quinta-feira, 5 de junho de 2025

Todos os "Ãos" que Suporto...





Abrir o coração aqui é mais fácil.

Ninguém fará nada além de ler o que escrevo.

No meu mundo real, não poderia dizer o que vai no coração...

Julgariam.

Eu me sinto numa prisão colocada por certa situação.


Eu, que sempre quis a liberdade, estou presa, com asas cortadas.

Eu, que sempre quis dizer o que penso, se disser, corro o risco de ser mal interpretada.

Muitos não compreenderiam, outros, até me dão razão.

Mas, o fato é: E o que tenho aguentado até então?

Não significa nada, é só doação?


Fátima Abreu Fatuquinha


OBS: Ainda bem que existe o BTS! É o meu refúgio e alegria.

ESSES HOMENS SÃO ANJOS EM FORMA HUMANA!



Ainda Sobre "Conexão", Meu Novo Livro


Personagens: 

Tobinho, carioca.

Lupita, mexicana.

Sr. Kim, sul coreano.

Palesa, sul africana.

Nico, advogado bem sucedido, italiano.


"Nada daquilo fazia sentido num mundo onde a lógica e padrões encutidos na mente do coletivo planetário, se fazia presente... 
Todavia, fios invisíveis são tecidos pelo destino, pelo caos, pelos carmas anteriores, assim, costurando os mundos, e fazendo com que qualquer lógica caia por terra."

"Efeitos Borboleta" são circunstâncias finais de atitudes e ações.
Cada personagem desse livro, tem seu próprio microcaos.
E através disso, abre-se o caminho para algo maior: A mudança de padrões.

A conexão entre as pessoas se dá todos os dias; não se percebe, mas, existe.
Aquele dia que você conhece alguém que muda toda sua história, é um exemplo disso.
Muitas vezes você perde seu horário normal do cotidiano, para isso acontecer. 
Tudo é consequência do caos, e do efeito borboleta que se segue...










Meu livro novo, fala da união de 5 pessoas depois que entram em coma e se conhecem no plano astral nesse período. Uma forte amizade se instala. Descobrem que tinham laços maiores do que pensavam...
E depois disso, ao acordarem, aparece a vontade de se reencontrarem no plano físico.
O desafio é que cada um vive em partes diferentes do globo.
Contudo, a força de vontade é maior e dão um jeito...
Esse encontro tão esperado, faz mudar cada uma dessas pessoas e também acaba influenciando na vida de seus familiares.
Essa é a trama de CONEXÃO. Te convido a conhecer! 
Clique no link e vá direto para a página no Clube de Autores, onde está mais essa minha obra de número 32.




Poema para "Conexão"

Desde muito tempo as almas se conheciam...
Dia e noite, noite e dia.
Um  dia eram parentes, algumas vezes inimigos, outras vezes, casais...
Em algumas vidas havia paz. 

Destinos cruzados em cada encarnação, para se aprender cada lição!
Cinco "estrelas" que se juntaram em certo momento crítico, fora do plano físico;
quando o caos se tornou a verdadeira porta para a solução.
Um suspiro no Éter, uma brisa na Terra.
Caminhos que se cruzaram novamente, e os levou ao perdão.

Essa é a verdade da "Conexão": Fios invisíveis que nos ligam, mesmo sem saber. 
Destinos cruzados e tecidos, caminhos a se percorrer...

Fátima Abreu Fatuquinha






terça-feira, 27 de maio de 2025

Meu Livro de Número 32- "CONEXÃO"

 



Sinopse

Cinco pessoas, viviam em seus “mundos

diferentes”, até ficarem em coma.

Cada uma entra nesse estado, em locais,

épocas, e com faixas etárias distintas.

Elas se encontram no plano astral (extra

físico) e formam uma amizade além do que

poderiam imaginar se estivessem

acordadas, vivendo normalmente suas

vidas...

Quando começam a despertar, existe a

vontade de encontrar novamente aqueles

com quem conviveram nesse período

crítico.










Clique no link abaixo:


https://clubedeautores.com.br/livro/conexao-7



Este livro recebeu uma dedicatória ao grupo de k- pop BTS.




                          Personagens do meu livro, com imagens geradas por IA:


                                                       
                                                      Palesa, a sul africana

                                                 
                                              Lupita, a mexicana e sua família


                                             Sr. Kim, o sul coreano e sua esposa



                                                   Aqui, o Sr. Kim e a filha


                                   Tobinho, o menino carioca com a mãe, Ângela


                                                       Tobinho com sua tia Rita


                                    
                                    O advogado italiano, Nico, e sua companheira Celeste



Esse mês de maio,  fiz aniversário dia 19.  O bolo foi em homenagem ao BTS, assim como a dedicatória do meu livro.








Categorias

Reencarnação, Espiritualidade, Esoterismo, Amizade, Literatura Nacional, Ficção e Romance, Família E Relacionamentos, Drama, Ciências da Religião







segunda-feira, 5 de maio de 2025

BTS, O COBERTOR E A BRISA





Os ventos mudaram o rumo.

As noites estão mais insones ainda...

A boca continua seca.

No apanhado geral, os cacos espalhados se seguram, numa cola de emoções.

Há o refresco daquela brisa...

O acolhimento que preciso. Meu mundo paralelo.

Os sorrisos vindos de longe.

A música que me consola.

A viagem que faço, enquanto fecho os olhos e suspiro em seguida.

Até quando eu viver, os amarei.

Até quando eu for dona do meu sentir, o amargo fica doce, com o meu amor pelos sete.

BTS, a minha alegria.

O jarro quebrado e colado por eles.

O cobertor que me aquece, e a brisa que me refresca.


Fátima Abreu Fatuquinha para o BTS






terça-feira, 22 de abril de 2025

Eu, Assim, Sem Segredos...





Eu não gosto da noite.

Eu não gosto de dias nublados, ou de chuva muito forte.

Eu não gosto de nabo.

Eu não gosto de ser obrigada a ir onde não quero.

Eu não gosto de manipulação.

Eu não gosto de fingimento, tampouco de mentiras.

Eu não gosto de filmes violentos ou de terror.

Eu não gosto de tempestades.

Eu não gosto de facas.

Eu não gosto de bichos peçonhentos, ratos, morcegos e insetos.

Eu não gosto de ser pressionada por alguém.

Eu não gosto de perguntas que abalem minhas emoções.

Eu não gosto de ser cobrada a fazer algo, porque não cobro nada de ninguém!

Eu não gosto de pessoas que tenham vícios.

Eu não gosto de pessoas que falem coisas negativas o tempo todo, como doenças...

Eu não gosto de gente rica.

Eu não gosto de lugares chiques, onde eu possa me sentir "um peixe fora d´água"...


********


Eu gosto de me manter segura em casa.

Eu gosto de decidir sem interferências alheias.

Eu gosto de dias ensolarados.

Eu gosto de crianças.

Eu gosto de lugares de bela natureza.

Eu gosto de árvores, plantas e flores.

Eu gosto de golfinhos e baleias, aves, peixes ornamentais e grandes felinos.

Eu gosto de sinceridade (até um limite que não machuque).

Eu gosto de café, vinho tinto suave, chocolate e sexo.

Eu gosto séries fofinhas sul coreanas (doramas).

Eu gosto de filmes de ficção científica, aventura, comédia, natalinos, romance e mistério. 

Eu gosto de BTS apaixonadamente!!!

Eu gosto de azul, lilás e verde.

Eu gosto de bossa nova e MPB dos anos 70, 80 e 90.

Eu gosto de jazz e blues.

Eu gosto de olhar o mar. Mas, não gosto de entrar nele.

Eu gosto de dizer "TE AMO" e ouvir também.

Eu gosto de ser elogiada verdadeiramente; sem bajulação.

Eu gosto que digam que ainda pareço mais jovem, do que minha idade atual.

Eu gosto de pessoas boas de verdade.

Eu gosto de Artes, Física Quântica, História Geral, Mitologia Greco-Romana, Mistérios da Antiguidade...

Eu gosto de ficar de mãos dadas, assistindo algo com meu namorado.

Eu gosto de expressões de carinho para comigo. E gosto de fazer o mesmo, com quem tenho apreço.

Eu gosto de saber que me lêem; sejam nos meus livros, ou mesmo aqui no blog.

Eu gosto de ajudar no que eu puder, ser útil, sem extrapolar! Porque não sou esponja, para assimilar os problemas de todas as pessoas que me procuram.


*******


Eu sempre gostei dos livros, porém, hoje estou sem paciência para ler. Estou mais para escrevê-los.

Eu sempre gostei de caminhadas, porém, hoje não posso fazer isso com grandes distâncias como antes, por ter problemas nos pés.

Eu sempre gostei de gravar vídeos cantando ou dançando, porque isso me faz bem. Porém, hoje em dia não me sobra tempo para tal coisa.

Eu sempre gostei de dar aulas online, dos cursos de terapias complementares, porém, a falta de tempo

(novamente) desde que meus pais idosos vieram morar comigo, me impossibilita...

Eu sempre gostei de falar muito sobre assuntos que domino; porém, hoje em dia, são poucas pessoas que entendem e gostam deles.

Eu sempre gostei de roupas estilo "Bo-Ho", mas, atualmente são caras, e não dá para eu bancar isso.


********


Eu sempre quis ir a um KARAOKÊ e cantar tudo que sei.

Eu sempre quis jogar boliche.

Eu sempre quis ser reconhecida como uma autora que quebrou tabus (me refiro à escrever muitos anos sobre sexualidade).

Eu sempre quis que certo passado fosse esquecido, desde 1981 até 2016, ficando desse período, só as boas lembranças.

Eu sempre quis a liberdade, que é a coisa que mais prezo!

Eu sempre quis a saúde.

Eu sempre quis a paz e o amor.

Eu sempre quis que as pessoas encontrassem a felicidade e que o mundo fosse outro: Como o que falei acima, também respeito e igualdade entre as nações.

Eu sempre quis que as religiões não tivessem conflitos.

E para finalizar, eu sempre quis que a Humanidade fosse restaurada, como no projeto inicial da Criação.


Fátima Abreu Fatuquinha













sábado, 29 de março de 2025

Sol da Minha Madrugada





Minha filha Cathy outro dia me disse que ninguém mais lê blogs. Nossa conversa não se referia exclusivamente a esse meu. E sim, de modo geral. 

Ela disse que isso se perdeu, com as redes sociais atuais; citou o Intagram.

Eu tenho (ainda) o Facebook, embora só compartilhe coisas do Instagram; ultimamente, comecei a postar coisas no Threads, também da Meta.

Mas, isso não é como meu Blogger aqui.

Aqui é minha casa, como sempre digo. Só eu moro aqui, e recebo as visitas de pessoas que escolheram ler meu conteúdo.

Não importa se nas redes sociais vigentes, milhares de pessoas olhem os perfis uns dos outros...

Na minha idade seguidores não importam. Quantidade não diz que é qualidade!

Se alguém vem aqui periodicamente, já fico contente.

Aqui posso ser eu mesma, dizer o que quero. 

Ah, e não me incomodo com um monte de coisas que nas redes sociais teria que passar...

Poucos são os que tem coragem de comentar esse ou aquele texto que faço.

Não me importo com isso. Como muitos de meus contos e poesias teve em sua maioria cunho erótico ou sensual, natural que leitores mais reservados não tivessem coragem de dizer o que acharam.

Nas postagens que faço desde 2010 aqui, teve vários leitores que fizeram comentários em épocas diferentes. Mesmo que de poucas palavras.

Mas, hoje sei através da minha filha, que os blogs caíram por terra...

Enfim, e para finalizar deixo mais uma poesia, para não perder o hábito:


Sol Da Minha Madrugada

Você, sim você, que não sabe da minha existência!

É o sol da minha madrugada.

O cobertor sobre meu corpo quando ele arrepia de frio ou desejo.

O fogo que me toca, e me deixa quente.

Um sorriso seu, e já é o bastante!

Sol da minha madrugada.

Aquele que me acolhe quando choro, sem imaginar que está fazendo isso.

Meu mundo pararelo.

Meu refúgio.

Quando vejo suas fotos, meu sorriso se abre.

Meu humor melhora.

Quantas pessoas perto, e não fazem o mesmo efeito?

Só você, meu sol.

Ninguém me alegra tanto!

No teu sorriso largo e branco, o meu acalanto...

Nesses dias conturbados, de saúde meio complicada, é a minha felicidade plena, no meio da madrugada.

JHope, Hobi, ou Hoseok não importa como te chamam...

Vai ser sempre o meu solzinho que brilha sempre, tirando minhas mágoas.


De: Fátima Abreu Fatuquinha

Para: JHOPE DO BTS

quinta-feira, 27 de março de 2025

Reflexões do Dia, em Forma de Poesia.




Talvez os dedos com artrose não sejam bonitos.

Mas, ainda mantém anéis, enquanto derem para passar...

Os cabelos brancos pintados e repintados, são a única e maior vaidade, nesse começo de terceira idade.


Nunca pensei que isso afetaria tanto, minha vida.

Achei que a idade aumentando, fosse uma coisa tão natural, que suportaria.

Ledo engano.

Não gosto mais de olhar meu semblante no espelho, me dói.

Uso filtros nas fotos; é o que me faz suportar, a imagem que hoje tenho.

E mesmo que digam: "Ah, são marcas do que viveu. Essa é a prova que chegou bem até aqui."

Só que para mim, nada disso adianta. Eu me percebo, e a opinião dos outros não conta.


Eu tenho minhas dores emocionais, e não há quem mude isso, com simples palavras ao vento...

Tenho meu próprio sentimento!

Aqui é minha casa na web, sou dona, e faço o que quero nesse espaço.

E se mil e uma vezes, eu tiver que falar do que sinto, farei isso.

Seja por alegria ou lamento.

Por neve ou fogo.

Por rosas ou espinhos.

Por tempestades ou bela natureza.

Ainda assim, serão minhas palavras, em poesia; com ou sem beleza.


Dói envelhecer. São como espinhos na rosa.

Dói saber que você não tem mais a pele firme. Rugas aparecem.

E quando um elogio vem, você se revigora de alguma forma.

O ego é um pouco massageado...

E um brilho novamente reaparece nos olhos.

Dói não ouvir também o tal do elogio.

Você algumas vezes espera, e ele não vem...

Coisas que tem que se aprender a aceitar.

Ainda que doa e não esteja bem.

No ônibus te dão lugar...


Enfim, a saúde é o maior problema nesse processo todo.

Você não é como antes em todos os sentidos.

E aí aparecem as dores, e com ela, uma imensidão de remédios, consultas e exames.

Quando olha ao redor, vê mais bulas de remédio, do que livros em sua casa.

Triste saber que se gasta mais dinheiro com saúde, do que com coisas que te dariam prazer ou lazer.

E para terminar esse meu desabafo pela enésima vez sobre esse assunto:

A única coisa que me faz ficar calma, é me apegar na música, dança, escrita; e também videos da minha "boy band" favorita:

BTS!

Com eles volto a ser adolescente. 

Eles são o meu buquê, a hora da alegria no meu viver.

Ainda que eles estejam em outra terra além mar, volto intensamente a amar.


FÁTIMA ABREU FATUQUINHA




quarta-feira, 19 de março de 2025

A Mente Flui...

 As rochas não são tão duras quanto parecem.

A água vem e faz sua erosão.

Buracos fundos ou rasos, mas, fazem estrago ...

E a mente  cria pensamentos bons ou ruins, depende...

É preciso se firmar para não cair.

Qual árvore centenária, que as raízes profundas a seguram em meio ao vento de tempestade!

As águas dos oceanos retêm seres marinhos desconhecidos ainda.

E o mar dos pensamentos, cria novas situações.

A paz vem em um dia, ou numa noite.

O turbilhão se acalma.

A mão para de tremer ao sobressalto das emoções.

A  mente flui.

O mar toca as rochas, as ondas espumam na areia da praia.

Tudo está nos conformes da natureza.

Só passar os olhos no entorno, e encontrará beleza.

Não se desespere pessoa!

A dor e o sorriso não são sua exclusividade.

Bilhões no planeta sofrem e riem também.

De uma forma ou de outra. Rico ou pobre.

Nossos karmas são queimados na vida que estamos.

O que mais posso dizer?

O resto você mesmo vai ponderar, leitor (a)...

Um dia escolheu estar aqui.

Sua escola planetária.

Os mesmos céu e mar, de outrora.

A mesma areia pelo litoral.

As rochas no mesmo lugar de sempre.



Alguma variação no ambiente.

Afinal, as décadas vem e vão...

Fátima Abreu Fatuquinha 



sábado, 15 de março de 2025

Insones Madrugadas

 Tem dias que o meu corpo quer o seu.

Minha boca anseia pelos teus beijos.

Quero sentir o toque dos teus dedos sobre o meu corpo...

Razões que me deixam sorrir, pensando em realizar o que a mente faz sonhar...


Dias que teve início tanto tempo atrás...

Dias impossíveis e que agora não tem como, mais.

Ainda posso imaginar meu corpo pequeno sobre o seu ou vice versa.

A exposição máxima da nudez entre lençóis, e a certeza de estarmos sós.

Os beijos e carícias se repetindo, as mãos se entrelaçando enquanto a cavalgada continuava....

Doces sussurros de paixão encubada por anos.

E saber que continuo sua dona e musa, me deixa ainda mais excitada .

Coisas que penso, em insones madrugadas ...

Fátima Abreu Fatuquinha



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

JHope, Meu Solzinho!


O meu solzinho, a minha vidinha, o meu coração todinho para ele!

Quero tanto que ele seja feliz sempre!

Vamos ao poema então, como homenagem simples a quem me faz muito feliz:


O sol brilha no horizonte.

É uma luz que tem o seu 

sorriso como marca.

Desbrava minha mente, trazendo calmaria.

O meu sorriso é maior quando te vejo.

Fico tão feliz mesmo antes triste, pois você tem esse poder!

E como pura magia, você se torna minha estrela guia.

Meu céu, maior que apenas o sol. 

Você é um desses anjos em forma de gente, que vem para o planeta fazer a diferença!

Seja abençoado em cada dia que viver, com saúde, paz, amor e tudo mais que quiser ...

Eu te amo de forma transcendental.

Não sei explicar como alguém do outro lado do mundo, transpondo oceanos e a 12 horas no meu futuro, embala numa sinfonia linda o meu coração!

Não me conhece, não imagina o meu ser. Mas, eu como Army só tenho amor a te oferecer!

As flores são como você: 

Nascem para encantar e presentear as pessoas.

E como a flor que é, eu queria poder sentir seu perfume(dizem que é muito cheiroso) bem pertinho de mim.

 Acariciar seus cabelos sedosos, rodear seus lábios com meus dedos, para que não fale, apenas sentir o momento...

Coisas que imagino, contudo, se perdem no vento.

Talvez na próxima vida eu te conheça pessoalmente, nesta agora, peço que apenas possa te ver nos sonhos de noite.

Ainda não aconteceu.

Porém, como você é dono da esperança, eu continuo querendo...

Uma noite, um sonho, um solzinho chamado Hobi, me conhecendo.

Fátima Abreu Fatuquinha para JHope do BTS.








quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Sentimentos


 

Flores caem no chão.

Não duram muito na água também...

Por que tirar do ambiente natural então?

O homem polui em nome do progresso.

Lança bombas na esperança da paz...

Por que isso, se  bem nenhum traz ?

As pessoas hipócritas fingem ser quem não são.

Isso em nome de sobrevivência na sociedade em que vivem.

Por que isso, se máscaras caem como as flores no chão?

Eu não mostro a tristeza.

Embora quem me conhece sabe.

As dores em mim foram tantas, por todos esses anos...

Mas, o sorriso se faz necessário e presente.

Por que esse poema então?

Para abrir sentimentos que começaram nesse  ano.

Esperando que dor se transforme automaticamente em mais alegria.

É meu desejo intenso todos os dias...

Fátima Abreu Fatuquinha

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Brisa 2

 O Natal passou, e hoje, 31 de dezembro de 2024, eu só tenho que agradecer porque mesmo tendo tido um ano bem difícil, coisa que eu não tinha há um bom tempo, consegui vir digitar esse texto.

No dia 30 de novembro novamente passei pela quase morte, e como ainda não era minha hora, estou aqui.

Acho que a vida me testa o tempo todo. Nem todas as pessoas tem essas experiências, será que tanto karma anterior foi queimado nessa vida atual?

Enfim, sofrimento foi o que não me faltou nessa vida, mas, tempos bons eu também tive, como sete anos tranquilos desde 2017. Já 2024 foi o ano que voltou a dar problema...

Contudo, me agarrei ao BTS,  o grupo sul coreano que me ajudou mesmo sem saber, a passar por 2024 sem derreter em lágrimas. Apenas duas vezes tive que chorar, tirar a capa de forte, para não explodir!

Fechando o ano no blog:


Ventos não se me são agradavéis hoje em dia.

Somente brisas levando o calor embora...

Choros interrompidos por falta  de tempo até para chorar, fizeram parte do meu ano.

Porém, a motivação vinda do outro lado do mundo, onde já é 2025, deixou meu coração acalentado.

Os meus queridos do grupo que aprendi a amar imensamente desde janeiro de 2023: BTS!

Que o calor que me deram quando eu senti o frio da tristeza, cheguem à vocês nesse inverno no hemisfério norte.

Que esse calor que vem do coração acolham como cobertor, cada momento que vocês como seres  humanos fraquejarem, com as intempéries da vida.

Amo saber que vocês existem. E que estão abaixo das mesmas nuvens que eu, do outro lado do mundo.

E mesmo quando aqui é dia, e aí e noite, eu sei que estão a 12 horas no meu futuro, e isso me conforta imenso!

Gratidão às suas famílias que criaram não somente pessoas talentosas e lindas, mas, 7 anjos na Terra!


Fátima Abreu Fatuquinha

Para o BTS




quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Vestia Azul- republicado

                                                                      Imagem de Damian


Vestia azul
Um tom entre o marinho e o anil
Azul, como o céu e mar
Como seus olhos
Cecília desnudava-se agora:
Puxou o laço que segurava o vestido.
Ombros de fora,
Costas nuas.
Um olhar perdido no mar à sua frente,
E a certeza, que por mais que estivesse cercada de gente,
A solidão a perseguia...
Não era branda como o azul que antes vestia,
Era cinza, como um fim de madrugada;
Amarga.

Fátima Abreu

O Poder de Cecília- REPUBLICADO


Noite fria de Cecília.
Saíra do 'Casarão' para dar sua volta habitual da noite, antes de seus amigos e novos convidados chegarem.
O sobretudo estava guardado na entrada da taverna, onde entrou.
Um garçom veio atender-lhe solícito. Ela olhou-o e pediu apenas um martini, pensou melhor e mandou vir outro.
Ao chegar a bebida, disse ao rapaz:
_ Sente-se e tome o martini.
_ Senhorita estou de serviço, não posso beber.
_ Comigo pode. Ninguém fará nada contra você.
_ Não, senhorita. Serei mandado embora.
_ Sente-se. Sou a dona desse lugar. Não me conhece, porque deixo tudo nas mãos do gerente.
_ Oh, desculpe-me; sendo assim, posso ficar tranquilo.

Ela olhou aqueles profundos olhos castanhos escuros, que à meia luz pareciam negros como a noite...
O rapaz emudeceu ao olhar fixo de Cecília.
De súbito ela perguntou:
_ Como se chama?
_ Adrian Ferris.
_ Então Adrian Ferris, quer sair daqui e ir para minha casa?
_ Como assim, senhorita?
_ Sim ou não? Somente isso.
_ Mas a senhorita há de convir, que mal nos conhecemos...
_ Será meu convidado de hoje, para minha reunião entre amigos que estará começando às 22:00hs.  Quer ou não?
_ Bem se é uma reunião entre amigos, irei sim.
_ Arrume suas coisas, vamos já. Falarei com o meu gerente para liberá-lo agora.
_ Ok, vou trocar de roupa no vestiário.
Levantou-se e seguiu para o final do corredor. Cecília o seguiu com os olhos.
Terminou o drinque e foi até o gerente.
Disse altiva:
_ Amanhã você o substituí por outro. Esse é meu, de agora em diante.
O gerente assentiu e nada disse. Sabia o poder nas mãos daquela mulher. O que ela queria na vida, conseguia.
A única coisa que não obtinha, mesmo cercada de gente nas suas empresas, vida social e amores, era escapar da terrível solidão da alma.

Fátima Abreu

* CECÍLIA É  A PERSONAGEM PRINCIPAL DO MEU LIVRO:
A Trilogia do "Círculo"

CECÍLIA, A BELA DAMA- republicado


  

Cecília, a Bela Dama

(reeditado para esse blog, essa prosa poética sensual)

Vinha em sua desmedida sedução,

Vestida em trajes discretos,

Mas, insinuantes...

A dama, para encontrar amantes.



Quem diria, quando horas antes estava,

Recepcionando executivos, democratas...

Uma dama de estirpe, nobre!

Mas que entregue aos seus mais febris devaneios,

Transformava-se em meretriz,

E de um instante a outro

Mudava, como se fosse um papel de atriz...



Em seu gingado fogoso

Descia a rua, na sua aventura...

Como 'caçadora de homens', se portava,

E seguia assim, por toda a madrugada...



Um carro abriu a porta,

Convidando-a a entrar

Ela não se fez de rogada

E a saia, começou a levantar...



Postou-se em cima do homem desconhecido,

Sem vergonha alguma!

E beijou-o ardentemente...

Sentou-se sobre ele,

Seguia em frente...


O homem, já não se aguentava,

Ao ápice, chegava...

Ela desceu a saia,

Arrumou-se: passou mais batom nos lábios

Saiu do carro e acenou ao desconhecido...

Sua caçada, por essa madrugada,

Já estava realizada!



Na manhã seguinte,

Tinha que estar bem cedo em seus compromissos!

Nada disso seria mudado,

Apenas, se dentre os homens que estavam em seu escritório,

Algum despertasse a ninfomaníaca que era,

Tendo uma relação clandestina,

Com a mulher que se fazia de 'santa'

Mas daria uma boa 'cafetina'...



Pois nas artes do amor,

Seria a maior mestra!

Deixando as prostitutas em segundo plano,

E fazendo a sua própria festa...



Fátima Abreu


NOTA:
CECÍLIA- A personagem principal da:
A TRILOGIA DO "CÍRCULO"


Going My Way?, pin up, Greg Hildebrandt


Nathalie e Diana*- REPUBLICADO

                                                              Pintura de Michael  G.

 http://letras.mus.br/julio-iglesias/1171960/

Republicado


Nathalie recebera esse nome, por sua mãe ser fã de Julio Iglesias e dessa canção em particular.
Teve uma infância boa na Espanha, mas a família mudou para o Brasil, quando entrava na adolescência.
Ela perguntou à mãe:
_ Por que o Brasil e não outro país latino, onde se fala nossa língua?
_ Porque lá temos família. O idioma se aprende rápido e fácil.
_ Ouvi dizer que o português é uma língua complicada, tem palavras em demasiado...
_ Aprende-se!  Ademais, seu pai já vai para se empregar por lá, com a  recomendação de seu tio.
_ O que há de se fazer? Vou começar a separar minhas coisas.
_ Sim, faça isso; partiremos em uma semana.

Nathalie  virou-se e foi na direção de seu quarto. Parou ao entrar, para olhar cada detalhe de onde passara todos os momentos de sua vida até então.

Mudaram-se finalmente: Novo continente, novas esperanças...
 Tudo dera errado entretanto...

***********************


Enquanto trabalhava no bar, Nathalie pensava:
O quanto uma decisão precipitada pode levar uma pessoa?
Estava trabalhando ali  para ganhar seu sustento, desde que sua mãe ficara viúva e recebia uma pensão diminuta, que mal pagava as contas básicas...
O pai morrera de doença grave, seis  anos atrás, logo que mudaram para o Brasil.
A mãe resolvera ficar. Não voltaria para sua pátria derrotada.
Nathalie terminou os estudos do secundário, mas a faculdade ficou para trás.
Precisava ajudar  a mãe a se manter no novo país que estavam.
Trabalhava de noite em um Piano's Bar, e fazia um curso técnico de enfermagem durante o dia, para ter uma profissão séria.

Nathalie lembrava da Espanha como se tivesse saído de seu país naquela semana... Eram essas lembranças que  a motivavam seguir em frente. Assim que terminasse seu curso, trabalharia duro fazendo plantões em clínicas particulares, porque essas pagavam relativamente melhor que o serviço público, até que depois de juntar um bom dinheiro na caderneta de poupança, viajaria para visitar sua Espanha querida e quem sabe, conseguir um emprego por lá de enfermeira?
Sabia que não seria fácil: Afinal, a Espanha estava em crise como toda a Europa, e seu diploma de enfermagem não valeria por lá, mas ela tentaria fazer um exame que validasse o seu.

Planos! Mas nada disso se dera. A mãe desenvolveu a síndrome do pânico depois de passar por dois assaltos no Rio. Outra vez ficou em meio a um tiroteio entre a polícia e marginais na rua onde passava.
Por último, fora outro tiroteio, em uma passarela da Avenida Brasil.
Mudaram-se de município para outro relativamente mais calmo e ficou tudo mais difícil para Nathalie, que agora estava mais distante do curso e do trabalho. Levava mais tempo para ir e voltar para casa.
A mãe  sentia-se solitária...
Nathalie tinha um olhar triste, como dizia aquela música tão bem interpretada pelo seu compatriota...

Resolveu esquecer de vez seus sonhos de voltar à terra natal. A Espanha ficara para trás, além do oceano e seria apenas cultivada em suas memórias dos tempos de meninice.

Nathalie lia uma poesia, enquanto não chegava os primeiros fregueses do bar:

Lágrimas De Outrora

Morremos aos poucos desde o dia que nascemos
O maior desgosto de viver, é a certeza disso acontecer.

Um nó na garganta inseparável do ser humano
Palavra muda.
Há dor, mesmo que se tenha em volta, algum amor.

Não é minha culpa, os desatinos de outros,
Mas, pago por eles...

O nó a que me referi, são lágrimas sentidas
Vindas de uma tristeza, de nada ser mudado em minha vida....

Escrevo então.
Essa é minha única auto ajuda.
Bastava apenas ter um ouvinte aos meus queixumes!
Mas o analista se paga.
O amigo, escuta de coração.
Pena, não ter um ombro que possa chorar minhas mágoas!
Os gritos se calam.
Permanecem mudos na garganta.

O nó só se desata, quando coloco as palavras no papel.
Dizem que faço drama.
Que culpa tenho eu?
A vida escreve nossa novela particular...
Apenas escrevo,
Não posso me revoltar.

Fátima Abreu


**************


Nathalie aproximou-se de Diana.
Notara que a mulher que havia lhe pedido um martini, parecia estar aérea, perdida mesmo...
Pode reparar também que Diana estava muito bem vestida, sinal que tinha uma vida sem problemas financeiros; bem diferente de Nathalie...

_ Olá! Sou Nathalie, a moça que lhe serviu o martini no bar, ainda agora, lembra-se?
_ Ah, olá. Desculpe-me, é que estou um pouco 'avoada' essa noite, zonza... Não sei na verdade, nem por onde andei... Quando vi, já estava entrando aqui no Piano's Bar.
Adoro jazz e blues,  e fui atraída para este lugar. Meu nome é Diana, como a deusa do Olimpo, sabe...
_ Quer alguma ajuda Diana? Que lhe chame um táxi, talvez...
Pois acho que não está bem; seria melhor voltar para casa, não?
_ Sim, sim... Acabando meu  drink, e depois dessa música que está tocando, voltarei para casa.
 _ É melhor. Chamarei um táxi assim que queira, ok? Não sei porquê, mas gostei de seu jeito, parece que já a conhecia antes. Mas sei que é improvável: Afinal, mal tenho amigas, a não ser, as moças do meu curso de enfermagem...

_ Escute, Nathalie: Gostaria de fazer amizades, pelo que vejo. Quer juntar-se ao meu grupo social? Chamamos de "Círculo". Reunimo-nos na casa de minha amiga, Cecília.
_ E como é esse grupo, o que fazem?
_ Bem, temos como via de regra, a amizade acima de tudo. União mútua, em todos os sentidos. Um ajuda o outro, seja no que for. Além de...
_ Além de?
_ Sexo. Fazemos isso também, com quem quisermos do grupo: Tempos novos... relacionamentos abertos, sem culpa. Amamos uns aos outros, sem ciúmes. Mas, se isso é obstáculo para você, esqueça minha proposta...
_ Bem, Diana, na verdade sou virgem ainda, acredita? Em pleno século XXI, uma mulher de  vinte anos, que nunca teve intimidade com ninguém, apenas uns namoricos que não deram em nada, além de uns beijos mais quentes e uns 'amassos'... E há gente, que pensa que mulheres como eu, que trabalham em bar, estão à disposição de qualquer um que aparecer... Pode até acontecer com a maioria, mas, comigo não.
_ Nossa! Realmente nunca conheci uma moça dessa idade, ainda virgem. Então, não está mais  aqui quem falou. Esqueça tudo.
_ Deixe seu número de telefone comigo, Diana. Se um dia eu mudar de ideia, te ligo, ok?

Diana sorriu levemente e escreveu no guardanapo de papel o número de seu celular. Era mais interessante dessa maneira: Porque se Nathalie, simplesmente colocasse o número ditado em seu telefone, seria apenas mais um, na lista de contatos... Entretanto, faz parte da sedução, um número anotado displicentemente em um guardanapo, isso ela aprendera com  Lana, não com Cecília...

Diana retirou o colar de pérolas que emoldurava seu pescoço, e deu-o para Nathalie, como  se fosse um presente de amigas, de muitos anos... De início, ela não quis aceitar o presente, achando precipitado tudo aquilo...
Mas, Diana a convenceu, dizendo:
_ Fica lindo em você, Nathalie. Serve para loiras, tanto quanto, para morenas.   Não se preocupe, tenho outros em casa.

Passada  meia hora de conversa, Nathalie então chamou o táxi, a pedido de Diana.
Nathalie virou-se já na porta, retornando ao bar, para olhar o táxi levando aquela  morena tão bonita, mas, visivelmente problemática...

Não tardou muito e Diana recebia a ligação:
Foi no dia em que Nathalie completava 21 anos...


Fátima Abreu

*Ambas personagens estão no meu livro:
 A TRILOGIA DO "CÍRCULO"
Peça já o seu:
fatuquinha@gmail.com






DIANA - CONTO SENSUAL- Reeditado- REPUBLICADO





 18 ANOS!



DIANA


As estradas eram curvas, os declives abismavam o caminho.

Mas nada disso transformava a vontade de estar lá...

Diana queria encontrar uma nova forma de viver:

Ser diferente do que toda vida foi...

Era essa sua meta agora, ser ela mesma.

Sem ter que agradar à essa ou aquela pessoa.

Os pensamentos eram meio distorcidos, com algumas lembranças do seu passado. Muita coisa ela queria esquecer. E assim, ela dirigia pela estrada, movida em suas memórias, dando força para uma nova história...

Diana ainda tinha o frescor em sua face, embora sua vida não tenha sido nada fácil, ela não criou as rugas, que muitas vezes o sofrimento acarreta.

Os cabelos com raízes brancas, ela disfarçava com uma tintura, afinal eram poucos para os seus 46 anos... Seu corpo estava bem:

Gostava de caminhar pela manhã, embora algumas vezes, fizesse isso também pela tarde. Com uma alimentação sem gorduras e com muitos legumes e verduras, algumas frutas que ela gostava, equilibrava o organismo e mantinha seu corpo dentro do peso e com boa forma.

Uma lágrima desceu, ao escutar no CD do carro, a música que adorava:
Mas, que sempre chorava ao ouvir... Incrivelmente, não guardava o nome da música, mesmo tantos anos ouvindo...

Tocava fundo em sua alma sensível, aquela melodia: Fazendo a pele toda arrepiar.

Diana era forte para muitas coisas, já para outras, era tão "derretida" quanto manteiga no fogo.

A sua maior característica, era falar muito: Até seus amigos e familiares achavam que era uma verdadeira "matraca".

Ela não achava isso, simplesmente sentia necessidade de falar tudo que lhe vinha na cabeça e comentar tudo que observava.

Quando assistia a um filme, gostava de comentar todas as coisas que lhe chamava a atenção, mas, nem todas as pessoas partilhavam do mesmo interesse...

Era uma observadora da natureza, das pessoas que transitavam pelas ruas, da vida em si.

Em alguns momentos era bem dispersa e parecia não se ligar no que estava a sua volta, era como se fosse duas pessoas em uma.
Uma mulher de princípios, como:

Caridade, honestidade, tolerância, paciência...
Ao mesmo tempo, com sua personalidade dúbia, era também sedutora, luxuriante, gostava dos prazeres da carne, muitas pessoas nem imaginavam isso, apenas algumas sabiam da sua voracidade para o amor...

No seu ciclo de amizades, sabiam que ela era uma batalhadora, uma pessoa que havia sofrido muito no passado, com família, muitos problemas de saúde e financeiros...

Apesar do sofrimento e das muitas lágrimas que derramou por anos a fio, ela era bem alegre, expansiva, comunicativa...

Estava sempre disposta a brincar com as crianças, dar um bom conselho a alguém, ajudar seu semelhante.

Assim Diana vivia, e sempre procurava ver o lado bom de cada coisa que lhe acontecia na vida, dizia sempre:

" SEMPRE EXISTE ALGO QUE SE APROVEITE, ATÉ NAS PIORES SITUAÇÕES ENCONTRAMOS ALGUMA LIÇÃO "

Diana tinha muitas amizades em todos os lugares onde já havia residido, mesmo em bairros que passava por algum motivo, sempre tinha a simpatia de alguém:

Pelo fato de ser muito comunicativa, até em filas de banco, supermercado, ela arrumava uma nova amizade.

Diana repensava a vida, a cada segundo que passava ali, dirigindo pela estrada...

Tinha arrependimento de alguns relacionamentos que tivera antes, reais e virtuais.

Pensava em recomeçar do zero absoluto.

Quem sabe nessa nova cidade, para onde seguia agora, encontraria alguém que a amasse de verdade, não apenas desejos carnais passageiros?

Tinha essa esperança dentro do coração, e mais uma lágrima caiu pelo rosto, quando lembrou o quanto já foi infeliz e que agora desejava muito encontrar a felicidade, mesmo que fossem em pequenas doses...

Sabia que ninguém no mundo é feliz em tempo integral, afinal, esse mundo é de expiações, e não foi feito para "tirar férias infinitas".

Diana tinha um lado espiritual bem aguçado, e era mesmo uma pessoa que tirava das próprias tristezas e dissabores, uma nova forma de se redimir de pecados anteriores.

Era sensitiva, e tinha sonhos que revelavam uma mensagem a ser decifrada, outras vezes, premonições...

Ainda presenciou em vários momentos, pelo decorrer dos anos, alguns fenômenos paranormais...

Quando seu lado de fêmea sedutora vinha à tona, sabia que era uma reminiscência de uma outra vida, onde possivelmente fora uma cortesã...

Aliás, outros fatores a faziam pensar assim.

Diana seguia calma e atenta ao trânsito na estrada, mesmo com tantos pensamentos e lembranças na cabeça! O feriado já se aproximava, e o número de veículos era agora bem maior que os dias de costume.

Ela encostou em um posto de gasolina, para abastecer seu carro, antes que parasse por falta de combustível.
Resolveu sair um pouco para a loja de conveniências, para comprar uma garrafinha de água mineral e um saquinho de biscoitos de polvilho que adorava.

Quando saiu do carro para fazer isso, a porta bateu em um homem que vinha na mesma direção da loja, e ela muito sem jeito, pediu desculpas, porque certamente o havia machucado.

O homem tinha mais ou menos a mesma idade dela, dava para perceber... Era muito alto, e ela se sentiu uma "formiguinha", perto dele.

Ele a olhou diretamente nos olhos e disse:

_ Deixa estar, não houve nada.

_ Mas, a porta bateu nas suas pernas... Não está doendo?

_ Nada! Imagine se isso iria machucar, não se preocupe.

Estou indo para a loja ali, você também?

_ Sim, vou comprar umas coisas.

_ Então vamos andando, assim te conheço um pouquinho...

_ Ah, sim, está bem, vamos...

Diana não sabia ainda, mas estava diante do amor de sua vida.

************************************************

Diana e o homem que acabara de conhecer dirigiram-se para a loja do posto de gasolina, e adentraram o recinto em uma conversa bem animada, falavam sobre banalidades do dia a dia...

Diana era muito faladeira, mal parava para respirar, e já engrenava em outro assunto. Ficou sabendo que o nome dele era Fernando, e por coincidência, ele também estava se dirigindo para a mesma cidade que ela:

Só que a trabalho, tinha sido transferido da capital para lá.
Diana observou melhor o homem, e reparou como era atraente, másculo, bem diferente desses metro sexuais que existem hoje em dia espalhados por aí, que raspam os pelos do corpo.

Ele não, era visivelmente bem viril!

Conversaram mais um pouco, enquanto Diana chupava um sorvete de coco, que era o seu preferido.

Ela não sabia, mas, o estava excitando, dando aquelas lambidas no sorvete, movendo a língua em golpes para lá e para cá...

Foi quando ele chegou mais perto, quase sentia-se a respiração, e perguntou para Diana:

_ Quanto tempo vai ficar por lá?

Ela respondeu com um olhar distante, fixo em um ponto, como se estivesse em um transe:

_ O tempo que for necessário para a minha felicidade...

Fernando não entendeu bem a resposta:

De que felicidade ela se referia? Decidiu não perguntar, afinal, mulheres tem dessas coisas, são misteriosas às vezes...

Observando a mão de Diana, notou que não havia aliança, e aí sim, resolveu arriscar:

_ Não é casada, não tem aliança... Ou é, e não usa?

_ Sou viúva, por esse motivo não uso, estou "solteirinha da Silva".

Nesse momento, ele olhou para o decote bem ousado que ela usava, e reparou nos seios fartos que ela tinha. Diana percebeu o olhar guloso de Fernando mas fingiu não ter notado...

Sua mente rapidamente fantasiou alguma coisa a respeito, mas, de uma 'balançada' na cabeça, se fez pensar em outra coisa, porque se assim continuasse, certamente ficaria excitada...

Ela era dessas mulheres bem quentes, que ficam excitadas facilmente, e quando percebia estava com a calcinha úmida.

SEMPRE ACONTECIA COM DIANA!

Fernando olhando bem nos olhos de Diana, pediu o número do celular dela e também deu o seu. Queria que retomassem o contato, e pudessem marcar alguma coisa para fazerem juntos, como um cinema e depois um jantar informal. Quem sabe, simplesmente saírem para conhecer os pontos turísticos da pequena cidade que iriam morar...

Com esses argumentos, ela então pegou um guardanapo de papel anotou o número, e em seguida, deu um beijo marcando com seu batom. Entregou à Fernando dizendo:

_ Seria fácil apenas anotar o número no seu celular... Mas, prefiro à moda antiga, deixando a minha marca para você, tome...

Ele pegou o guardanapo de papel e levou ao bolso da jaqueta que vestia, dizendo em resposta:

_ Gostei disso, assim, toda vez que pegar no guardanapo, lembrarei desses seus lindos lábios.

Diana nada falou, apenas dirigiu-se ao caixa para pagar o sorvete, e as outras coisinhas que havia comprado, quando ele passou a mão pelo seu ombro e disse:

_ É por minha conta.

_ Acabei de te conhecer, não precisa fazer isso.

_ Você que pensa que acabamos de nos conhecer, para mim, já somos íntimos há tempos...

*********************************************************************

Havia passado uma semana desde que Diana conhecera Fernando.
Ele ainda não havia ligado, deveria estar bem ocupado, se estabelecendo na nova cidade, pensava Diana...

Ela mesma, ainda acabava de arrumar a casinha que havia alugado bem no centro da cidadezinha, perto da praça principal. Lá podia ver o movimento de ir e vir das pessoas, isso a fazia se sentir bem viva!

Diana já tinha seus planos elaborados na cabeça:

Abriria seu negócio com o passar do tempo, por hora, pediria um empréstimo no banco, para poder comprar os produtos que iria revender...

No começo, seria em reuniões nas casas das clientes. Depois, conforme entrasse lucro real, ela alugaria uma loja bem ali no centro mesmo, pertinho de sua casa...

O sonho de ter seu próprio SEX SHOP, seria então realizado. Faria palestras nessas reuniões, divulgando os produtos, seu uso adequado, a higiene, e daria dicas também:

De como as clientes poderiam fazer para agradar seus parceiros, e tirar uma relação desgastada da rotina.

Disso Diana sabia bem, ela seria certamente a pessoa mais indicada para falar de mulher para mulher.
Uma vez, pensou até em fazer um programa de rádio, sobre o tema da sexualidade, sedução, do sexo de maneira geral...

Faltou oportunidade para isso. Quando estava pensando sobre o assunto, se pegou lembrando de Fernando quase que instantaneamente.

Diana tinha ficado louca de vontade de tê-lo em sua cama.

Entretanto, não daria o primeiro passo: Ele teria de procurá-la, afinal, foi quem pediu o número do celular, então ele que ligasse!

Diana não aguentou o calor que passava pelo seu corpo, liberando o desejo que tomava conta de si...

Decidiu que na manhã seguinte, iria ao banco tomar as providências para o seu empréstimo, para se ocupar logo com alguma coisa, do contrário, só pensaria em Fernando e no sexo que gostaria de fazer com ele...

Assim, levantou-se cedo, tomou seu café e foi para o banco.
Lá chegando, não acreditava em que seus olhos viam: Fernando!

Era para lá que havia sido transferido, muita coincidência mesmo.

Logo que ele a viu, foi em sua direção para cumprimentá-la, com um sorriso bem largo nos lábios.
Diana achou aquele sorriso, o mais lindo que já havia visto em alguém!

Ele deu um beijo no rosto dela e Diana retribuiu. Disse então, para satisfazer a curiosidade:

_ O que uma mulher tão linda, veio fazer aqui?

_ Bem, o "linda" é por sua conta, mas, vim até aqui pedir um empréstimo ao banco, para abrir meu negócio. Quero me ocupar com uma coisa de que gosto. E também ter uma renda extra, além da minha pensão.

_ Sim, claro! Venha até a minha mesa, trataremos disso e de outras coisas também...

Diana o seguiu até a mesa, e sentou-se enquanto ele trazia um copinho de café para ambos.

_ Bem, vamos ao que veio: Que tipo de negócio quer abrir e de quanto precisa mais ou menos?

_ Vou abrir um SEX SHOP, no inicio, informalmente, fazendo minha freguesia aos poucos. Depois, em uma loja, aqui no centro da cidade. Precisaria de uns dois mil para começar.

_ Tem coragem? Um SEX SHOP, aqui? É uma cidade pequena Diana, poderia ficar mal vista! Tem gente preconceituosa e puritana, nesses lugares pequenos...

_ Não ligo para isso, quem quiser gostar de mim, que seja do jeito que sou. Só entrará na loja, quem realmente estiver interessado...

_ É realmente uma guerreira! Além de linda, como disse antes. Mas, que seja! Te concedo os dois mil, e só assinar os documentos que vou imprimir, depois de você dar seus dados para o cadastro.

_ Ok, agradeço muito Fernando.

_ Não agradeça, faz parte do meu trabalho. Gostaria sim, de ter um tempinho para poder te conhecer melhor, vamos combinar no fim de semana?

_ Sim, claro! Para mim está ótimo. Pode ser no sábado, que acha?

_ Muito bem, feito então! No sábado eu vou te pegar em casa. Copiarei o endereço do cadastro e vou bater lá...

_ Sim, qualquer dúvida me liga. Você ainda tem o número não tem?

_ Evidente querida Diana! Só não liguei antes, por pura falta de tempo mesmo. Ainda estou cuidando das coisas, colocando tudo nos lugares, na casa que o banco alugou para mim.

_ Sei como é, eu também acabei de arrumar tudo ontem.

_ Não pude deixar de notar que você adora decotes ousados, Diana.

_ É gosto sim... Valoriza o colo.

_ Isso! Você fica linda com esses decotes. Imagino como seria dentro deles...

_ Hummm, assim você me deixa...

_ Louca? Então é como estou: Louco de vontade de ter você, desde que te conheci lá no posto de gasolina.

_ Ah, era tudo que eu queria ouvir de você!

_ Mesmo? Que bom então... Teremos um ao outro, quem sabe, no sábado mesmo? Vamos deixar as coisas acontecerem...

_ Sim, isso mesmo, deixar rolar...

Diana assinou os papéis, deu um beijo suave em Fernando, virou-se e saiu do banco com o sangue quente:

Quanto ainda teria que esperar até sábado?

*********************************

Diana e Fernando chegaram à chácara, que era verdadeiramente encantadora, bem ao gosto de Diana:
Com muito verde, ar puro, cascatas, doces tradicionais como de mamão verde com coco, doce de leite caseiro, além de compotas deliciosas de goiaba.
Os doces estavam expostos em prateleiras da lojinha da chácara, tudo bem artesanal, cobertos com paninhos xadrez e atados com fitas.

Até o café, era torrado e moído na hora! O aroma embriagava Diana, que era realmente doida por café! Havia também um alambique para quem gostasse de beber. Com direito à carne seca com mandioca frita, para acompanhar a "caninha".

Nada escapava aos olhos observadores de Diana, que estava encantada com o lugar escolhido por Fernando.

Dirigiram-se à recepção, para pegar a chave do chalé que já estava reservado.

Ao entrar, Fernando fez questão de por Diana no colo, como um noivo em lua de mel. Dessa forma, ele acabara por conquistá-la de vez.

Fernando fez uma pergunta, assim que a colocou no chão novamente:

_ Quer tomar o banho mais inesquecível da sua vida, Diana?

_ Sim, cavalheiro. Como seria esse banho diferente?

Retiraram a roupa um do outro, e foram ao banho, em uma banheira já cheia de sais, com muita espuma.

Ficaram ali, um acariciando o outro, e Fernando lavava os cabelos cor de chocolate de Diana, como se cuidasse de uma criança...

Ela nunca tinha tido em toda a sua vida, tanta "devoção" de um homem:

Nem do falecido marido, nem dos homens que teve depois dele...

Realmente estava se sentindo valorizada por ele. Isso a deixava feliz, com tal atitude.

Tentava retribuir tanta atenção e carinho da mesma forma. Eles estavam se sentindo, como dois adolescentes que acabavam de descobrir o amor.

Depois desse "banho de carinho", colocaram o roupão e foram para a varandinha, saborear os quitutes feitos no fogo à lenha, em panelas de barro.

Comida tipicamente caseira, do jeito informal que tanto Diana gosta: Porque "frescuras" de cardápios que não se sabe nem traduzir o que é, nunca foi o seu forte...

Comiam conversando animados, e de vez em quando, ele lhe dava uma garfada na boca. Diana retribuía, colocando colheradas de doce em compota na boca dele...

A sintonia era surpreendente! Quem visse, diria que era coisa de novelas.

De mãos entrelaçadas, se fitaram por instantes, como se estivessem a sondar um, a alma do outro...

Não sabiam antes, mas, eram almas gêmeas, que finalmente se encontravam nessa existência...

Fernando sugeriu então, como que para "quebrar" o entorpecimento que se encontrava:

_ Diana, querida, vamos dar um passeio de charrete?

_ Mas, é para já! Adoro esses passeios! A última vez que fiz algo assim, foi em Petrópolis, tem tanto tempo, que já nem sei quanto!

_ Então vamos nos vestir e sair, para aproveitar essa nossa lua de mel improvisada.

Ela, com um sorriso respondeu:

_ Sim cavalheiro, vamos...

O passeio foi realmente adorável, por toda a extensão da chácara, e também pelo leito do rio. Ali, pediram para o condutor parar, para que observassem a paisagem local.

Diana jogava pedrinhas no rio, para formar pequenas ondas e Fernando acabara de descobrir mais um lado de Diana: O de menina.

Ficaram por uns 15 minutos, até retomarem o passeio e voltar para a sede.

Ao entrar de novo no chalé, uma surpresa:

A cama estava coberta de rosas vermelhas, um odor de incenso de almíscar selvagem estava no ar. E ao lado da cama, havia uma mesinha com um vinho tinto suave, gelado, e duas taças os aguardava.

Fernando então perguntou:

_ Gostou? Pedi tudo para você... Acertei na essência?

_ Nossa! Não sei o que dizer, está tudo como um dia imaginei que seria o meu encontro perfeito! Adoro vinho, rosas, almíscar! Parece que leu a minha mente...

_ Diana eu sei seus gostos, não pelo que você já me disse, mas, porque sinto isso.

_ Ah, Fernando você em tão pouco tempo, está me fazendo a mulher mais feliz desse mundo!

_ O mesmo para mim... Agora vem, quero beijá-la todinha!

Dizendo isso, colocou-a sobre a cama, e despiu-a muito devagar:

Tirando as peças de roupa uma a uma, com beijos intercalados...


Diana segurava os cabelos de Fernando, mordia suavemente seu pescoço, arranhava suas costas com as pontas das unhas, só para excitar, não para ferir...
Despido também, deitou-se sobre o corpo de Diana, e a beijava desde os cabelos até a ponta dos dedos dos pés.
Ali, sugava os dedinhos, mordiscava o calcanhar, subia até os joelhos dela e beijava, subia mais, e já estava à beira da  'gruta' desnuda, com beijos que passaram para lambidinhas sutis.
Diana gemia baixinho no começo, mas os gemidos foram ficando mais fortes, à medida que sua respiração também ficava ofegante...
Ela segurava a cabeça dele entre suas coxas, puxando os cabelos, pedindo:

_ Quero, quero...Fernando...

Ele aumentou a intensidade, fazendo círculos, como ela instruía, sempre do jeito que ela pedisse.
Com um gemido, todo seu corpo tremeu...
Ela puxou Fernando para cima de si, e disse com a voz mais ofegante ainda:

_ Agora vem! Sou toda tua, faz o que quiser de mim...

Ele viu aqueles olhos brilharem de uma forma mais intensa, quase que pedindo mesmo.

_ Não precisa nem pedir, eu já estou aqui para te servir, querida. Eu sou o teu escravo de corpo e alma...

Ela jamais acreditaria se alguém lhe dissesse que um dia ouviria tais palavras de um homem, porque durante todos esses anos, teve apenas uma certeza:
Os homens sempre mentiam quando era para levar uma mulher para a cama, e quando isso acontecia, muitas vezes eram brutos, se satisfaziam, e depois a relação se transformava apenas em troca de prazeres carnais...
Mas, Fernando parecia mesmo estar sendo sincero, aliás, era isso que ela mais desejava:
Que fosse real tudo aquilo!

Diana o agarrou, fincando a boca no ombro dele, lambendo suas axilas, circulando o peito dele com a língua... Eles se consumiam no corpo um do outro.
Mas o que mais excitava aquela mulher, Fernando descobriu minutos depois:
Ela gostava de fantasias durante o ato sexual, como que ele fingisse que a estava forçando fazer sexo, na frente de outros homens...
Aí a sintonia foi total, porque ele também gostava disso! Dessa forma, ela apertava os próprios seios provocando o desejo dele...
Fizeram amor desvairadamente...
Depois, deitaram-se lado a lado de "conchinha", dessa forma, ele poderia ficar beijando a nuca e as costas de Diana.
Apenas um pensamento corria pela cabeça dos apaixonados:
Se era sonho, que nunca acordassem!



Fernando e Diana passaram um dia maravilhoso ali, resolveram ficar também no domingo.
Pela noite, foram para o lado de fora, estenderam uma colcha na grama bem aparadinha.
Colocaram travesseiros e se deitaram ali.
Queriam aproveitar e observar o céu totalmente estrelado, coisa que só em regiões interioranas ou de litoral se consegue, pois nos grandes centros urbanos, a poluição praticamente não deixa que isso se passe...

Abraçados estavam, e ela com a cabeça sobre o peito dele, deixaram o romantismo tomar seu rumo, e as palavras doces e cobertas de carinho fluíam...
Aliás, nada lembrava a tarde de sexo coberto de volúpia...

Diana estava imensamente feliz, embora pensativa: Não queria se decepcionar outra vez na vida.
E nesse instante, resolveu abrir seu coração para Fernando:

_ Sabe Fernando, queria que você fosse sincero comigo nesse momento: Somos adultos de mais de 40 anos, e não podemos nos fazer sofrer, se esse romance não for continuar...
Quero que me diga: Você será o mesmo de amanhã em diante, ou fui apenas um passatempo de fim de semana? Se for isso, diga, porque assim coloco um fim nos sentimentos. Bloqueio a partir de amanhã, qualquer lembrança do acontecido, para não sofrer por amor...

_ Diana, achei que você tinha percebido o quanto estou apaixonado! Meu amor, não será de apenas um fim de semana que passando juntos: Porque na verdade, quero viver o resto dos meus dias, com você... Aceita?

_ Isso é um pedido para morarmos juntos?

_ É um pedido de casamento!

_ Nossa! Não pensei que quisesse casar, um homem solteiro como você, resolver se casar assim...

_ Diana! Sou um homem que esperou a vida inteira para ter a mulher certa, e essa, é você!

_ Fernando, estou muito feliz... Aceito sim, meu amor...

_ Que maravilha, querida! Amanhã, quando voltarmos, preparamos os papéis necessários, para dar entrada o mais rápido possível.

_ Sim, está bem. Vou te amar sempre, como nunca foi amado antes, por nenhuma outra.

_ Sei disso Diana, já me demonstrou...


Diana deu um beijo bem provocante, que começou pelo canto dos lábios e depois puxava o lábio superior para frente, como se quisesse arrancar de Fernando um pedacinho...

Lambia a língua de Fernando e a sugava também, ele ficou louco com aquele beijo diferente, e não demorou muito já estava excitado.
Diana disse, olhando para o volume que aparecia na bermuda que ele vestia:

_ Amor meu, já está preparadinho de novo, quer mais um pouco dessa mulher aqui, quer?

_ E como não iria querer? Estou diante da mulher mais sensual que já vi até hoje!

_ Vem então amor, vamos lá para dentro, aqui começa a esfriar muito, e quero você bem quente...


Dizendo isso, Diana o puxou pelo braço e foram correndo como duas crianças brincando de pega pega, para dentro do chalé...
Diana colocou um CD que era de músicas bem próprias para momentos íntimos, e começou a dançar lentamente na frente de Fernando, tirando peça por peça de roupa, sensualmente...

Ele colocou o vinho nas taças e serviram-se, Diana empurrou-o devagar para cima da cama, jogando o vinho restante, em cima dele. Em seguida, sorvia do vinho na pele quente e arrepiada.
Fernando ao sentir aquela mulher lambendo seu corpo todo, estava completamente pronto:
Segurou Diana pela cintura, e a colocou por cima dele, para que dessa vez, ela tomasse conta dos movimentos.


As palavras eram bem provocantes... Nesses momentos, todas as coisas que em sociedade devemos não falar, dizemos com a volúpia do momento...

Assim, Diana teve o primeiro orgasmo, cravando as unhas nos ombros de Fernando. Dessa vez, a força foi tanta, que ela quase o machucou de verdade...

Ele agora estava por cima, segurando suas mãos, como se a fosse prender.
Diana já entendia a fantasia...
Ela então disse, entrando no clima:

_ Você me prendeu aqui na sua casa, seu bandido!

_ Calma moça, vou só te dar prazer, isso é alguma coisa má? Sei que a moça gosta, me disseram que você é muito boa de cama...

Com a fantasia tomando conta dos dois, eles chegaram ao clímax.

_ O teu prazer, é o meu maior prazer!

Diana disse gemendo, entre seus braços.

Ela pegou o vinho que ainda tinha na taça dele (porque ele nem havia tomado tudo), colocou na boca e o beijou, passando da sua, para a dele...

Para Fernando, Diana era uma surpresa a cada momento.
Sim, estava decidido a partilhar com aquela mulher, o resto de seus dias...

FIM

Fátima Abreu


NOTA: Diana é uma das minhas personagens do livro: A TRILOGIA DO 'CÍRCULO', meu romance erótico/policial.