quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Encontro Casual


Um encontro casual.
Foi o que aconteceu.
Bem,  isso, se acaso existe...
Micaela e Jordan. Duas pessoas com os mesmos ideais. Classes sociais diferentes.
Embora Micaela disfarçasse muito bem sua condição financeira.
Alugava um terninho quando precisava. Os sapatos comprava em um saldão de loja. A maquiagem, em lojas baratas de periferia, onde vendiam produtos MADE IN CHINA.
As bolsas em brechós de primeira, onde poderia comprar semi novas, às vezes sem uso nenhum:
Estavam ali só por um defeitinho de fábrica, que Micaela disfarçava bem com um lencinho amarrado na bolsa.
Dessa forma, levava a vida com seus apertos. Mas, sempre conseguia um emprego, mesmo que temporário.
Cada vez que conseguia empregar-se, mudava o tom da cor de cabelo. Por que fazia isso?
Nem ela sabia! Talvez achasse que daria sorte e que ficaria empregada por mais tempo...

Jordan era um francês que morou quase toda a vida na Inglaterra, pois fora adotado desde seus 2 anos de idade, por uma bom casal que não podia ter filhos. Em visita à França, resolveram ir até um orfanato.
E lá, apaixonaram-se de imediato pelo menino magrinho de cabelos castanhos, com incríveis olhos atentos ao redor, que continham um verde quase translúcido.
Nada faltou para si  em toda vida.

Já para Micaela tudo era mais difícil!
Teve que trabalhar desde muito cedo em casas de família abastadas. Era uma arrumadeira aos 15 anos, que um dia sonhou com grandes coisas para si...
Quando estava com 17 anos, o filho do meio dos patrões, um dia a violentou. Ela foi se queixar aos pais do jovem, que apenas olharam para ela com um tom de pena, e deram-lhe uma boa quantia para que tentasse a vida em algum outro lugar. Advertiram que caso ela ficasse grávida, que lhes dissesse, pois tomariam as devidas providências...
Isso para eles significava uma única coisa: Um aborto!
Não, Micaela felizmente não engravidou.
Claro que ela não gostaria de estar se sentindo "silenciada", mas nas suas condições de órfã, e sozinha no mundo, teria que aceitar aquele dinheiro que lhe ofereciam...
Com a quantia que tinha nas mãos, viajou para a Inglaterra.
Lá alugou um quartinho com banheiro na periferia.
Comer? Quando desse! Em algum local que tivesse pelo menos café e torradas com geleia de frutas.
Já estava há quase 4 anos dessa forma.

Foi quando chegou em um Café (para sua parca refeição do almoço), e ao seu lado sentou-se Jordan.
O Café estava lotado, e havendo apenas um lugar disponível ao lado de Micaela, perguntou se ela não se importava que ficasse ali:
_ Incomodo se sentar aqui?
_ Imagine! o Café está lotado. Pode ficar à vontade. Não gosto mesmo de sentar sozinha para comer...
Já faço isso todos os dias. Sempre bom ter com quem falar, para sair da rotina, não acha?
_ Bem, eu falo com muitas pessoas todos os dias. Pelo jeito, você não...
_ Sim, é isso. Sou uma solitária. Fiquei órfã muito cedo, e tive de me 'virar' para não ir parar numa instituição para menores.
_ E como foi isso?
Ela então começou a falar sobre uma vida que não era a sua, uma fantasia que havia criado, para esquecer tudo:
_ Quando meus pais morreram em um acidente de carro, o juiz deixou minha tutela com meu tio avô. Mas ele morreu seis meses depois. Eu fugi logo depois do enterro: As colegas do colégio ali presentes, disseram que me poriam em um orfanato até a maioridade.
Eu arrumei uma pequena mochila para disfarçar e saí andando pela estrada. Um casal viu e quis me levar para um posto policial, eu então disse que se me deixassem em casa da minha prima perto do Canal da  Mancha estaria tudo certo, pois ela já me esperava.
Visivelmente, não acreditaram muito.  Porém, acharam melhor fazer o que eu pedia.
Se eu tinha para onde ir, era melhor!
Assim eles me deixaram bem pertinho do canal.
Logo, fui até a casa da prima e contei-lhe tudo.
Ela ficou bem chateada por eu ter fugido, pois era mais fácil eu tê-la avisado, para que tomasse as providências.
Assim, fiquei com minha prima, que era pelo menos dez anos mais velha que eu, tinha emprego fixo e sem  filhos. Fizemos companhia uma a outra... Até que um ataque cardíaco a matou. Fiquei sozinha, novamente...
Jordan escutou e refletiu como seu mundo era diferente daquela moça ao seu lado...
Perguntou então:
_ Tem emprego?
_ Bem, sou 'free'. Quando surge um, eu pego. Com toda essa crise na Europa está difícil para todos...
_ Estamos conversando e não sei seu nome ainda... O meu é Jordan.
_ Ah, é mesmo! Sou Micaela.
Apertaram as mãos. O que poderia dar em um futuro romance, era muito mais que isso:
O destino havia traçado sua teia...

(continua)

Fátima Abreu


Paris cafe

sábado, 25 de janeiro de 2014

Sonhos? Acho que não. Apenas minha essência: ESCRITA





Sonhos? Acho que não. Apenas minha essência: ESCRITA

Sonhava, no passado. Já não sonho tanto assim.
Li hoje em uma dessas imagens que postam e compartilham que viver sem sonhar não é viver...
Bem, se é assim já estou em um hospital!
Tanto já passei nessa vida, que não tenho mais esse costume de sonhar.
Somente aqueles que vem de noite, ao adormecer... Isso não conta, pois são outros sonhos.
Queria que permitissem já que me leem, de expor minhas ideias para que compreendam o porque de não mais sonhar:

Nada consegui nessa vida. Como tantos outros! Perdi o restante da minha adolescência cuidando de casa e filhos: Ganhei experiência como dona de casa, porém o que isso me adiantou? Talvez para os modelos antiquados de mulher, isso fosse até louvável! Atualmente não.

Até hoje, me jogam na cara (sem perceberem que isso me magoa profundamente) que não me formei em nada, embora tenha ingressado numa faculdade, que por motivos vários, a deixei para trás, (até porque, fui forçada a entrar numa disciplina que nada tinha com minhas aspirações e talentos... somente para agradar o marido). Mas será que alguém algum dia se pôs no meu lugar? Saber o que eu realmente queria fazer da minha vida? Não podia trabalhar fora de casa com 3 filhos e marido doente por mais de 10 anos. Não podia fazer as coisas com que sonhava...
A minha escolha seria jogar tudo para o alto e sair de casa? Esquecer todas as minhas responsabilidades: filhos e marido doente?
Sair numa aventura pelo mundo sem destino certo?
Não, eu sempre fui muito responsável. Jamais faria da minha felicidade a desgraça de outros.
Entretanto, no decorrer desses anos, vi pelo menos 2 pessoas agirem dessa forma: Chutaram tudo para o alto e foram embora, largando filhos e marido ao "Deus Dará". Não as julgo. Fizeram o que seu coração ou mente mandavam fazer.
Por esse motivo, acho que não deveriam ter me julgado por eu deixar de ter me formado: Tive como disse, inúmeros motivos para não seguir com uma coisa que só me fazia mal: Sim, porque eu não gostei da vida dupla de dona de casa e universitária.
Eu nunca consegui fazer duas coisas ao mesmo tempo na minha vida, fosse o que fosse (nas menores coisas) porque uma ou outra, sairia  errada. Foi isso no que deu.
Ninguém nunca chegou com carinho para me ouvir e saber  a verdade! Só sabia acusar: você não se formou!
Será que um canudo de papel emoldurado, é tão importante para você ser aceito na sociedade? Até no seio da sua família ( e pessoas amigas)que por anos sempre disseram a mesma coisa?
Para mim, o talento é mais importante que se eu tivesse cursado Letras numa faculdade!
Depois que fiquei viúva em 2008, de novo a pergunta:
E agora, você não quer fazer uma faculdade?
Pensei então:
 Ai, meu Deus! Será que nunca vão entender?
Novamente uns 1001 motivos para não fazer, mas ninguém via!
PARECE QUE TUDO QUE IMPORTA É AQUELE MALDITO CANUDO NA PAREDE!
Ninguém se importava comigo e sim com o meu grau de escolaridade: terceiro grau incompleto.

Como o ser humano é falho, meu Deus!
As conveniências de uma sociedade é que importam: Mais do que a saúde da pessoa e seus sentimentos.
Ora, ninguém paga um plano de saúde para mim, nem minhas contas!  Quem são eles para me julgarem?
Sempre tive a saúde fraca. Se dependesse de SUS, estaria morta. Pago cada consulta, cada exame que faço. Além de ter que me deslocar para outro município para isso, porque aqui onde moro, tudo é o dobro do que na cidade vizinha. E as passagens, ninguém lembra disso?
Sim, meu pouco dinheiro de pensão vai nessas coisas, fora as contas do aluguel, luz, internet, TV a cabo (aqui não pega sinal comum, ainda tenho mais essa despesa), crediários, alimentação e farmácia.
Ah, mas  agora você  não tem marido doente, não poderia trabalhar fora?
Ai, meu Deus (de novo)!
Se eu sou uma criatura que vivo a poder de remédio, devido a tudo que eu tenho, além disso, preciso de  alguém que vá comigo a todos os lugares, porque não posso sair sozinha (devido ao lapsos de memória), como poderia trabalhar fora de casa?
Nisso ninguém atina também!
Bem, o que me resta? Trabalhar aqui no meu PC, fazendo aquilo que eu realmente nasci para fazer: Escrever!
Agora chegamos onde eu queria...
Para ser uma autora tem que se ter talento nato! Não adianta uma formanda em Letras escrever um livro com todas as palavras perfeitamente corretas sem ter uma ideia original, um conteúdo que segure o leitor do inicio até o fim.  Lançar um livro, qualquer um pode hoje em dia: Basta pagar para isso e tirar o ISBN da obra. O que mais as editoras querem é receber pedidos de tiragem independentes!

CANSO DE RECEBER ESSAS PROPOSTAS, TODOS OS DIAS EM MEUS E-MAILS...
Não.
A verdadeira essência da escrita  vem de dentro do ser: está na  alma. Não em um diploma lindamente enquadrado em dourado.
Que me perdoem todos os que são formados:
MAS VEJO CADA ERRO GROTESCO DE PORTUGUÊS, TODOS OS DIAS NO FACEBOOK!  PESSOAS QUE COLOCAM EM SUA LINHA DO TEMPO:
FORMAÇÃO EM PEDAGOGIA OU LETRAS...

Sou mais eu, que não tenho esse tipo de formação então!
Bem, claro que não são todos.
Porém, posso  dizer que são muitos.
De qualquer forma, isso foi um grande desabafo!
E que aqueles que lerem, novamente pensem ante de me perguntar qualquer coisa sobre trabalho fora de casa ou universidade. Isso fica para minhas filhas Izabel e Catarina, pois nasceram para tal coisa. Eu não.
E estou bem comigo mesma dessa forma, respeitem isso, por favor.

Não nutro sonhos. Eles se foram quando minhas dores foram aumentando no decorrer desses anos.
Para mim, se existe algum ainda, é que depois de minha morte ( porque no Brasil é assim), ainda relembrem dos meus escritos com carinho. E que minha filha Catarina tenha 'cacife' para publicar em editoras conhecidas, minhas obras que hoje estão em livrarias virtuais...

Ah, mais uma coisinha: Em 19 de maio de 2014, faço 50 anos. Se eu estiver viva e com saúde, gostaria de ganhar um notebook de presente dos meus leitores. Como fazer isso?
BASTA COMPRAR UM E-BOOK MEU, A 10 REAIS! 
Já estarão me ajudando!
Quem quiser algum dos meu livros, entre em contato pelo e-mail:
fatuquinha@gmail.com

Darei os detalhes da conta. Logo que depositem na loteria ou banco, envio pelo mesmo e-mail recebido, os arquivos do livro e capa (caso queiram encadernar para ler em mãos).

Os livros para apreciação e escolha por tema  estão nesse link:

 http://www.bookess.com/profile/fatuquinha/books/

Passem lá, vejam, escolham e enviem um -email pedindo, ok?
Espero que eu consiga vender até lá, o suficiente para ter meu notebook...
Vou falar o principal motivo de estar querendo esse presente:
Aqui no PC, fico com mais dores ainda, devido ao meu problema crônico nos ossos...
Tem dias que para escrever é um sofrimento!
Apenas isso, ainda quero da vida, enquanto eu a tiver:
Continuar a escrever.
A vida é um jogo de cartas: Você pode ganhar ou perder.
Eu muito perdi... Entretanto, ainda tenho um ás:
Essa é a minha verdadeira essência.

Fátima Abreu






quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A Arte Que Me Invade...



DESENHO EFEITO ÁGUA


 Os Olhares II


Meu olhar cruzou com o seu.
Antes não o conhecia.
Uma magia inesperada assim se deu.

Tampouco imaginava tal situação...
Se me dissessem antes, não acreditaria:
Que para conhecer alguém,
Apenas um olhar bastaria...

Então disse que eu falava com o olhar...
Acertava então.
Pois, mais que mil palavras que eu pudesse dizer,
Era com o olhar que eu falava:
Amo você...

Fátima Abreu


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EU, NA POP ARTEEU, NA POP ARTE


Adoro Arte. Descobri isso faz pouco tempo, cerca de dois anos talvez.
Antes tarde do que nunca, já diz o ditado!
Minha vida foi na maior parte, mais vivida para os outros do que para mim mesma:  
Tão tumultuada, com tanto para se fazer nas 24 horas do dia,  que mal podia imaginar que um dia me interessaria por isso.

Mas há um tipo de Arte que me acompanha desde pequena:
São meus escritos : verso e prosa. Literatura também é Arte!

Fátima Abreu





quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

COLECIONO





Coleciono

Coleciono sentimentos.
Coleciono certos momentos:
Fatos guardados numa memória fraca,
Mas que para o 'antigo', o nostálgico, ela funciona...
O 'hoje' é esquecido rapidamente.
Coleciono parcerias:
Poucas, mas valeram.
Coleciono perdões.
Também tolerância...
Ainda que venham a me ferir
Pela mão alheia,
O perdão é dado:
Colecionando mais um.

Coleciono palavras ao vento...
Falei mas não ouviram.
Coleciono coleções.

Fátima Abreu Fatuquinha

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

MANHÃ, TARDE E NOITE

Chic realistic paintings by exceptionally talented figurative artist Rob Hefferan

Pela manhã decido o que fazer sem arrependimentos:
Caminho nos meus próprios pensamentos.
Pela tarde passeio pelo teu corpo.
Consigo ser feliz de novo...
Pela tarde esqueço o resto do mundo!
E vivo esse prazer, por você...
Pela noite, fico inquieta.
Nada se acerta...
Penso em você novamente:
Porque pela noite, a tarde volta à mente...

FÁTIMA ABREU


Por Duas Vezes

belaquadros:    Dream of the Hungry Ghost  Collete Calascione


REEDITADO PARA ESSE BLOG:


Por Duas Vezes...
Crônica


Eles tinham muito em comum:
Gostos e interesses estranhos, que poucas pessoas tinham.
Eram pessoas de lugares diferentes e distantes, mas compactuavam de pensamentos iguais.
Ela compartilhou certos segredos sobre si. Ele também.
Dividiam os mesmos delírios...
Acreditavam em coisas transcendentais.... Além do Bem e do Mal.
Mundos paralelos, vórtices de espaço /tempo, extraterrestres, muitas coisas diversas, que a maioria das pessoas, acharia loucura!
Mas assim eles se aproximaram...
Na conversa estreita, nos devaneios, nas confissões... E até sentiram juntos, os primeiros momentos de um desejo crescente...

O mundo, o Universo conspirava para isso!
Cada um em seu lugar de origem, mas na completa sintonia de dois seres iguais em muitos aspectos.
Contrariando a lei da Física, que diz que os opostos se atraem...
Sim, eram iguais. Não almas gêmeas, mas pelo menos almas irmãs...

Ele se distanciou por um tempo. Ela achou que fosse por bipolaridade.
Deixou ficar tudo assim. Nenhuma palavra, nem um não ou sim...

Tempos se passaram... Um belo dia, outro nome surgia, a lhe fazer carícias com as letras, unindo palavras encantadoras ao diálogo que travavam...
Ela novamente se envolveu.
Gostava de ser desejada, essa era a verdade!
Já que o primeiro se fora, este segundo seria de bom grado aceito.
Uma nova relação se estabeleceu entre ela e o nome que surgia para lhe provocar...
Foi criada uma maneira por ele, de falar sobre seus desejos, sem que ela percebesse quem estava por detrás das letras... Isso durou um tempo.

Até que ela o convidou para um novo grupo especial, onde postariam imagens e comentariam tudo que vissem ali, como amigos que eram...
Mas, ele sabia das taras daquela mulher, e do que ela mais gostava... Segredos que antes ela lhe confidenciara...
Resolveu então dar pistas, que só ela perceberia. Então, de um só momento, ela reconheceu quem ele era...
Almas irmãs ? Ah, sim...mas de desejos incestuosos.

Fátima Abreu

Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=261652#ixzz2qH8lsw1S
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Sanduichão de Verão da FATUQUINHA



Sanduichão de Verão da  FATUQUINHA


Verão... Nada melhor do que refeições práticas e geladinhas, não é mesmo? Então... Prove já essa receitinha:
 
Vai precisar de:

2 pacotes de pão de forma, sem as cascas
500g de maionese
1peito de frango cozido desfiado ou sobras mesmo de frango assado
2 cenouras cozidas na água e sal picadinhas
1 pepino raladinho sem a casca
1 lata de milho verde escorrida
1 lata de ervilha escorrida
1 lata de patê de presunto
1beterrava grande, cozida na panela de pressão, para ficar bem macia
1 pacotinho de azeitonas verdes sem caroço

Modo de Fazer:

Divida a maionese em 3 partes:
No liquidificador, bata uma parte com a beterraba cozida, até ficar um creme cor de rosa.
Com a outra parte da maionese, faça o mesmo com a cenoura: Ficará um creme bonito alaranjado.
A terceira parte, misture bem com a latinha de patê de presunto
Reserve esses cremes.
Ponha numa pirex  ou sobre papel alumínio numa forma retangular, uma camada de pão de forma e besunte com o creme de cenoura. Depois ponha o frango desfiado por cima. Coloque outra camada de pão e por cima dessa camada, ponha o creme de beterraba.
Salpique o milho verde.
Repita a operação com a  próxima camada de pão coberta com o creme feito com o patê. Salpique as ervilhas.
A última camada do sanduíche, deve ser decorada com o pepino em rodelas muito finas e as azeitonas, passando o resto dos cremes sobre eles,  inclusive nas laterais do sanduíche, besuntando tudo.
Cubra com papel alumínio.
Ponha na geladeira e só retire na hora de partir.
Depois se sobrar, devolva para a geladeira, pois a maionese é muito perecível!

Beijo e bom verão!

Fátima Abreu

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Fatalidade

Aqui vai o conto que fiz, com base no sonho que Catarina teve outro dia:

Mudei alguns detalhes do sonho, para ficar um conto.


FATALIDADE


Rayana não sabia do amor que a escrava tinha por seu primo.
Quando descobriu, foi como se o mundo caísse sobre sua cabeça.
Afinal, Rayana nunca fora bela. A escrava sim.
Sabia que a escrava tinha regalias  na senzala. Não sabia o porquê.
A mãe da escrava, a mulata Damiana, sempre foi a preferida do conde, seu tio.
Dizia-se 'a boca pequena'  que Damiana era amante do conde, para tristeza de sua tia, Margarida...
Mas, nunca poderia imaginar que o carinho de seu primo Tadeu, pela escrava filha de Damiana, fosse despertar na escrava, um sentimento diferente...

A escrava Serafina, era mais clara do que sua mãe: Filha também do conde português, a mistura das duas raças, deu-lhe um tom de pele muito bonito, uma morena de cabelos longos, com ondas largas, que se perdiam sobre seus ombros.
Era cobiçada pelos olhares 'gulosos' dos jovens escravos da fazenda. Mas sabiam que com ela não poderiam mexer: Era a  filha  do conde, ainda que bastarda!

No início, Serafina nada sabia do parentesco com Tadeu.
Damiana escondera da filha sua situação de bastarda.
 Serafina perguntou muitas vezes para a mãe na adolescência, por que trabalhavam na casa grande como mucamas da senhora D. Margarida, e não como as outras escravas, na cozinha, ou na colheita do café.
A mãe limitava-se  a dizer que o patrão era generoso para com elas. Isso, Serafina 'engolia' desconfiada...
Sabia que havia algo mais.
 Já percebera o olhar que o conde enviava sempre para sua mãe. E o carinho que ele tinha consigo.
Sempre comprava  boas roupas para ambas também.
O que despertava inveja das outras escravas da fazenda.

Entretanto, Serafina só soube da verdade quando ouviu da boca de Tadeu, que era seu meio irmão.
Ele já havia notado as insinuações para seu lado. Resolveu contar logo toda a verdade sobre seu parentesco, antes que ela pudesse ir além, em seus sentimentos.

Foi um choque!  Saber que o homem por quem estava apaixonada, era seu meio irmão, a deixou por dias  adoentada. O que nos dias de hoje, seria uma depressão.
Era fato: Sua mãe também confessou seu romance clandestino com o conde.
Serafina, triste pelos cantos do casarão e perguntada por Margarida o por que do choro, disse:

_  Então a senhora D. Margarida, não sabe que eu e Tadeu somos irmãos?
 Margarida caiu em pranto também: Suas suspeitas eram agora confirmadas!
 Rayana escutou tudo. Ficou feliz porque assim nunca seu primo Tadeu teria um romance com a escrava Serafina!

Seus pais até planejavam oferecer um belo dote ao rapaz, para que se casasse com ela.
Mas, Tadeu  também não estava interessado em Rayana.
Disse-lhe com todas as letras:

_ Pare de juntar caraminholas nessa sua cabecinha, minha prima! Não quero nada com moça alguma! Sou um rapaz 'sensível', entende  o que digo?

Rayana saiu correndo ao ouvir aquilo, mas ao encontrar a escrava Serafina saindo da senzala, onde fora levar comida para seu avô, ela a atacou ferozmente:
Rolaram no chão de terra batida e ninguém ousava separar as duas moças.
Toda  raiva que Rayana estava sentindo pelo primo, descontava naquele momento, em Serafina!
A escrava para se defender,  pegou uma peixeira e golpeou o ventre de Rayana.
 Mas, Rayana conseguiu desarmá-la e pegando o facão, passou rapidamente pelo pescoço de Serafina, dando-lhe um corte fatal...

As duas moças caíram em agonia, uma olhando para outra...
Os pensamentos passaram como se fosse um raio, e os olhos de ambas se fecharam.

Tadeu correu ao saber o que estava havendo, mas já era tarde...
Jaziam ali, duas mulheres que estavam apaixonadas por ele.
E uma culpa sem ter, surgiu no mais íntimo de sua alma.

Muitas vezes palavras não devem ser ditas...

Fátima Abreu





terça-feira, 7 de janeiro de 2014

EI, VOCÊ!

HOJE, 7 DE JANEIRO, É O DIA DO LEITOR.
EU AGRADEÇO DE A TODOS QUE JÁ COMPRARAM LIVROS MEUS.
SIM, SEM SABER ESTÃO SEMPRE ME AJUDANDO DESSA FORMA...
ENTÃO AQUI DEIXO MEU CARINHO PELOS LEITORES DE MEUS BLOGS "LAR"E "DELÍRIOS" E TAMBÉM DAS MINHAS PÁGINAS DE AUTORA,  NO FACEBOOK.

Ei,você!

Sim, não olhe para trás, é para frente que se anda!
Eu aqui chamando,
E você para os lados procurando?
Convido a ler essas linhas:
Tão suas, quanto minhas...

O meu deleite maior é saber,
Que do meu jeito simples, agrado a você...

Diga a verdade:
Gosta de me ler?
Faço de coração, para agradar.
Não falo sempre de céu e mar,
Ou da sedução.
Falo abertamente dos sentimentos que essas coisas trazem.

A paz interior, o amor...
O sorriso, a lágrima
De vez em quando, a dor.

Da nostalgia de dias idos.
Da natureza humana e do Éter.
De contos infantis, eróticos, surreais,
Até poesia, minha primeira e doce magia...

Há quem prefira poesia à prosa.
Eu gosto de tudo um pouco.
Dessa forma, posso presentear ao leitor(a) amigo(a),
Mais um dia de entretenimento garantido:
Quando, ao abrir meus escritos,
Ler coisas que alçam voo distantes,
Como paixões delirantes...

Fátima Abreu

domingo, 5 de janeiro de 2014

USA E ABUSA DE MIM... POESIA SENSUAL




                * POESIA SENSUAL REEDITADA COM CORTES PARA ESSE BLOG.
A VERSÃO COMPLETA ESTÁ NO MEU OUTRO BLOG: "DELÍRIOS" 

 
 USA E ABUSA DE MIM...

JOGUE-ME DE CONTRA A PAREDE
ARRANQUE MINHAS VESTES COM FERVOR
COMPLETA ESSA ÂNSIA DE FAZER AMOR!

LEVE-ME EM TEUS BRAÇOS
COMO NOIVA EM NÚPCIAS
COLOQUE-ME NA CAMA
VEM PROVAR DA MULHER QUE TE CHAMA!

AO FUNDO, SUAVE MÚSICA,
PERCEBO AGORA...
MAS, NÃO COMBINA COM A FÚRIA DESSA HORA...
 
VIAJAREI EM TUAS PALAVRAS
COMO SEMPRE FIZ...
SOMOS RAÍZES DA MESMA ÁRVORE,
FRUTA DO MESMO PÉ.
LOBOS DA MESMA TOCA,
EU E VOCÊ...


TIRA UM GEMIDO DE SATISFAÇÃO,
DOS MEUS LÁBIOS, ENFIM...
AGORA QUE SENTIU O CALOR DO MEU CORPO,
USA E ABUSA DE MIM...

FÁTIMA ABREU


 

SONHOS SÃO A INSPIRAÇÃO DO SONO

Sonhos...

Que instigante inspiração para contos e crônicas. Muitas vezes, sonhos meus e de minha filha Catarina, se tornaram isso.
Outro dia, ao acordar ela me contou mais um. Certamente que lhe disse, que o sonho se transformaria novamente em um conto, com minhas pinceladas de diálogos e continuação de onde tinha parado.
A minha criatividade, aliada ao enredo já estabelecido no sonho e pesquisa sobre temas que aparecem, sempre dá algum resultado...

Assim foi com outro conto que fiz há pouco tempo, sobre as amazonas.Quem me acompanha aqui no blog, já deve ter lido...


Se ainda não leu, use a procura do blog, bem acima, e dê uma passadinha para ter ideia do que falo.
Bem, vou fazer mais um em breve, sobre duas personagens que ainda não escolhi o nome para uma  delas, pois isso, não aparecia no sonho de Catarina... Uma delas é RAYANA.
Aqui vai um breve texto sobre esse próximo conto:

Numa senzala, uma escrava relembrava o acontecido que a levara ao estado atual das coisas:
Estava com seu pescoço sangrando...
Ela e Rayana haviam brigado.
Tinham se apaixonado pelo mesmo homem.
A escrava, na sede de ficar com ele para si, ataca Rayana fatalmente.
Mas, antes que Rayana dê o último suspiro, dá um golpe certeiro com uma facada na garganta da escrava.
O que Rayana não sabia é que a escrava tinha um meio irmão da nobreza!

A escrava era filha bastarda de um grande senhor de terras, com sua mãe (que era considerada a mais bela entre todas as outras).
Ela gozava de certas regalias que as outras escravas não tinham e contava com a amizade fraterna de seu meio irmão, filho do conde.
Daí em diante, eu desenvolverei essa trama baseada no sonho de Catarina.

Fátima Abreu

                                                                   Catarina e eu


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Natal 2013 e Ano Novo








Com minha maninha, Alessandra Abreu




Abrindo presentes com mamãe...








Existem sempre dois caminhos a seguir... Mas, um terceiro surge, se tiver alguma consequência do caminho escolhido anteriormente...
Fátima Abreu Fatuquinha




QUE...

Que a Paz seja constante em nossas vidas. Que o amor sempre seja vitorioso.
Que o Bem supere sempre todo Mal.
Que o MUNDO não sucumba em uma apoteose final...

Que os campos produzam mais e mais...
Que a sede que tens hoje, não retorne jamais.
Que o meu conselho seja sempre sábio.
E que a tua fome, em nenhum momento seja de pão.
Apenas de amor ao próximo
Dentro do teu coração.

Fátima Abreu



E se um dia eu deixar de te dizer algo, saiba que já o fiz com meu olhar...

Fátima Abreu Fatuquinha