sábado, 28 de outubro de 2017

Liricamente Falando

 

Era uma vez, ou seria “Agora é a vez?”

Uma mulher sofrida e mesmo assim, alegre.

Não se deixava abater pelas intempéries da vida.

Chorava e ria com a mesma intensidade.

Tinha sentimentos dúbios essa era a verdade...

Gostava de cantar, escrever, dançar, pintar desenhar, e até atuar, era bem teatral até quando lia... Sim, sua vida era uma Arte alternativa, que só os mais próximos conheciam.

Precisou de muitos anos para cada detalhe fosse saboreado, em sua devida época.

O teatro, entrou nesse contexto, na pré adolescência, assim como, a dança entrou sem pedir licença.

Depois veio a pintura em tela, sem moldura.

Seguiu-se a pintura em gesso, de estátuas que lembravam tempos idos:

Da Grécia sua primeira paixão, para depois pintar casais de beduínos do quente deserto que aqui lembra o sertão.

Desenhava no papel, tela ou tecido. Gostava disso.

Era um prazer à parte. Pois, nessa época despertava a libido.

Por último veio a escrita lírica e também em prosa. Falava de guerras internas e rosas.

A cantoria veio bem depois. Não sabia também que podia... Embora, uma nota ou outra desafinasse, era pela asma que tinha.

Mas no geral era boa e doce sua voz. E encantava uma ou outra pessoa, que ouvia suas gravações; Fosse em poesias ou canções.

E assim, vivia fazendo da Arte sua grande válvula de escape...

Sonhos, tinha vários: Um fora realizado, mas, o principal, até aquele momento ainda não havia conseguido.

 

Estava perto e não sabia. Aqui começa o romance.

Eu, eu também, nós e você


 

Por: Fátima Abreu Fatuquinha

Maricá RJ, Outubro de 2017



CONTINUA NO NOVO LIVRO EM PRODUÇÃO...

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário