terça-feira, 16 de outubro de 2012

DESVARIO / SOPRO / MEU TOQUE






Desvario

No meu desvario,
a noite escura e fria,
tornou-se clara e quente...
no meu desvario declarado, estava nos braços do ser amado.

Apenas um desvario,
De uma mente clamando 
Pelo amor,
que tem uma chama 
Dentro do corpo,
ardente vela acesa, sobre a mesa.

FÁTIMA  ABREU



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Sopro

Olhava encantada o mar  e o horizonte...
Linha fina traçada  pela natureza.
Quantos barcos iam longe?
Não sei. Faziam suas jornadas para o sustento diário.
Olhava encantada, perdia-me em sensações
Tudo que eu queria estava ali, naquele momento:
Paz, silêncio, um sopro de brisa marinha
Que balançava de leve, os meus cabelos curtos.
Nada era igual aquilo:
Uma sensação leve de tranquilidade...
E um “não sei o que”, 
De nostalgia...
Um tempo em que não estava nascida,
Mas, de que muito ouvira falar
E queria naquele momento sublime de beleza, nele estar.

FÁTIMA ABREU

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MEU TOQUE

SENTE MINHAS PALAVRAS ALÉM DA POESIA ESCRITA?
CONSEGUE ADIVINHAR A MULHER ATRÁS DAS LETRAS,
O AMBIENTE, ODOR E SABOR DE TUDO QUE ESCREVO?

EXISTEM! SÃO PALAVRAS QUE BROTAM DIRETAMENTE DA ALMA QUE SENTE.
MEU TOQUE NAS TECLAS, ANTES, NA CANETA E PAPEL,
DIZEM TUDO DE MIM.
FECHANDO OS OLHOS, ADIVINHE...

SERIA QUASE COMO UM DIÁRIO, SE EM OUTRA ÉPOCA VIVESSE...
MEU TOQUE PODE SER UMA BRISA DE PAIXÃO, AMOR...
TAMBÉM DE TRISTEZA E DOR.

CADA SER HUMANO, TEM SUAS ALEGRIAS E “MAZELAS”.
NINGUÉM ABSOLUTAMENTE, ESTARÁ LIVRE DELAS...

MEU TOQUE É PURO INSTINTO, SEGUINDO APENAS O QUE O CORAÇÃO MANDAR NO MOMENTO DA ESCRITA.

Fátima Abreu 



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