A Princesa e o Bardo ( POESIA- TEMA PARA O DUETO)
BARDO: minha amada
paixão imortal
ver teu semblante e para mim
honra sem igual
PRINCESA: quem procura-me em noite fria?
ah!sois voz bardo vagabundo
se meu pai te vês por decerto te penduras
és isto que procuras?
BARDO: de modo algum princesa
apenas procuro
com ajuda da lua
por vossa beleza
PRINCESA: és tolo galanteador
vagabundo e o que sois
porem és um perigo
deveras encantador
BARDO: ah!minha amada
pelo vosso sorriso
em noite enluarada
corro qualquer perigo
PRINCESA: pobre plebeu
és poeta cantador
entrego-te um beijo meu
com carinho e amor
BARDO: parto agora
alegre sorridente
levando em meus lábios
vosso beijo quente
PRINCESA: te vai meu amor
a calada da noite
carrega perigos para ti
armadilhas e dor
BARDO: nada temo meu amor
vi vosso semblante
provei do teu beijo
agora parto
cumprir seu desejo
PRINCESA: levai meu véu
todo perfumado
e olhando as estrelas
lembrai também
aqui estarei olhando o céu
BARDO: com um beijo
e com um aceno
deixo a promessa
de que aqui regresso
ardendo em desejo
PRINCESA: pequeno poeta
belo encantador
roubaste de mim
todo meu amor
vai-te embora
mas volte
para te rever,
Já conto hora
BARDO: parto sim amada
mas volto
noutra noite enluarada
Delonir Cavalheiro
03/06/2012
**************
DUETO FEITO EM: 26/07/2016
A tua amada em noite enluarada, se vê presa a lençóis de outrem...
Enfim, é a vida!
Quando o amor se perde para a dor...
A tua amada avança pensativa à janela...
Olha para o brilho da lua, o que será que espera?
Teria dado ao seu amado poeta, motivo para voltar?
Percorreria terras distantes, por rios ou mar?
Fátima Abreu FATUQUINHA
DC:
A dor ensina a viver
Se de outro se enamora
Não era de ser
O que tiver de ser meu
O futuro trará
Talvez nas noites
Um ou outro corpo
Me aquecerá
FA:
Será que o perfume de rosas em seus cabelos, ele vai relembrar?
Dele, ela tem somente o cheiro, em seu travesseiro...
O corpo se aquece, com o amor que bem se merece!
DC:
De que adianta trôpego passo
Amanhã ela me receberá?
FA:
Embriaga-se a amada do bardo, em vinho tinto e suave... esqueceria-o?
Não! Pois essa não era sua vontade...
Receberia sim, dentro do corpo ardente, que pede o dele, clemente!
DC:
Talvez a canção da lira
Ode ao luar
Que faço eu para te amar?
FA:
Faça apenas o que seu coração manda, poeta que me encanta!
A tua lira trovará para mim, e meus olhos se perderão aí então se fechará meu pranto...
DC:
Enfim debruça a noite gélida
Quisera ter teus lábios quentes e teus abraços a me aquecer.
Talvez teu corpo quente. Em alvos lençóis a me receber
FA:
Ah, mas essa saudade há de passar! E o encanto do trovador, na minha memória há de ficar!
Recebo-te, qual iguaria para sua boca...
Abro o que queres de mim, tal qual rosa que desabrocha
DC:
Saudade, saudade
Passa e não demora
Fere meu peito
Ferro em brasa
Chegue o amanhã
De novo vou te ver
De lira em punho
Fazer amor até amanhecer
FA:
Toma-me agora! e percorreremos juntos, a geografia de nossos corpos
O amanhecer encerrará a noite inteira que de amor, se terá
E o trovador poeta de nascimento, cobre suavemente sua bela amada, como sua brisa a tocar-lhe macia o corpo desnudo, na cama já fria...
DC:
Passear por montes
Dedos corpóreos
Desvendar o segredo e te fazer poesia
Na noite de amor
Inteiramente minha
FA:
Tua! sim, que meu corpo seja estrada nua!
Ah, quisera ter-te em todos os momentos, é verdade!
Bardo que me acalma toda as vontades!
DC:
Estrada nua pra mim
Caminho reto
Campo certo
Para de novo te amar
Estrada nua
Me acende
E me acalma
A alma
E assim
Este poeta vagabundo
Parte do mundo
Em paz
Por que amou
E foi amado
FA:
A alma branda, enfim junta-se a tua!
E no soar do cantos dos pássaros ao amanhecer estaremos juntos poeta e musa...
Eu e você
Nenhum comentário:
Postar um comentário