SI MOLESTE CUMADRE, DIZ QUE QUANDO A ONÇA COMEU ENGASGOU CUM UMA CALCINHA DI MUIÉ... O CUMPADE NÃO TEM CALCINHA, POIS É CABRA MACHO QUE EU SEI...
_AI! VALHA-ME NOSSA SENHORA! QUE É O MEU ZÉ!
_ QUE NADA CUMADRE, DEIXA DE BESTERA...
_ É MEU ZÉ SIM, CUMPADE, CAUSA DE QUÊ, ELE LEVOU MINHA CALCINHA SUJA DE REGRA, DISSE QUE IA LEVÁ PRA DÁ SORTE NA CAÇADA...
_ INTÃO SI CONFORME CUMADE, PELO MENOS ELE CUNSIGUIU O QUE QUIRIA: A ONÇA MORREU CUM ELE, INGASGADA CUM O SANGUE DA CUMADE...
_ MÁ I ANGORA, CUMO EU FICO SEM MARIDO, SEM MEU ZÉ?
_ NUM SI PRIOCUPE QUANTO A ISSO, QUE JÁ DOU UM JEITO: PURQUE EU TAMBÉM GOSTO DE MUIÉ SUJA DE SANGUE, I NUM VÔ LEVÁ NADA SEU, PRA DÁ SORTE NA CAÇADA, INTÃO ANGORA DEITA A CABEÇA NU MEU OMBRO I CHORA...
DISPOS EU VÔ MI FARTÁ CUM A SUA CUMIDA...


Fátima Abreu

NOTA:
BASEADO NO DITO POPULAR: QUE O COMPADRE ADORA PROVAR DA "COMIDA" DA COMADRE...

Aqueles Vizinhos, Aquela Casa...

 Conto

Aqueles vizinhos eram bem diferentes. Nada tinham de uma vizinhança dita "normal"...
Chegaram há um ano. A casa estava vazia antes, devido as entradas e saídas de pessoas, que nunca ficavam ali: Podia-se dizer até que o domicílio era enfeitiçado. Poucos chegaram a completar seis meses morando naquela casa. Uma senhora entrou inteira e saiu de muletas, pois quebrara o pé e tornozelo, logo no primeiro mês ali: Caíra da escada que levava ao andar de cima. Foi operada e nunca mais andou normalmente.
Outra senhora ainda mais jovem, teve o banheiro todo entupido de um momento para outro, sem explicação: A sujeira vazou pelo vaso sanitário e foi um caos!
Ela desistiu da casa logo depois de uma conversa nada agradável com o senhorio. Não levou nem quatro meses ali.

Ficou vazia um bom tempo, foi então que esses estranhos vizinhos vieram para ocupar a tal casa.
Chegaram do sul do país. Sem mobília: Apenas bagagem de uso pessoal, um colchão de casal amarrado no alto do carro velho, uma TV pequena, um rádio (que colocavam na janela do banheiro) e sabe-se mais o quê...
De inicio, vieram 3 homens de idades distintas e uma moça dos seus 23/24 anos.
O homem  mais velho era de um  branco rosado (com uns 65 anos talvez), cabelos bem loiros e alto.
Assim dava os traços de sua descendência alemã.

O outro, devia ter os seus 50 anos,dizia-se pai do rapaz e da moça. Era calvo, com uns poucos cabelos grisalhos em volta da cabeça, também alto, (mas nem tanto quanto o mais velho), branco e um olhar terrivelmente estranho...
Sem saber, foi apelidado pelos vizinhos de GARGAMEL, pois parecia muito com esse personagem do desenho animado dos SMURFS.



O mais novo era irmão da moça. Bem era isso que se dizia... Mas na verdade, ninguém sabe se eles eram mesmo uma família. O rapaz tinha cabelos negros, estatura mediana, esguio, entretanto, relativamente bonito. Já a moça, tinha os seus cabelos também escuros naturais, muito branca, corpo bem distribuído (não sendo magra demais), um rosto normal: Nem feia, nem bonita, e mancava de uma perna.

O que mais chamava a atenção, além do sotaque bem do interior da região sul, eram as entradas e saídas desse grupo de pessoas: Horários absurdos, altas horas da madrugada. O ronco do motor do carro velho, no silêncio da noite, denunciava tudo...
Eles não comiam em casa, porque nem fogão ou geladeira tinham. Via-se de vez em quando jogados no lixo, copos e pratos descartáveis.

 A moça de princípio, tinha um jeito aparentemente inocente, de gente do interior mesmo. Vestia-se normalmente com  bermudas  ou calça jeans, blusas e camisetas.
Certo dia, tudo isso mudou:
Ela saiu de casa  vestida como uma "metaleira": Saia e blusa curtas e pretas, cinto de corrente,  cabelo num penteado diferente, maquiagem forte e botas de cano longo.
Mas, o detalhe mais chamativo era: Incrivelmente, não estava mancando!

Essa gente, ia e vinha a qualquer hora:   Muitas vezes, fechavam a casa e viajavam por quinze dias, outras, levavam mais de um mês para voltar...  Era tudo muito suspeito. Numa das viagens, o mais velho não retornou. Voltaram apenas o pai e os dois filhos.

Era como se essas pessoas, escondessem algo... Como alguém podia pagar um aluguel de uma casa, que quase não usava?
Outra coisa: Que trabalho era esse do pai, que não tinha horário para cumprir? Indo e vindo o tempo todo, e algumas vezes em menos de duas horas que havia partido, já chegava novamente...
Por que a filha mudou repentinamente de atitude, parecendo disfarçada e parara de mancar?

Um dia, ela disse à uma das vizinhas que a vida deles era sempre essa:
Quando o pai decidia partir, eles simplesmente iam embora da cidade em que estavam morando... Como uma vida de ciganos? Não. Era outra coisa...

Outro fato também chamou a atenção: Numa casa onde só existe uma calçada de cimento na entrada, como poderia a moça, tirar baldes de terra molhada e escura, de dentro e jogar portão a fora?
Alguém na vizinhança comentou que eles deveriam ser uma quadrilha e aquilo certamente tinha algo de muito suspeito.
Diziam também, que eles poderiam ser fugitivos de um grande golpe dado em uma empresa do sul, onde houve um desfalque...

 O fato é, que da última viagem não retornaram, deixando o carro azul marinho e velho, na garagem. Foram embora afinal de que, seria ônibus ou avião?  E para que deixar o carro?

Estranhos vizinhos, de olhares vidrados, onde estarão?
Há quem diga que eles eram bandidos ou até mesmo ETs  infiltrados  entre nós(!)
Ou seria  a culpa da tal casa enfeitiçada, que a todos mudava?

Vai se saber...
Fátima Abreu

quinta-feira, 13 de junho de 2013

O CASO DO PESCADOR ENGANADO

 (mini conto)

 

O CASO DE UM PESCADOR ENGANADO...

Eram dois amigos pescadores, que viviam no litoral do Rio de Janeiro, em um município pequeno ainda, mas que tinha um encanto devido às lindas paisagens locais e um verdadeiro "prato feito" para os ecologistas...
Esses amigos, eram o Bimbão, ( nome de guerra, pelo tamanho do...) e o outro era Felisberto...
Felisberto ligou cedinho para a casa de Bimbão, e a esposa dele, que acordara muito contrariada com o telefone tocando, disse:
_ O Bimbão não tá não, Beto... Já foi de madrugadinha pra pesca, lá perto da sua casa mesmo...
_ Então tá bem, Clotilde, ele levou o celular?
_ Ah, ele anda grudado no celular! Aquilo pra ele é mesmo que carrapato em cachorro de rua...
_ Tá certo, eu ligo pro celular dele. Obrigado, Clotilde, tchau!
E desligando o telefone Clotilde puxou o lençol, e pensou sozinha, antes de dar mais um cochilo:
_ Um marido igual Bimbão é difícil, bem dotado do jeito que ele é...
Mas se prefere pescar, em vez de ficar na cama comigo, que seja então...
Até quando vou aguentar isso, não sei não...
E assim Felisberto ligou para o celular do amigo:
_ Bimbão, como é que tá o mar hoje? Dá pra pescar ?
_ Ô, que nada! O mar não tá pra peixe não...
_ E o que você está fazendo aí então, se não tem peixe?
_ Olha meu amigo, que na praia não só tem peixe não... Tem coisa melhor ainda!
_ Ora, e o que é melhor que peixe, pra pescador?
_ Mulher! E hoje parece que a praia vai lotar de mulher, com o calor que já está fazendo agora cedo, mais tarde isso aqui vai ficar recheado delas...
_ Mas isso você tem em casa...
_ É, mas a Clotilde eu não conto...
O amigo respondeu então:
_ Olha se fosse você, voltava pra casa, achei a Clotilde bem tristinha no telefone... Você não tá dando conta da sua mulher?
E por um momento, Bimbão parou e pensou:
"Não é que é mesmo? Quantos dias fazem que eu não procuro a Clotilde? Nem eu mesmo sei..."
Respondeu então ao Felisberto:
_ Sabe, acho que você tá certo, meu amigo... Vou pra casa agorinha mesmo, e fazer uma surpresinha pra Clotilde...
_ Isso mesmo! Vai homem! Tchau, e até qualquer hora dessas...
Bimbão pegou o seu jipe e correu para sua casa, para cobrir de carinhos a mulher esquecida.
Mas quando lá chegou, encontrou a cama já desfeita, e um bilhete sobre a mesa, que dizia em letras garrafais:

" BIMBÃO DORMI E SONHEI QUE VOCÊ ESTAVA NA PRAIA, CHEIO DE MULHER EM VOLTA. AGORA SEI PORQUE VOCÊ PASSA TANTO TEMPO NA PRAIA! NÃO É PELO PEIXE, SÃO PELAS SEREIAS!
AGORA APROVEITA BEM DO SEU 'INSTRUMENTO', QUE EU VOU SAIR COM OUTRO, ESTOU DEIXANDO A CASA, CANSEI DE NÃO TER MARIDO PRESENTE, E VOU A LUTA!
MULHER DE PESCADOR,  FICA SEMPRE ESQUECIDA...
DEPOIS NA HORA QUE QUER 'AQUILO', ESQUECE QUE JÁ TEM EM CASA...  PROCURA OUTRAS, ENQUANTO O 'PRATO' MELHOR ESTÁ DEBAIXO DO NARIZ."

E ao acabar de ler o recado da mulher, ele sentou numa cadeira próxima, quase caindo, tonto...
Que golpe recebera! Mas ao repensar tudo, descobriu que seu amigo estava certo, e não reparara na tristeza de Clotilde, ela sentia falta, e aguentava calada! E ele, paquerando na praia todos os dias, e até saindo com algumas mulheres mais novas...
Agora ficou sem mulher, e ela já devia ter notado...
Restou apenas, ligar para o celular dela e tentar se desculpar, fazer com que ela voltasse para casa, mas quando finalmente fez isso, uma mensagem disse:

"No momento não estou, deixe seu recado e eu o incluo na lista, realizo fantasias..."
Fátima Abreu

quarta-feira, 12 de junho de 2013

QUERO VESTIR MEU CORPO, COM TEU CORPO...





QUERO O TEU BEIJO NA MINHA BOCA
QUERO ABRIR A PORTA, E NO QUARTO TE ENCONTRAR...

O MURMÚRIO NO OUVIDO
DIZENDO COISAS QUE INEBRIAM MEU CORPO
QUE PROVOCAM DESEJO LOUCO...

QUERO...
O TEU PEITO COLADO AO MEU
QUERO NÃO SABER DE NADA, QUE ANTES SE DEU...

QUERO VESTIR MEU CORPO, COM TEU CORPO
QUERO ULTRAPASSAR O ÊXTASE DO MOMENTO
QUERO RIR COM VOCÊ, TODO O TEMPO

QUERO...
MAS SEI QUE NEM SEMPRE ISSO É POSSÍVEL...
PELO MENOS, PODEREMOS SEMPRE TENTAR
E UM NOVO MUNDO, SÓ NOSSO, RECOMEÇAR...

QUERO...
O ESCÂNDALO DA TUA VOZ, NO MEU OUVIDO,
OS ACORDES DA TUA BATIDA,
O TOQUE, QUE TÃO BEM SABE DAR,
A REFEIÇÃO POR VOCÊ, PREPARADA
E LEVADA NA MINHA CAMA
COMO SE FOSSE ALTAR...

QUERO...
AS FLORES QUE COLHE SEMPRE PARA MIM
E A MINHA BOCA ESPERANDO PELO TEU BEIJO
QUERO...
SACIAR INTENSAMENTE, ESSES NOSSOS DESEJOS.

FÁTIMA ABREU

EVA ( DUETO )

Eva

Seduz-me, pecadora primeira
Quero-te assim nua, inteira
Embora nome de anjo eu tenha

Preciso-te como bicho e com desejo tamanho,
que perco-me de tantos sonhos
Ao ler tua alma, refletida em teus poemas.


( Gabriel Peers )
************
 Minha alma reflete o bem, que a mim, faz
Dedico-te amor, paixão e algo mais...
Sabes do que falo? 
Da sedução desmedida
Que desde há muito tempo
Nutrimos em nossas vidas.
Anos a fio
Que brincamos, rimos, em palavras de intenso delírio...
O telefone é o culpado!
Fez mais forte essa atração,
De pensar um no outro,
Em desejo e pulsação...
Quero-te, é verdade! 
Imagino momentos de corpos rolando,
Nos lençóis de seda azul,
Nos deliciando...
Mas fica na vontade, agora
Perdemos tempo, meu anjo Gabriel
Preciosos dias ficaram no passado,
Quando juntos, poderíamos ter 
Tudo isso, realizado...
Fátima Abreu

PELO DIA DOS NAMORADOS

 

 

AMOR MAIOR ( DUETO )

Posso sentir o pulsar do seu coração ( MDALVES )
E sentir o meu bater acelerado
Quero sentir o doce sabor da paixão
Quando estiveres ao meu lado

Te amar é me sentir além do normal
É sorrir para a vida e ser feliz
É devolver com bem o mal
É ouvir o que o meu coração diz

Te amar assim ( FÁTIMA ABREU )
É como me perder
Em versos meus e teus
Desse nosso momento de paixão
Assim eu sinto
Meu coração!

Quando o amor se instala
No peito um afago
E beijos espalhados
No coração de quem ama
Só carinho e afeição, se faz sentir
É o que sinto por ti...

Quero nesse sentimento viajar
Num mundo de sonhos embarcar,
Só nesse querer
De ter você...
Fátima Abreu

RELEITURA



Releio meus sentimentos,
São poças d água nesse momento:
Acumuladas no chão
Assim sou eu, nesse 'acúmulo' de desilusão...
Releio minha face:
Não tenho, nem quero usar nenhum disfarce...
Releio apenas  o que vai no coração.
Triste sina, a minha!
De quando em vez, volto na mesma rotina:
Queria reler o meu livro da vida
Mudaria muita coisa, isso é certo.
Embora saiba que o destino tece sua linha,
E contra ele, ninguém pode.
Mas dessa forma, tão frágil quando um cristal,
Sou apenas uma menina.
Tecendo versos para esquecer,
A dor de nada poder fazer...

Fátima Abreu

RAYANE, A FADA

 * IMAGEM RETIRADA DO FACEBOOK


REEDITADO


Numa tarde primaveril, nasceu Rayane. Era um presente para seus pais. Uma criança muito tempo esperada naquele lar simples.
Rayane tinha uma peculiaridade: era um bebê fada.
Para se entender bem essa história, vamos voltar no tempo...

Certo dia, Nicolau e sua esposa estavam a beira do riacho pertinho de sua casa, quando escutaram um pedido de socorro...
Nicolau rapidamente prestou atenção de onde vinha o grito. Ele e sua mulher, Gina, correram até a margem e viram uma linda fadinha se afogando. Rapidamente trataram de puxá-la e tiraram com sucesso a fadinha (de asinhas totalmente molhadas) do riacho. Eles a levaram para dentro de sua casa, e lhe deram um chocolate quente para não ficar resfriada, enquanto suas asinhas secavam para que ela pudesse levantar voo novamente, e retornar para o REINO DAS FADAS, onde moravam todas as fadinhas...

Para se certificarem de que ela estaria bem, foram com a pequena fada até a entrada do Reino, um portal entre os dois mundos: Era embaixo de uma queda d´água, por onde eles também passaram, à convite da fadinha, ela queria que conhecessem sua mãe, a RAINHA DAS FADAS.

Chegando do outro lado da cachoeira, avistaram um mundo lindo de cores, flores e luzes.
Fadas de todas as idades, voavam de um canto a outro, felizes com suas atividades diárias. As mais novinhas brincavam de roda, cantavam alegremente.
Dirigiram-se até o palácio da rainha mãe.
Ao entrar, a fadinha contou para a mãe o acontecido.
A rainha mãe das fadas, disse então dirigindo-se ao casal:
_ Realizarei um desejo, como prova da minha gratidão. Pensem o que mais querem e digam!
Gina e seu marido, só tinham uma vontade, ela então não pestanejou e disse em voz trêmula de emoção:
_ Queremos uma criança, pois não temos filhos até hoje...
_ Que seja, então! A partir desta noite uma criança será gerada pelo amor de vocês, e pela magia das fadas.
Colocou a mão no ventre de Gina, e com sua varinha de condão, tocou-a.
Eles se retiraram agradecendo a oportunidade de ter conhecido o Reino e o presente que viria em breve.
A fadinha acenou com a mão se despedindo do casal, e a rainha lhe disse baixinho:
_ Eles só não sabem que será uma fadinha como você, minha filha...
*********************

Naquela noite mágica a criança foi concebida, e depois de meses, Rayane estava nos braços de seus pais.
Ela crescia bonita, saudável, feliz para alegria do lar. Mas ao longo do tempo, os pais perceberam que ela tinha a magia das fadas, pois realizava pequenos 'encantamentos' apenas com o pensamento!
Aos 15 anos, ela pediu ao pais, que deixassem que vivesse com as fadas, pelo menos por um tempo, para adquirir mais conhecimento.
Eles ficaram tristes com o desprendimento da filha, e Nicolau respondeu:
_ Rayane, você é a luz dessa casa, além do mais, é menor de idade e tem que viver conosco. Não deixaremos que se vá, e eu e sua mãe, ficamos tristes com esse seu pedido...
_ Está bem, papai. Foi só uma vontade, mas entendo. Desculpem-me por isso.
O assunto foi encerrado ali.
Mas, aos 18 anos, as asas de Rayane, surgiram inesperadamente. Ela não poderia mais esconder de outras pessoas, sua identidade de fada, pois já se via o volume nas roupas que vestia...
Foi quando ela voltou ao assunto:
_ Mãe, pai, acho que terei que ir até o REINO, porque preciso que a rainha mãe, me oriente... Não posso viver entre vocês como fada, seria convertida em objeto de estudo. Temo que desta vez eu tenha mesmo que partir, pois não há outra solução.
_ Vá Rayane. Já é maior de idade, siga seu caminho. Deixe que seu coração te guie e achará a entrada do Reino, embaixo da cachoeira. Nós ficaremos aqui, aguardando notícias suas.
Os pais a abraçaram. Gina deu-lhe um xale tricotado, de presente, para cobrira as asas, antes da partida.
Acenaram na porta da casinha para a filha, que já ia dobrando a estradinha que levava ao riacho...
****************

Rayane passou pelo portal e se encantou com o que viu, tal qual seus pais, na única vez que estiveram ali.
Uma fada criança veio recebê-la, e levantando-a pela mão, Rayane com o impulso, realizou seu primeiro voo, deixando o xale cair no chão...
Ficou felicíssima, com tal acontecimento!
A fadinha a levou até o palácio. Quando Rayane adentrou, viu a rainha mãe das fadas no seu trono. Fez uma reverência e disse:
_ Rainha, sou Rayane, a filha de Gina e Nicolau. Vim até aqui, porque considero meu lugar agora, minhas asas nasceram.
_ Sei quem você é, minha filha. Te acompanho desde o nascimento, no meu espelho mágico, que me mostra o que eu quiser... Sabia que viria.
_ Oh, se é assim obrigada por deixar ficar.
_ Rayane, fique, aprenda tudo e siga seu coração.
Ela fez nova reverência, e seguiu com a fadinha que a trouxera, para saber onde ficaria acomodada...
*************
Meses se passaram desde esse dia.
Rayane aprendera as canções de magia das fadas, a voar sem medo, ganhou sua própria varinha de condão... Mas, dentro de si, uma saudade dos pais batia forte!
Foi ter com a rainha novamente:
_ Rainha, estou aqui quase um ano, sinto falta de meus doces pais... Peço permissão para voltar para casa. Mas o problema, é o mesmo de quando aqui cheguei: Minha asas...
_ Vá, filha. a partir de agora, não terá mais asas. Quando voltar, conhecerá um bom rapaz, se casará e terá uma filha, mas não se preocupe: Ela não será fada, como você...
Dito isso, tocou as asas de Rayane, que sumiram instantaneamente!
Ela agradeceu e deixou o choro cair, mas era de felicidade!
As fadinhas, fizeram uma roda em torno de Rayane, cantando em despedida...
Ela atravessou o portal da cachoeira, desta vez com o coração aliviado: Podia viver com seus pais sem medo.
A rainha deixou os poderes de fada com Rayane, para que ela realizasse pequenos desejos e ajudar quem precisasse nesse mundo de cá.
Nada é por acaso...

Fátima Abreu

Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=197627#ixzz1We6wuUGG
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O CENTAURO E A CORÇA ( CONTO )

"O CENTAURO E A CORÇA"






Na Grécia antiga, de seres mitológicos incontáveis, vivia uma corça encantada. Antes havia sido humana, mas Zeus, pai dos deuses do Olimpo, castigou-a por ter se apaixonado pelo belo deus Apolo.



Apolo então com pena da moça, deu um lugar nos campos, onde poderia ficar a salvo dos caçadores. Passaram-se cinco anos desde então.



Um dia, um grupo de centauros chegou até aqueles campos. Estavam procurando lugar para armar um acampamento.



A corça ficou com medo, mas decidiu ficar escondida para saber o que acontecia. Era uma época de conflito entre centauros e humanos.



Acenderam uma fogueira, depois de se estabelecerem no local. O chefe dos centauros chamava-se Tales. Era forte e cativante! Foi esse o pensamento, que passou pela cabeça da corça...



Ela então resolveu voltar para junto de suas companheiras, as outras corças que viviam por ali, antes que fosse descoberta!



No dia seguinte, o líder dos centauros foi explorar o novo território. Chegou ao lugar onde as corças dormiam, e já armava seu arco, quando escutou uma voz:



_ Por favor, não nos faça mal!



O centauro ficou boquiaberto! Como uma corça poderia lhe falar?



Ele então disse:



_ Quem é você, e como pode ser isso,como está falando?



_ Sou uma corça agora, mas antes fui humana. Estou assim por um encantamento de Zeus.



_ E as outras, também são corças encantadas como você?



_ Não, apenas eu. Cuido delas.



_ Fique tranquila. Não vou fazer nenhum mal à vocês. Volto amanhã para conversarmos mais um pouco, você deve se sentir bem só, pois não fala com ninguém aqui!



_ Está bem, obrigada!

E assim surgiu uma grande amizade entre eles.



A corça desenvolveu um sentimento que nunca havia sentido antes. Tentava não pensar nisso, porque era impossível de realizar tal sentimento, presa naquele corpo: amava Tales de todo coração!



Certo dia, Tales demorou. A corça ficou aflita e foi procurá-lo. Descobriu que ele havia sido ferido gravemente, em combate com os humanos. A corça então, entrou de fininho dentro da tenda onde estava o centauro. Pegou uma faca que estava sobre a mesa, e cortou sua patinha, deixando sair um filete de sangue, que passou sobre o ferimento.



Rapidamente a ferida fechou-se!



É que seu sangue encantado, curava qualquer ferimento! Tales abriu os olhos e viu a fiel amiga ao seu lado. Disse-lhe que um dia iria recompensá-la por ter salvo sua vida.



A corça disse que não precisava e se foi, com medo de que fosse descoberta pelos outros centauros. Tales sentiu uma coisa estranha, algo novo...



Não conseguia parar de pensar na corça! Descobriu-se apaixonado!



Na manhã seguinte, foi procurar a corça. Precisava lhe dizer o que se passava em seu coração... Ele disse para ela que sua alma se enchia de alegria, ao vê-la!



E que estava muito apaixonado por ela.



A corça ficou em estado de choque!



Afinal, ele também estava amando, assim como ela...



Ele decidiu que iria fazer algo para que a corça voltasse à ser humana, mesmo que para isso, tivesse que ir ao Olimpo.



Voltou então ao acampamento para realizar um tratado de paz com os humanos, delimitando o território. Assim, sua única preocupação seria desencantar a sua amada!



Nesses dias, a corça adoeceu. O centauro foi procurá-la e a encontrou muito mal.



Ele pediu à Afrodite, que ajudasse a curá-la e que conseguissem realizar o amor que tanto sentiam um pelo outro. Como a deusa do amor, poderia negar?



Aqueles corações estavam apaixonados! Sendo assim, disse que os ajudaria, mas que seu pai, Zeus, não poderia saber disso.



Foi quando um grande trovão abalou os céus. Era Zeus que chegava. E disse em tom austero:



_ Como queriam fazer segredo de tamanha coisa?



Afrodite então disse ao pai:



_ Pai, eu não poderia deixar de ajudar a esses dois enamorados...



_ Eu já castiguei essa jovem por muito tempo. Já que não está mais amando meu filho, Apolo, vou libertá-la do feitiço!



E assim, com um sopro forte, a corça transformou-se em uma linda jovem loira! A moça agradecida, chorava! Um choro de alívio e de esperança para o futuro...



Um futuro, em que Tales também participaria, afinal, era para isso que desejava ser humana novamente: para viver seu grande amor!



E assim, o casal uniu-se para sempre...



A desigualdade não tem lugar, quando o amor fala mais alto!

FÁTIMA ABREU FATUQUINHA

Mais Uma Fábula De Gatinhos...

( Em prosa poética)

           (REEDITADO PELO DIA DOS NAMORADOS)

QUEM TUDO QUER, TUDO PERDE...

A gata miava insatisfeita
Não queria passar a noite sozinha
Esperava o gato vir da gandaia
NA CASA DA VIZINHA...

A gatinha sofria com as andanças do gato
Gato safado!
Que de bobo, não tinha nada
Se virava aqui ali, pela madrugada...

E de pulo em pulo, de telhado em telhado
O gato safado, tornou-se enamorado
Achou uma gatinha carente
Sem afeto, sem amor
E o gato não era fácil
Jogou com seu jeito sedutor...

A gatinha de casa
Ficou sabendo
Da outra gatinha carente
Como termina essa fábula?
Exigem do gato, uma solução...

De ser amado pelas duas gatinhas
Ele garboso que é, está contente com a situação!

Ninguém sabe, o que vai acontecer ainda
O gato safado, quer com as duas ficar
Mas as gatinhas não querem esperar
Ele tem que decidir o que fazer
E as gatinhas deram um ultimato:
Ou ele decide, ou vai sofrer...

Afinal, gato guloso
Engasga com a espinha!
Acaba ficando sem nenhuma gatinha...
Fátima Abreu

Néctar De Flor





Néctar De Flor

Dedos sobre o teclado
Tocam canções mudas:
A escrita promove isso...
Os toques, podem ser envolvidos pela ansiedade
De expressar o pensamento...


Versos tão íntimos
Quase como um aperto no peito
Um nó na garganta
Um botão de rosa,
Que suavemente desabrocha...

Néctar de flor,
Jardins de pura poesia:
Mente e sabor.
Homem & Mulher
Os dois lados do ser...
Sem precisar nada dizer.

Fátima Abreu


terça-feira, 11 de junho de 2013

Lua Madrinha Dos Enamorados...

MADRINHA LUA

 

 

Lua de prata
Lua de São Jorge
Lua dos amantes
Lua de mel
Lua brilhante
Lá no céu...

Lua Madrinha
Tão tua
Tão minha...
Abençoa os enamorados
Com teu brilho
Encantado...

Lua, nua
Eu, tua
Lua brilha
Lua madrinha
Lua, simplesmente...
Abençoa do alto
Nossa gente!

Lua azul
A minha cor
Lua, fortaleça o nosso amor...
Fátima Abreu

segunda-feira, 10 de junho de 2013

100 TONS DE VERMELHO


(REEDITADO HJ)

O DOCE, AGORA É AZEDO
NÃO VEJO TONS COLORIDOS
DESENCANTO, DESAPEGO.
CINZA.
MAS NÃO CINQUENTA.
APENAS UM.
GABRIEL, AMIGO DE ANOS JÁ,
ME DISSE OUTRO DIA,
QUE TENHO 100 TONS DE VERMELHO!
TALVEZ SIM,
SE A PAIXÃO ARDENTE,
 É O QUE CONTA MAIS EM MIM...

MAS MESMO SENDO DESSA FORMA,
VEJO O CINZA NA MINHA FRENTE...
AH, QUEM ME DERA SER MAIS FELIZ!
MAS ACHO QUE ESTAMOS AQUI PARA ISSO:
POR EXPIAÇÕES,  MISSÕES, RESGATES...
E TONS DE CINZA,
NOS CIRCUNDANDO PELA VIDA A FORA...

PREFIRO ENTÃO ME APEGAR NO QUE GABRIEL DISSE,
E TER MEUS 100 TONS DE VERMELHO.
AFINAL, O DESEJO AINDA É, MEU COMPANHEIRO...

FÁTIMA ABREU