VIDA
NOTURNA
CAÍA A
NOITE. OS SONS DIMINUÍAM: APENAS O RUÍDO DOS GRILOS E SAPOS NA FAZENDA.
LONGE DALI, A CIDADE “FERVILHAVA” AINDA:
EM BARES, TEATROS, RESTAURANTES, DANCETERIAS, CINEMAS E MOTÉIS...
A VIDA NOTURNA ESTAVA A PLENO VAPOR: ÔNIBUS, CARROS, MOTOS E CAMINHÕES VINDOS DE TODA PARTE, DEIXAVAM OS FARÓIS LUMINOSOS MARCANDO O ASFALTO DE LUZ.
EM BARES, TEATROS, RESTAURANTES, DANCETERIAS, CINEMAS E MOTÉIS...
A VIDA NOTURNA ESTAVA A PLENO VAPOR: ÔNIBUS, CARROS, MOTOS E CAMINHÕES VINDOS DE TODA PARTE, DEIXAVAM OS FARÓIS LUMINOSOS MARCANDO O ASFALTO DE LUZ.
NAS
ESQUINAS, AS BELAS E TRISTES “MENINAS”...
DE
LÁBIOS PINTADOS EM EXAGERO, ROUPA CURTA E DECOTES GENEROSOS, SALTO ALTO, E UMA
FORTE VONTADE DA NOITE ACABAR...
COLORIAM
A NOITE ESCURA, COM SEUS TREJEITOS SENSUAIS, ABORDANDO
TODOS QUE PASSAVAM, DA RUA ATÉ O CAIS...
LÁ
ESTAVAM GRUPOS DE VÁRIOS TIPOS E PARA TODOS OS SERVIÇOS...
Para
dar um toque de poesia, havia o LUAR QUE CAÍA SOBRE A BAÍA...
Os
barcos ao longe, com alguns pescadores já preparados com a rede em punho,
Pareciam
estrelas cintilantes, num “céu” de água escura, ao brilho suave das
lanternas...
Um
dorso nu, estendia uma esteira, na espera
de sua companheira...
FÁTIMA ABREU
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