quarta-feira, 20 de abril de 2011

FRONTEIRA




Sinto a dor do sofrimento alheio,



Mas o meu, a ninguém pertence...



Carrego o de todos, em meu pensamento,



Mas num egoísmo geral dos outros, nada querem saber do meu...



Grãos de areia, para eles, representam!



Pequenos sentimentos...



Apenas os pensamentos me levam



Pela 'escuna' da vida



Navegando em mares de poesia...



MINHA ÚNICA E PESSOAL FRONTEIRA



Oceano de solidão extrema,



Que me dedico com o toque no papel, da pena...





Ah, lágrima!



Continua tua caminhada pela face



Segue de outra, agora



Na inconstância do meu ser


Do futuro, nada saber...


Infinita fragilidade!


Flor que caí da cesta:


Numa descida em câmera lenta,


Procurando no chão, uma boa chance


De agarrar alguma coisa...


Ainda que isso represente, a fragilidade de uma nova semente...



FÁTIMA ABREU





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