Sob o sol
Não te impressiones
Com meu corpo ao sol
Inerte sobre a areia
Como carcaça
De um ser
Que um dia foi vida
Pois este corpo foi só teu
Enquanto viveu
E hoje, é passado
Abandonado aos abutres
Do tempo, que sobrevoam
Amores que não sobrevivem
Não te impressiones
Com o que vês
Você se foi
A vida se foi
A terra
Soterra o que sobrar
Dos amores.
Luis Roggia
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Não te amofines assim...
Ainda tem o meu cheiro entre teus travesseiros...
Sente o odor de almíscar que exala do meu corpo
Pensa nisso, levanta-te da areia
Sob o sol escaldante, os pensamentos não fluem bem
Venha, me dê a mão
Façamos juntos uma nova história
Acaba com tal sofrimento
Que seja o amor, a nossa eterna glória!
Não deixe o calor da areia te fazer mal
Pensa nos instantes que juntos tivemos:
Longos e doces momentos...
Quando a luz da lua nos cobria
E não esse sol escaldante
Que a tu encobres agora...
Caminha comigo, vamos embora...
Beijo-te com ansiedade
Tempos que não faço isso...
Mas a ânsia de tê-lo de novo,
Me faz mulher vibrante
Ainda que esse sol escaldante
Torrando minha pele,
Deixe o suor escorrer,
Mas ainda assim, quero te ter...
Fátima Abreu
Fazer junto uma nova história e recomeçar do zero ....é uma excelente possibilidade.
ResponderExcluirParabéns!
OBRIGADA PELA LEITURA, AMIGA. VOLTE SEMPRE!
ResponderExcluirFátima gostei de mais. Esse diálogo perfeito. Poesia delirante. Amei.
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