quarta-feira, 2 de maio de 2012

O TREM FANTASMA (conto)


O TREM FANTASMA



Januário foi com sua família visitar uns primos, em uma cidade da Bahia que ficava a 2 horas de LAJEDO ALTO, onde estavam hospedados, na casa de sua tia....
Foi um dia calmo, com churrasco de carne de sol, muita alegria, mas chegada a hora de voltar, pois já estava noite, resolveram pegar um caminho alternativo, de terra batida, para cortar caminho.
Era uma estradinha estreita, e que quase carro nenhum passava por ali... Talvez pelo medo das estórias, que diziam sobre o tal TREM FANTASMA.
A família vinha no carro, juntamente com uma das primas de Januário, que quem conhecia o lugar, conversavam normalmente até que Januário percebeu que estavam andando em círculos, mas como poderia ser isso, se eles estavam em uma estrada reta? Era verdade, andavam e estavam sempre no mesmo lugar incrivelmente!
Depois desse primeiro entendimento, de que algo estranho estava se passando, as pessoas dentro do carro, começaram a ter dormências nas mãos e pernas, logo após isso, ficaram com as faces quentes e vermelhas, além de uma força, que não deixava ninguém dentro do carro, falar e se mexer...
Atônitos, perceberam que estavam pertinho do cemitério local, que ficava na beira da ferrovia, onde diziam aparecer o trem fantasma, haja vista que trens de passageiros, não havia fazia muito tempo...
Quando estavam se achando totalmente perdidos, naqueles círculos intermináveis, uma luz forte, bateu sobre o carro:
Era o TREM FANTASMA!
Ele vinha apitando, e logo depois que passou pelo carro, sumiu misteriosamente...
Depois que todos estavam com cada pelo do corpo todo arrepiado, a voz finalmente, veio ter de novo na boca deles...
Ainda 'anestesiados' pelo temeroso trem, trataram de sair dali, pois depois que ele passou pelo carro de Januário, a estrada estranhamente voltou ao normal, em linha reta!
Depois de mais 15 minutos andando pela estradinha de terra, chegaram finalmente na casa onde estavam hospedados pelos parentes...
Ao relatar tudo para os demais, descobriram que isso já havia acontecido com um pequeno número de pessoas que insistiam em passar na beira da ferrovia, ao lado do cemitério...
Para Januário e sua família, isso foi um fato surreal, que teve consequências em seus próprios corpos, devido à paralisia total em que ficaram inclusive da fala, durante aqueles 30 minutos que estiveram andando em círculos.
Nunca mais esqueceram disso e quando tocam no assunto, é um tal de todos se arrepiarem...


 Fátima Abreu



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