domingo, 22 de novembro de 2020

Livros (Ensaio em Homenagem)

Livros (Ensaio em homenagem)

Por J. Davi Miguez






Parte 1


Eu queria fazer uma poesia em vossa homenagem

A inspiração não veio...

Vocês companheiros dos dias frios;

Das noites chuvosas;

Das madrugadas em que o sono não vinha...

Vocês que viraram comigo, várias madrugadas até os términos dos vossos diálogos!

Muitos que tirei das praças e levei para casa... 

Mas, não fui egoísta para deixar-vos em uma estante ficar:

Dei-vos asas para voar e em outra estância pousar.

Para assim,  possais continuar a espalhar vossos conhecimentos.

Então, resolvi vos escrever um ensaio.

Em vossas páginas:

Viajei ao fundo do mar. Voei em tapete... Fui ao centro da Terra.

Vi boneco de madeira, boneca de pano, sabugo de milho tomarem vidas...

Vi também abóbora virar carruagem, cabelo virar corda, o príncipe matar o dragão...

Presenciei os beijos que trouxeram a vida ao normal, de Branca e a Bela Aurora: Uma que comeu a maçã envenenada, pela Rainha despeitada; outra, que fora amaldiçoada pela fada malvada, e o príncipe que a bruxa malvada em sapo o transformou; e também o amor correspondido, fazer com que a Fera se livrasse do feitiço, retornando a forma humana. 

Um soldadinho de chumbo se  apaixonar pela linda bailarina. Ela tinha um sapatinho vermelho, brilhante, tem coração grande que não murchou, apesar de tantas vezes machucado. 

Eu fiquei sabendo, que morava um menino em cima de um arco íris.

Caminhei pela floresta, e encontrei a menina de capuz e capa vermelha, ir cantarolando até a casa da vovozinha: “Eu vou, eu vou...”

Ainda nesta floresta encantada, duas crianças, avistei: Ao tentar voltar para casa, João e Maria não encontraram as migalhas antes espalhadas, para marcar o caminho. O Saci Pererê, passou correndo, muito travesso e pregando peças. 

A um canto da floresta, pude ver desolado o lobo mau que se deu mal, e ficou sem seu jantar. Pois, na terceira casa, que era de alvenaria (tijolo) não conseguiu soprar.

Avistei depois disso, uma lesma agora feliz, pois, finalmente conseguia ir à uma festa, na floresta, mesmo sendo em sua casa. O duende, a fada Carolina e a sereia Ornella, juntaram suas forças para achar os pais do menino.  

Ali também estava aquele “pato diferente”, na verdade, era um lindo cisne,  um gato que usava botas, chapéu e espada;  e o coelhinho Leco sair de casa, no primeiro dia do ano, saltidando pelo campo, cumprimentando todos que encontrava. 

Escutei o pássaro esperto, dizer ao gato malandro, para irem até a casinha do “Rex”, para se confraternizar.                               

Cantar, cantar e cantar, era a vida da arara. 

Era fim de tarde, quando Alice viu o coelho com seu relógio, passar... Ela o seguiu, e ele entrou num buraco, e para outro mundo, a levou, mas, também tinha o Ármario Entre Mundos, que levava ao Reino Encantado. Do seu longínquo reino cor de rosa, voando pela noite silenciosa... 

Tinha insetos mais à frente: Uma cantava e outra, só trabalhava. O inverno chegou, a formiga se deu bem; e a tartaruga também, chegando a frente da lebre dando-lhe uma rasteira. Triste ficou O Coelho Cara de Pau, pois, foi abandonado, mas, compensado por ter encontrado novos amigos: Virinha, Latinta, Flor de Líz e Voz de Cristal. 

Angélica, a cegonha, que fugiu de casa, por não aguentar tanta hipocrisia, tenta então, ajudar Porto a se aceitar como porco. 


A montanha que se abria com duas palavras: Abre-te Sésamo! 

Pensando em conseguir de uma vez, todos ovos de ouro que a galinha poderia lhe dar, ele a matou e a abriu, apenas para descobrir que não havia nada dentro dela. 

O menino João, que trocou sua vaquinha leiteira, por um punhado de feijões mágicos. O rei tirava do povo, ele tirava do rei, e devolvia para o povo. 

Um dia, o Pequeno Polegar se viu em apuros: Sua bota esquerda, estava atrasando 6 léguas, e então, foi ao Sítio, para a Emília consertar; mas,  Pluft, o fantasminha, não, pois, tinha medo de gente. Ele ficou escondido, vendo a flauta mágica  levar os ratos para fora da cidade...

Eu, sou eu, eu sou menino: Tenho 5 anos, falo das minhas aventuras e das minhas reclamações, com meu amigo o Pé de Laranja Lima; também posso ser, um menino de 10 anos, que gosta de aprontar... Que usa a panela da mãe, como chapéu. Sou ainda o menino pelado da cabeça, com um olho azul, e outro preto. 

Temos nossos errinhos. Mas, todos já não cometeram os seus?  

A criança que não cresceu e sabe voar,  e fica reclamando.

 Não me bota mais no colo,/não bota mais,/não me embala mais o sono/não embala mais... 


... Entre - disse, pegando-me a mão- Aqui não existe rigor de cadeia, nem palmatória, nem sabatina de tabuada. 

 O sonho do menino se realizou quando em sua escola chegou, uma professora muito maluquinha.  

 - Na escola tem um menino muito perguntador, quando viu a menina logo perguntou: "Como  você se chama?"

... Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam Gabriela.  

Antes da segunda pergunta, saiu corredo para brincar, mas, notou um  grupo: Eram cinco alunos do colégio Elite, que se juntam para investigar o sumiço de alunos.  

Durante a jornada, passa por várias aventuras em companhia de sua amiga Maria. 

Ao abrir a porta vermelha, Maria vê a queda de seus pais, da corda bamba, em uma apresentação. 

Contudo, ali mesmo havia um rapaz apaixonado pela princesa, mas, não tinha força nem habilidade de luta.  

Já o outro, era exímio arqueiro, e lutou contra a invasão de sua localidade pelos austríacos.

Em Liliputh, ele era gigante, enquanto em Brobdingnag, era pequeno...


(É vergonha ter medo de uma situação realmente perigosa?)


"Ela" escrevia para as crianças e lia...

Era uma vez, uma princesa muito simples, que gostava de estar junto com seu povo. Sua prima que era  sucessora, depois da princesa, revolveu com ajuda dos conselheiros, tirá-la da linha  sucessora, alegando que ela não se comportava com deveria...

QUEM QUISER, QUE CONTE OUTRA...



Bibliografia:

Medroso, medroso! Tatiana Belinky

As Viagens de Gulliver- Jonathan Swit

Guilherme Tell- Tatiana Belinky (Releitura)

Dragão Verde- Maria Clara Machado

A Corda Bamba- Lígia Bojunga

Cavalinho Azul- Maria Clara Machado

A Droga da Obediência- Pedro Bandeira

Terezinha e Gabriela - Ruth Rocha 

Marcelo, Marmelo, Martelo-  Ruth Rocha

Uma Professora Muito Maluquinha - Ziraldo

 A Sabatina da Tabuada- Viriato Corrêa

A Mamãe Não Me Bota Mais no Colo, não- Pedro Bandeira

Peter Pan -  J.M. Barrier

Identidade - Pedro Bandeira

O Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos

O Menino Maluquinho - Ziraldo

A Terra dos Meninos Pelados - Graciliano Ramos

Meus Errinhos - Pedro Bandeira

Contos da Carochinha - Figueiredo Pimentel

O Flautista Mágico ou O Flautista de Hamelin 

Pluft, o Fantasminha- Maria Clara Machado

As Botas de 7 Léguas- Monteiro Lobato

As Aventuras de Robin Hood- Howard Pyle

A Galinha dos Ovos de Ouro -Egoto

Alibabá e os 40 Ladrões

Angélica- Lígia Bojunga

Os colegas- Ligia Bojunga

A Fada e as Crianças- Fernando Pessoa

A Arara Cantora- Sonia Junqueira

O Pássaro que Enganou o Gato- Carlos Matias

365 - Coletânia de fantasia e contos

O Duende, A Fada e a Sereia-  Fatuquinha para Pequenos- Fátima Abreu Fatuquinha

Folclore Brasileiro- Difundido na obra de Monteiro Lobato

O Menino e o Arco íris- capt 1- O Pote de Ouro- Wind Kaze

O Mágico de OZ- L. Frank Baum

O Sítio do Picapau Amarelo- Monteiro Lobato

As aventuras de Pinóquio- Carlo Collodi

 20.000 Léguas Submarinas - Julio Verne 

Alladin- As 1001 Noites - Autor desconhecido

Viagem ao Centro da Terra - Julio Verne 

Lúcia já- vou- indo- Maria Heloísa Penteado



Nota: Alguns clássicos foram mencionados, todavia, foram modificados no passar dos séculos...

Alguns datam do século XVII em diante, e adaptados várias vezes por autores diferentes, de países também distintos. 




  















 









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