segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A SAGA DE FLEURINE E MORGANA




A SAGA DE FLEURINE E MORGANA ( CONT DOS CONTOS ANTERIORES, NO BLOG PARA ADULTOS)...


Fleurine Constance saíra de seu castelo. Aquele que seu cavaleiro lhe dera.
Tomara a decisão enfim! Livraria-se das amarras que a prendiam ali:
O 'dono' de seus sentidos, que Fleurine ainda amava, mas que não queria mais estar perto.
Natural, ela se sentia refém de uma paixão sem limites.
A sua família nobre, nunca aprovara tal relacionamento: Uma condessa e um simples cavaleiro! Mesmo assim, havia um castelo... Isso era fato, que tinham que aceitar, mesmo em desagrado geral...

O que a família não sabia e Fleurine nem desconfiava, é que o castelo estivera abandonado por anos a fio, quando o cavaleiro o encontrou. Fez com que servos o limpasse e deixasse novinho, as custas de algumas poucas sacas de comida.
Havia pertencido a um conde de uma outra região, 50 anos atrás. Mas ele havia sucumbido a uma emboscada:
Tinha muitos inimigos que decidiram se unir e dar ao conde uma boa surra, apanhou tanto, que morreu então...
Como ele não tinha herdeiros, o castelo ficou isolado em meio a floresta espessa... Foi quando o cavaleiro por ali passou rumo à Cruzada, e recuperou-o totalmente, para dar a Fleurine de presente.

Sendo submissa ao seu cavaleiro, perdera um pouco de sua identidade. Mesmo sabendo que gostava de todas aquelas experiências com ele, da paixão ardente, resolveu fugir.
Pegou seu garanhão branco, embrenhou-se pela floresta e seguia sem rumo. Não sabia para onde ir...
Junto, levara Morgana que tornara-se sua dama de companhia. Ambas montadas no mesmo cavalo, seguiam em frente, seguindo o instinto.
Para a casa paterna não voltaria mais, pois a renegaram pelo romance com o cavaleiro. Ela era muito orgulhosa para bater a porta novamente...

Fleurine e Morgana, chegaram a um vilarejo dois dias depois da fuga. Lá não existia nenhum nobre. Fleurine apresentando-se como Condessa, foi rapidamente tratada como uma rainha no lugar.
Conheceu novas pessoas, o que ajudou a achar onde se estabelecer.
A condessa Fleurine levara consigo uma bolsa presa na cintura, com seus pertences valiosos:
Várias jóias e moedas de ouro.
Com isso, ela comprou um casarão, a altura de seu antigo castelo.
Mas depois de toda a mobília no lugar, e de Morgana em tudo lhe ajudar, ainda assim, ela achava que ali faltava alguma coisa.
Em noites de lua cheia, um desejo forte tomava conta de seu corpo. Como um sortilégio que alguém havia lhe jogado, ela se tornava uma mulher felina, e queria amar e amar até a madrugada terminar. Sentia nesses momentos, falta do cavaleiro que alimentava suas fantasias...

* Para continuar de ler esse conto, somente no outro blog "DELÍRIOS" 


Fátima Abreu

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