terça-feira, 4 de agosto de 2015

Dama de Preto Como a Noite... reeditado

  Dama De Preto Como A Noite...
                         (poema sensual)

Lá vinha a dama chegando

Pela estrada, veio caminhando...

Ventava...

Os carros quase levantavam seu vestido:

Negro como a noite,

Que já se ia...

O seu companheiro galante, à esperava,

Com o carro parado

Quase à beira da estrada...

Em preto, vestida dos pés à cabeça, ela estava:

Vestido, sandálias de salto, laço fazendo o cinto...

Apenas a bolsa não tinha tom retinto.

 

O galante cavalheiro, abriu a porta do carro,

Quando viu a dama chegar.

Abraçou-a, como se há muito tempo não a via!

Entraram no carro também escuro,

Entre doces beijos, tudo ficou colorido!

A dama, mesmo de negro vestida,

Tinha o semblante vermelho

De satisfação e prazer,

Que os beijos do galante cavalheiro,

Faziam-na tremer...

 

Num tocar de línguas delirantes,

A dama estava extasiada, 

Via-se em seu rosto afogueado...

Ele também se deliciava,

Nessa linda madrugada...

 

Fazendo amor, mesmo sem cama;

Ali, o banco traseiro do carro, foi o ninho de amor

Com suave música, ao fundo, tocando...

Combinando com aquele momento romântico

De línguas se entrelaçando...

Beijos, mordidinhas,

Corpos em doce agonia...

Amaram-se pela primeira vez

Parecia que sempre se amaram assim:

Tal foi a empatia,

Dos amantes em sintonia...

 

Suores vieram

A roupa da dama, levantada

Estava toda molhada...

O galante homem, pingava de suor

Mas, valia o custo de tanto calor...

Ela, apaixonada ficou,

Pelo doce e galante cavalheiro

Que estava à sua frente...

Olharam-se com carinho, abraçaram-se com afeição.

MAIS BEIJOS, SELARAM ESSA PAIXÃO...

A dama de negro foi levada para casa,

Pelo galante homem.

Não sem antes, mais beijos trocarem

E com a promessa de novo reencontro,

Para os novos apaixonados, se amarem...

Fátima Abreu

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