Primeiramente as origens:
Dia da mentira
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Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fools' Day, "Dia dos Tolos (de abril)"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
Na Galiza (Espanha) o dia é conhecido día dos enganos.
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Levantar falso testemunho é uma coisa grave... Mas, uma mentirinha florida, é melhor que uma verdade doída! Primeiro de Abril: Dia da Mentira
As opiniões são sempre de que a mentira é uma coisa feia.
A religião contribuí para isso, claro.
Criamos nossos filhos dizendo que mentir é errado: Quem mente não terá a confiança dos outros.
Certo. Isso é o que maioria da população mundial pensa.
Entretanto, os restantes, mentem por alguns motivos:
Necessidades graves que exigem isso.
Doença ( impulso para a mentira incontrolável)
Não ferir os sentimentos das pessoas que estima.
Esconder algo muito terrível e que poderia gerar o caos.
E no primeiro de Abril, somente para brincar.
Não falo mentiras, meus pais me educaram assim. Das poucas vezes que falei (se umas 3) foi no primeiro caso citado acima: Necessidade grave que exige isso.
Agora, quanto a contarem para mim, eu sinceramente não me importo.
"Mãe, está doida?"
Minhas filhas me perguntaram isso também outro dia.
A minha resposta é simples:
"Prefiro uma mentira florida, do que uma verdade doída."
Elas não conformadas, disseram mais ou menos isso:
"Você não mente. Como pode aceitar uma mentira?"
Eu:
"Já me magoei tanto nessa vida, tantos sofrimentos, que não me permito mais ter alguma notícia ou saber de algo que abale minhas estruturas e saúde. Prefiro ser enganada para um bem maior.
Assim, na minha ilusão, serei feliz pelo menos pelo tempo que andar ainda nesse orbe terrestre."
Os leitores(as) podem abominar o que digo, mas, sinceramente, não me preocupo com o que pensam.
Sou maluquinha do meu jeito. E me permito isso.
Fátima Abreu
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