As rosas continuam acorrentadas.
Presas, sem saber quando terão liberdade.
Embrulhadas em papel apertado.
Com laço e tudo! Contra suas vontades.
Já para que não respirem...
Rosas sufocadas pelos cravos.
Antigos parceiros de jardim.
Tornaram-se algozes
Pobres rosas acorrentadas!
Emudeceram suas vozes.
Fátima Abreu
Lindo poema.
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