Desvario
No meu
desvario,
a noite
escura e fria,
tornou-se
clara e quente...
no meu
desvario declarado, estava nos braços do ser amado.
Apenas
um desvario,
De uma
mente clamando
Pelo amor,
Pelo amor,
que tem
uma chama
Dentro do corpo,
Dentro do corpo,
ardente vela acesa, sobre a mesa.
FÁTIMA ABREU
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Sopro
Olhava encantada o mar
e o horizonte...
Linha fina traçada
pela natureza.
Quantos barcos iam longe?
Não sei. Faziam suas jornadas para o sustento diário.
Olhava encantada, perdia-me em sensações
Tudo que eu queria estava ali, naquele momento:
Paz, silêncio, um sopro
de brisa marinha
Que balançava de leve, os meus cabelos curtos.
Nada era igual aquilo:
Uma sensação leve de tranquilidade...
E um “não sei o que”,
De nostalgia...
De nostalgia...
Um tempo em que não estava nascida,
Mas, de que muito ouvira falar
E queria naquele momento sublime de beleza, nele estar.
FÁTIMA ABREU
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MEU TOQUE
SENTE
MINHAS PALAVRAS ALÉM DA POESIA ESCRITA?
CONSEGUE
ADIVINHAR A MULHER ATRÁS DAS LETRAS,
O
AMBIENTE, ODOR E SABOR DE TUDO QUE ESCREVO?
EXISTEM!
SÃO PALAVRAS QUE BROTAM DIRETAMENTE DA ALMA QUE SENTE.
MEU
TOQUE NAS TECLAS, ANTES, NA CANETA E PAPEL,
DIZEM
TUDO DE MIM.
FECHANDO
OS OLHOS, ADIVINHE...
SERIA
QUASE COMO UM DIÁRIO, SE EM OUTRA ÉPOCA VIVESSE...
MEU
TOQUE PODE SER UMA BRISA DE PAIXÃO, AMOR...
TAMBÉM
DE TRISTEZA E DOR.
CADA
SER HUMANO, TEM SUAS ALEGRIAS E “MAZELAS”.
NINGUÉM
ABSOLUTAMENTE, ESTARÁ LIVRE DELAS...
MEU
TOQUE É PURO INSTINTO, SEGUINDO APENAS O QUE O CORAÇÃO MANDAR NO MOMENTO DA
ESCRITA.
Fátima Abreu
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