Sinfonia da Chuva
E nos acordes da chuva sobre o telhado, o ruído forte, que não deixava músicas externas serem ouvidas, ultrapassando suas escalas, se ouvia o plim, plam, plum...
Cada vez mais forte!
Outrora o medo me invadia, com tal sinfonia... Contudo, ao teu lado uma segurança eu sentia!
Mesmo sem perceber, sua proteção ao segurar minha mão, me fazia sorrir em meio a fria sinfonia.
Agora já sinto a chuva caindo intrépida, mas, de forma diferente:
É um desaguar dos céus, lavando ruas e batentes.
Chuva, só te peço: Não aumente essa grande sinfonia!
Não destrua casas e avenidas, pontes, tampouco as vidas!
Grande fonte caída dos céus, apenas molhe e deixe florir campos e plantações; todavia, deixe apenas doces melodias, nos acordes já falados, da chuva sobre outros telhados...
Fátima Abreu Fatuquinha
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