segunda-feira, 17 de julho de 2017

A Reforma Trabalhista- Dinâmica do fds

BASEADO EM UM TEXTO QUE ME FOI ENVIADO VIA WHATTSAPP, E PELOS CARDS RECEBIDOS TAMBÉM, GERAMOS A DINÂMICA DESSE FDS.
* FICARÁ ABAIXO DOS CARDS ( CASO QUEIRA O LEITOR IR DIRETO PARA AS OPINIÕES):









Dinâmica da IP:

Naná Aziati:

Pelo pouco que li, não vi nada tão absurdo quanto as pessoas estão reclamando. Mas, a verdade é que o brasileiro é muito acomodado, e tudo que envolve mudança assusta! E já criam caos sem antes entender. Sabemos que dificilmente o governo faz algo sem tirar o seu proveito nisso também.
Eu também nunca tirei minhas férias como a lei mandava. Mas, tudo na vida tem seus pós e contras. E com essa nova reforma trabalhista, não será diferente...


Cida Nuno (convidada):

Uma vergonha! Infelizmente, por interesses espúrios, a famigerada Reforma Trabalhista foi aprovada. Quem ganha com isto? Com certeza não é o trabalhador.
Confesso que nos últimos dias, por motivo de força maior, não acompanhado com profundidade os acontecimentos nacionais e que incluem a manipulação dos políticos que "nos representam."
Sinceramente, sinto-me envergonhada em ver a qualidade e o caráter dos nossos políticos.
Diga-se de passagem, nenhum deles está no poder sem que, do lado de cá, eleitores despreparados e que também aceitam brindes e acreditam em falsas promessas, vota-se em cada um deles.
Ainda não alisei criteriosamente o estrago da famigerada reforma mas,  que cada nome favorável, seja lembrado e povo brasileiro pense bem antes de votar em cada um deles.
Deixo a desejar sobre a reforma, sinto-me despreparada para interagir mas, com relação aos políticos, que pela porta do fundo, entra pra História, com certeza será impossível esquecermos.
Fico aguardando o comentário de outros participantes para que eu reflita e aprenda mais com a nossa dinâmica atual.


Eu, Fátima Abreu:

 Nunca trabalhei para empregador com carteira assinada (aliás, a joguei fora, por nunca ter sido assinada). Sempre trabalhando em negócio próprio no passado. Depois da viuvez, passei a ser autora independente, consultora de sexualidade feminina, culinarista, e portanto, continuando patroa de mim mesma. Porém, minha família toda, sempre trabalhou de maneira formal.
 Espero que meus filhos não tenham problemas com essas mudanças, sejam de uma forma ou de outra. Uma de minhas filhas (a do meio), está bem preocupada com tudo isso, e ela estando, eu também fico!
 Então, de tudo que entendi, acho que o benefício maior é para os empregadores.
 Não entendo de política o suficiente para argumentar isso ou aquilo, mas, entendo de seres humanos: Sei que por detrás de artimanhas desse tipo, políticos e empresas, tem realmente um conchavo.
Essa é minha opinião. A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco.  E nesse caso, o trabalhador brasileiro.


Lílian Furtado:

Reforma Trabalhista

A reforma trabalhista tão aclamada como modernizadora pelo atual Governo, acabou por destruir várias conquistas históricas de anos de luta.
Existem pontos bastante controversos e que nos perguntamos como será na prática...
Como o trabalho por produção, trabalho Home Office e a permanência da mulher grávida em ambientes insalubres.
O acordo entre patrão e empregado, prevalecerá sobre o legislado.
A questão é que se na legislação trabalhista anterior, já se cometia diversos abusos nos ambientes de trabalho, imagine o que não ocorrerá quando a nova lei passar a vigorar (que será daqui a quatro meses) ?
Numa sociedade em que muitos trabalhadores desconhecem ainda os direitos que lhe assistem e suportam trabalhar em condições sub-humanas para garantir o seu sustento, como não será a partir da vigência da nova lei, que busca privilegiar em vários pontos os empregadores?
Só para citar um dos pontos mais controversos, temos a forma de ajuizamento das ações trabalhistas cujas despesas processuais e honorários periciais passarão a ser suportados pelo reclamante, que também passará a não poder mais reivindicar seus direitos; As verbas trabalhistas que constarem em sua rescisão quando forem assinadas por estes.
Ou seja, destruiu- se um dos princípios que regiam as leis trabalhistas, que é o "in dubio" pro trabalhador.
Porque a partir da vigência da nova lei, o trabalhador se não tiver como acessar todas as provas das irregularidades que busca pleitear junto a Justiça do Trabalho, terá que suportar as despesas de custas e honorários... Isso restringindo completamente o poder de reinvindicação dos direitos dos trabalhadores (já que na prática o ônus da prova deixará de ficar ao encargo das empresas).
A questão é: Nos perguntamos a quem interessa mexer nas conquistas, e qual o proveito se terá em limitar esses direitos? Certamente, que em proveito do próprio trabalhador, é que essa legislação não foi pensada.



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