quinta-feira, 10 de setembro de 2015

VAMOS AO DIVÃ!

Fiz a chamada:

Pronto! Dinâmica escolhida do meu grupo no zap, para esse final de semana:
 Fale sobre si.
VAMOS AO DIVÃ!

* Suas ansiedades, desejos, tristezas, alegrias, personalidade, defeitos, virtudes, sonhos, receios, expectativas, o que gosta, o que não, etc.
Quase uma terapia coletiva...Rsrs...Abra-se para todos!

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E eu fui a primeira a abrir o verbo...




Sou Fátima Abreu, carioca de 51 anos, viúva, mãe de 3 filhos e avó também de 3 criancinhas lindas!
Vivo um relacionamento sério há 6 anos, mas, bem complicado...


Cuidei do primeiro marido, que esteve doente por 15 anos, da nossa bebê que nasceu quando ele já estava com sérios problemas de saúde, dos outros 2 filhos adolescentes e do negócio da família que passei assumir sozinha. Tive 4 estafas seguidas, minha saúde ficou balançada.

Já operei a cabeça por duas vezes, explodi cálculos renais (litotripsia), tive inúmeras infecções urinárias, piorei dos meus problemas ósseos(artrose e atrite, 3 hérnias de disco no pescoço e esclerose do sacro ilíaco), além de ter a Síndrome de Meniére (perdendo 40% da audição) e a disritmia que me deixa aérea, com déficit de atenção e com lapsos de memória temporários.
Agora espero operar 3 cálculos biliares.

Bem, sou carinhosa, melancólica, fraterna, solidária, tranquila, porque para me tirar do prumo, tem que estar no ápice de alguma coisa...
Não tenho preconceitos de nenhuma espécie.
Não desrespeito ninguém, pois acho que ninguém é melhor do que o seu semelhante.
Não suporto esnobismos e futilidades.
O pouco já me conforta. Nunca tive ambições. Apenas viver com as coisas básicas, já está de bom tamanho para mim: Moradia, alimentação, remédios para meus tratamentos e o necessário para pagar as contas e condução.
Não quero ter carro, (nem sei dirigir, quem fazia isso, era o falecido), casa própria, nada.
Sou uma pessoa que confia demais, portanto, se machuca muito também.

Tudo na vida deixamos, pois aqui é só passagem. Nada é nosso de verdade:
Pois se você morre, no dia seguinte, tudo passa para outras mãos...
O que deixamos de lembrança, é o legado das boas ações que praticamos e a pessoa que fomos perante os outros.
Tenho bom caráter, mas, não sou 'santa'. Já errei muito também, como todo ser humano, nesse orbe terrestre.

Meu defeito: Dou valor demais ao sexo. Por isso, cometi erros, deixando-me levar por essa necessidade:
Já tive minha época 'ninfeta' , depois da viuvez, (por ser uma mulher que não esconde o lado sensual), até conhecer e ficar com o atual...
Dentre os que fiquei antes, estava um pastor metodista, e depois soube que era casado. Ele não se importava nada, em trair a esposa comigo.
Como não tenho vocação para ser a "outra", acabei com nosso caso.
Também teve outro, da mesma forma (descobri ser casado) que era jornalista.
Ele disse que a esposa não se incomodava, porque o relacionamento deles era aberto. Para mim, foi o fim ouvir isso! Acabei rapidinho, não passou de 3 encontros.

Teve outros casos, também rápidos, inclusive, um jovem de 25, e eu tinha 43 anos.
Então, essa pessoa aqui, por gostar da "coisa", não foi fácil de dominar esse lado...
Fábio apareceu na minha vida, solteiro, sem filhos, e eu me aquietei novamente, porque sou fiel.

Outro defeito, é um pouco de vaidade que tenho com meus livros e textos. Gosto que elogiem.
O envelhecer para mim, é um problema à parte. Assim como meus pais,
(eles também não aceitaram isso, por um bom tempo) demoro a aceitar o envelhecimento.
 Sou coroa, mas, me sinto super jovem...
Olho as primeiras rugas aparecendo no pescoço, o cabelo sendo pintado a cada 15 dias, (porque eles teimam em ficar branquinhos na raiz) e me sentir com 25 anos... É uma briga comigo mesma.

Fora isso, gosto de me mudar periodicamente, pois sou meio nômade. Minha família diz que tenho alma cigana. Sou uma cidadã do mundo, não quero ficar presa a lugar algum. Assim, cubro a minha necessidade de conhecer pessoas diferentes, recomeçar sempre em outros lugares, e deixar minha 'figura' lembrada por onde eu passar, sempre de um modo bom.

Ninguém entende isso, mas, preciso estar mudando. Fico sufocada numa casa ou apartamento por muito tempo. Jamais aguentaria ficar como os meus pais estão, 42 anos no mesmo lugar!

Gosto de jazz, blues, bossa nova, MPB, música instrumental e românticas 80/90, detesto funk e sertanejo.
Minha cor é azul, meu número preferido é o 8. Meus animais preferidos são: golfinhos, pássaros, lobos e felinos de grande porte.
Gosto de vinho tinto suave, embora não possa tomar atualmente pela minha dieta da vesícula e fígado. Nunca fumei. Detesto cheiro de cigarro.

Curto filmes, livros e documentários sobre mistérios e OVNIs.
Já li quase todos os livros de Sidney Sheldon e Harold Robbins, porque me inspirei em suas obras, para fazer meus romances, principalmente os sensuais.
Acredito em coisas que a maioria das pessoas não, como Ets, Agharta, Atlântida, Universos Paralelos, Viagens extracorpóreas, etc...
Vide meu livro de ficção científica e mistérios:

"A VERDADE DE GAIA"
http://www.clubedeautores.com.br/…/166663--A_VERDADE_DE_GAI…

Podem me achar louquinha, não me importo. Sou assim e não vou mudar.
Peso 42 Kg. Sou baixinha e encolhendo... Compro roupas em brechós, não uso maquiagem além de lápis e rímel. Uso manteiga de cacau nos lábios. Não uso perfume, apenas óleo de almíscar (além de aromático, é afrodisíaco). Faço as unhas e pinto o cabelo em casa: Só vou ao salão para mudar o corte de cabelo, porque sempre enjoo se passar de 3 meses com o mesmo corte. Vide minhas fotos...
















Sou ansiosa, embora tente disfarçar isso.
Romântica, e também 'manteiga derretida' (me emociono por tudo), outro defeito, pois queria não ser assim...
Sou apressada para definir as coisas do cotidiano, o que piora minha ansiedade, acabo sofrendo por antecipação.
Danço sozinha, canto ( gosto de saber que gostam da minha voz, outra vaidade), desenho e escrevo.
E tenho esperança de que um dia as coisas vão mudar na minha vida. Pois sofrimento, já tive (e ainda tenho) demais, e de toda ordem.

Tenho peculiaridades: Meus olhos mudam de cor, os relógios param perto de mim, e tem mais... Porém, não conto porque não acreditariam...

Fátima Fatuquinha Abreu

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