Frenesi
Só essa palavra pode descrever.
Ações que juntos fazemos, eu e você.
Na geografia desnuda e detalhada de corpos que se tem mutuamente,
O frenesi se instala no corpo e mente.
Sim, não há outra palavra, só a que designa o final: ÊXTASE.
No chamado das carnes unidas,
Eu suando frio, e seu corpo sobre a cama, labareda estendida.
Sempre foi assim: opostos que se atraem.
O doce e o amargo.
A claridade do luar e a escuridão da noite.
Eu e você.
Vejo brilho e possibilidade de futura poesia:
Romance.
Você sente. Entretanto, enxerga somente prazer.
Água com sal e açúcar: Soro de lágrima
Ao chegar ao ápice do enlace.
Escorre, única e satisfeita.
Entre gemidos meus e urros seus.
Fátima Abreu Fatuquinha
Essa poesia está no meu livro: Contos Molhados de Vinho & Vermelho.
Um sentimento firme longe do fim, pela intensidade como o expressas numa linda e convicta paixão envolta em belas lembranças. Parabéns, Fátima!
ResponderExcluirexcelente! e que a coisa role fremente!
ResponderExcluir