quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O BANHO- prosa poética erótica




Ela entrou no banho primeiro. Abriu o chuveiro.
Deixou a água tocar o corpo quente.
Ele abriu a porta e veio logo em seguida.
Pegou o sabonete da mão da sua parceira, e começou a esfregar lhe o corpo, ensaboando cada pedacinho que podia...
E nisso ele seguia, passando nas partes intimas latejantes da companheira.
Ela se contorcia.
Estava pronta para pedir.
De súbito, ela espalmou as mãos na parede do box.
Empinou o corpo para trás, oferecendo-se ao parceiro.
Ele já largava o sabonete, e seguia o instinto natural:
Macho e fêmea.
A água do chuveiro era morna, e jorrava em seus corpos.
Beijos, abraços, enlace...
E depois dela chegar ao êxtase, foi a vez dele:
Que então, jorrou seu leite quente, vindos das entranhas ardentes...
Ela pediu que ele espalhasse o sêmen pelo seu corpo:
Ensaboando tal qual ele tinha feito antes, com o sabonete...
Ele fez. Ela gemeu de prazer com aquilo.
Era desejo. Fome que arde.
Amantes num fim de tarde.

Fátima Abreu
Fatuquinha




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