Em um vestido branco, que deixava seu corpo um pouco à mostra,
Ela abriu-lhe a porta...
Com volúpia inadequada para a época,
Aquele homem distribuía beijos pelo corpo da melindrosa.
Apertava suas ancas e contraía seu corpo.
Ela deixou-se levar pela ânsia, pelos beijos quentes,
Acalorados no colo desnudado...
Em um único ato,
Ele conseguia seu objetivo:
Ela, entregue pelo calor que subia,
Cedeu seu corpo, como que sacia a fome de comer
Ou uma sede que alucina...
Goles sorvidos de amor.
A melindrosa, por minutos esquecera dos livros que sempre eram seus companheiros.
Chegava a dizer para outras mulheres:
"O melhor marido é o livro: Ele não nos cobra nada, nos conta histórias e nos diz poesias, nos acompanha em qualquer lugar, dorme ao nosso lado e, em nenhum momento nos trai. "
Fátima Abreu
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