Balanço do Enem 2014

Ah, falar sobre o Enem? Vou te dizer a minha opinião:


    Realmente será que aquelas provas falam a mesma linguagem dos livros das três séries do ensino médio?
Acho que a maioria não.  E essa "coisa" de ter questões com até duas respostas e pela média nacional, escolher a que vai valer?
Não concordo e deixo aqui minha indignação!
Que adianta então estudar tanto, se os critérios que usam são diversos? E aqueles que podem pagar cursinhos, para onde foi seu dinheiro, correu ralo abaixo?
Lamentável isso. Parece que tudo já é feito para poucos passarem...
Será que ainda se tem aquele pensamento que povo sem instrução é povo sem revolução?
Deve ser por aí.

   Outra coisinha que não é admissível: Medir o candidato pelos acertos de questões fáceis e difíceis, ou seja:
Se ele acerta um número maior de fáceis do que difíceis, ele não é considerado bom.
Mesmo que isso seja pontuado, esse critério o excluí em favor de "outro", que pode ter acertado menos, entretanto, foram as  mais difíceis! Então o "outro" é melhor, e  merece a vaga...
Será?
Não me agrada esse tipo de raciocínio. Pontuação é pontuação, independente do tipo de questão.

   O ENEM também teve suas curiosidades esse ano: Algumas prisões, uma morte por AVC, e, em contrapartida um nascimento. Sem falar na moça desesperada, que ao chorar tanto por perder a prova no primeiro dia, recebeu um belo presente: Vai fazer a faculdade com uma bolsa que conseguiu nesse mesmo dia.

   Já escolheram um tema de redação que muita gente nem imaginava (a não ser uma pessoa que "chutou"exatamente esse: PUBLICIDADE INFANTIL NO BRASIL horas antes da prova começar) para dificultar os menos preparados e 'não antenados"  nos telejornais.

Bem, como eu disse anteriormente, acho que  eles querem manter assim:
Povo sem instrução é povo sem revolução...

Fátima Abreu