Dama de Preto Como a Noite... reeditado
Dama De Preto Como A Noite...
(poema sensual)
Lá vinha a dama chegando
Pela estrada, veio caminhando...
Ventava...
Os carros quase levantavam seu vestido:
Negro como a noite,
Que já se ia...
O seu companheiro galante, à esperava,
Com o carro parado
Quase à beira da estrada...
Em preto, vestida dos pés à cabeça, ela estava:
Vestido, sandálias de salto, laço fazendo o cinto...
Apenas a bolsa não tinha tom retinto.
O galante cavalheiro, abriu a porta do carro,
Quando viu a dama chegar.
Abraçou-a, como se há muito tempo não a via!
Entraram no carro também escuro,
Entre doces beijos, tudo ficou colorido!
A dama, mesmo de negro vestida,
Tinha o semblante vermelho
De satisfação e prazer,
Que os beijos do galante cavalheiro,
Faziam-na tremer...
Num tocar de línguas delirantes,
A dama estava extasiada,
Via-se em seu rosto afogueado...
Ele também se deliciava,
Nessa linda madrugada...
Fazendo amor, mesmo sem cama;
Ali, o banco traseiro do carro, foi o ninho de amor
Com suave música, ao fundo, tocando...
Combinando com aquele momento romântico
De línguas se entrelaçando...
Beijos, mordidinhas,
Corpos em doce agonia...
Amaram-se pela primeira vez
Parecia que sempre se amaram assim:
Tal foi a empatia,
Dos amantes em sintonia...
Suores vieram
A roupa da dama, levantada
Estava toda molhada...
O galante homem, pingava de suor
Mas, valia o custo de tanto calor...
Ela, apaixonada ficou,
Pelo doce e galante cavalheiro
Que estava à sua frente...
Olharam-se com carinho, abraçaram-se com afeição.
MAIS BEIJOS, SELARAM ESSA PAIXÃO...
A dama de negro foi levada para casa,
Pelo galante homem.
Não sem antes, mais beijos trocarem
E com a promessa de novo reencontro,
Para os novos apaixonados, se amarem...
Fátima Abreu
Intenso e envolvente poema
ResponderExcluirAmei... lindo demais, digno de um amor intenso ....
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