quinta-feira, 2 de março de 2017

Era uma vez num Carnaval...

Enviado pela amiga Lílian Furtado, do meu grupo no whatsapp, "Imaginação Poética" ,sobre nossa dinâmica de contos de Carnaval:















Era uma vez, num Carnaval...



Essa história aconteceu  com minha irmã Anita, nos anos 80, em um baile de carnaval, de um clube bem frequentado da nossa cidade. Moramos em Porto Alegre, RS.

Ana estava com umas amigas, quando avistou um belo rapaz: Alto, forte, e de olhos castanhos do outro lado de um enorme salão (ele começou a olhar para ela)... E ela é claro, retribuiu.

Ficaram um bom tempo trocando olhares quase que hipnotizados um pelo outro, até que esse rapaz que se destacava entre vários (e estava bem distante dela), atravessou o salão e foi até ela... Aconteceu, que na frente de todos, a beijou durante um longo tempo, tipo cena de cinema.
Após esse beijo, ele perguntou o seu nome, também lhe disse que se chamava Ricardo. 
Perguntou a Anita como faria para encontrá-la novamente.
Entretanto, ele estava na verdade, acompanhado da sua noiva; que por estar junto com outras pessoas, nem notou o seu distanciamento momentâneo. 
Em razão disso, não puderam passar o resto da noite juntos no baile. 
Ele voltou para onde estava sua noiva, porém, continuaram a trocar olhares até o final da festa.

Após essa noite que foi inesquecível para minha irmã, ambos se encontraram em vários bailes de carnaval. 
Até que começaram a namorar, tendo Ricardo rompido o seu noivado para ficar com Anita. 
E assim, durante um bom tempo, ficaram juntos e felizes... Depois, por razões diversas, romperam o namoro e Ricardo acabou reatando o noivado. 
Anita teve alguns amores depois disso, porém, nunca esqueceu essa história com Ricardo. 
Verdadeiro amor de carnaval.



Fim




**********





Era uma vez num Carnaval de um ano qualquer
Uma mocinha jeitosinha...
Chamava atenção: 
Tinha cabelos longos, de um castanho escuro quase negro, corpo definido e uma aguçada libido.
Era uma vez num Carnaval, uma casa cheia de gente. Ela estava ali.
Alguém apossou-se dos seus olhos, e o despertar se fez.
Namoraram durante os quatro dias, fizeram a sua própria folia...

 Ela  teve que voltar ao seu estado natal: Rio, tropical.
Ele ficou em São Paulo, junto com os outros primos da jeitosa mocinha.
 Porém, o que tiveram juntos, não saía da mente do rapaz.
 Embora, tivesse sido ele mesmo que sugerira:
- Caso você arrume outro, e eu outra, não há atrito: Será por um tempo indefinido... Um dia nos teremos de qualquer maneira... Nem que esperemos a vida inteira.
 
Ela se desencantou com isso... Parecia só pura diversão aquele romance de Carnaval, como se estivesse a disposição em qualquer época de sua vida!

Não, definitivamente, não era isso que ela queria.
Seguiu sua vida e  dois meses depois, por outro, ela se interessou.
Começou a namorar e levou para seus pais conhecerem.

 Entretanto, seu primo em São Paulo,  sem esquecê-la facilmente, tomou uma rápida decisão:
 Comprou um anel de noivado, para pedir sua mão.

Ela no entanto, já apaixonada pelo outro rapaz, se negou a aceitar o anel, que tinha diante de seus olhos.
Seu primo, deixou as lágrimas rolarem sobre a face. Tinha certeza que ela aceitaria...
Ledo engano. Caso não tivesse dito nada antes, estariam ali naquele momento, comemorando.

Ela se despediu dele entre lágrimas, e dó. Não tinha a intenção de magoá-lo...
Porém, ele mesmo deixou a entender, que fora apenas uma paixão de carnaval que poderia se repetir algum dia. E não pareceu naquele instante, que ele levaria a sério, para que ela também levasse..
Foi a última vez que se viram. Ele levou a mágoa. Ela ficou com a tristeza.


A mocinha casou um ano depois, com o mencionado, namorado.
Já o primo, uns quatro anos depois disso, com alguém que muito a lembrava, diziam uns e outros...
Mas, enquanto o casamento dela, durou anos e anos, até a morte do marido, o do primo, não foi assim.  Acabou em pouco tempo, e hoje tem um segundo casamento.

O que se pode dizer sobre tudo isso?
Talvez uma xerox, seja apenas uma representação da original...
E assim, termina mais uma história real.

Fim

Fátima Abreu Fatuquinha







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