segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Dinâmica de Novembro








A Família Brasileira e Suas Mudanças Pelas Mídias

Foi-se o tempo que as famílias se reuniam para almoços, piqueniques, bater papo, ou mesmo só para assistir TV.
Começou com os vídeos games nos anos 80, 90: Os jovens e crianças comiam em frente ao jogo e ficavam obesos sem se darem conta. Começava a "prisão" domiciliar...
A família brasileira começou a ter então uma separação.
Havia outro pormenor acontecendo simultaneamente: Pais muito ocupados, muitas vezes com jornada dupla, (geralmente as mães) deixavam filhos sem muita supervisão...
Então, chegaram os computadores e tomaram conta de tudo.
A perda dos limites aconteceu.
Tudo era possível de ser conhecido na web!
E então, as crianças que iam nascendo dali em diante, já conheciam cada vez mais cedo, o mundo digital...
Não somente os pais davam celulares e tablets em suas mãos, como também essas crianças perdiam o interesse por brinquedos comuns.
Não se via mais crianças na rua brincando de roda, jogando peão, etc.
Jogos, filmes, não precisavam mais da TV, para serem vistos.
Então, aquela antiga reunião em frente a ela, agora se tornava desnecessária.
Os familiares também entrando na era da informática, deixavam de lado a conversa em casa, e criavam um mundo fantasioso, onde tudo era sorrisos e que tinham muitos amigos nas redes sociais.
O quadro mudara de vez!
As famílias unidas pela proximidade, se tornaram mais distantes, e os parentes esquecidos pela distância, se tornaram mais presentes nas redes sociais.
Os jovens passaram a ter acesso ao bom e mau conteúdo.
Adultos da família se separaram, outros se reencontraram...
E assim, segue tudo: Cada atualização na indústria tecnológica, mais dinheiro se gasta para uma nova versão de smartphones, e afins...
A família ainda se reúne algumas vezes para um churrasco, um aniversário, um casamento... Mas, cada um com seus olhos pousados em seu aparelhinho... Já vi muito isso!

Enfim, é disso que se trata nossa dinâmica desse mês.


Obs: Ao fechar essa postagem,  somente eu e Lílian  Furtado  havíamos  feito.


********

Lílian Furtado:


Como eu enxergo a família brasileira hoje?

Eu enxergo que as pessoas dentro do seu ciclo familiar estão distanciadas pelas mídias digitais. Infelizmente, até mesmo quando se reúnem em torno de uma mesa para fazer refeições: Lá estão os aparelhos celulares para tirar a atenção das pessoas.
Acho triste esse cenário, porque as pessoas não interagem mais umas com as outras.
Não dividem ideias, mantém conversas olhando umas para as outras sem a interrupção do celular, avisando das movimentos das redes  sociais.

É o preço que temos de pagar pela evolução tecnológica; Mas, até onde isso é benéfico para a sociedade e especialmente para aproximar as pessoas?
Como já ouvi alguém dizer, as mídias digitais aproximam quem está longe e afastam quem está perto. Válido para a comunicação com alguém que está distante,  porém, também precisamos olhar mais para quem está próximo de nós.
Há um enorme vazio na comunicação real, que jamais terá o mesmo valor da digital.
Valorizemos mais quem está perto de nós!
Isso não significa não fazer uso dos celulares, mas, não ficar tão dependente deles para se comunicar. Olhar para quem está ao seu lado é bem mais importante.
Família e amigos é tudo na vida!


********



Filho pergunta para o pai de 50 anos:
"Pai na sua época tinha Internet?"
E o pai responde:
"Não meu filho, não tinha não".
Então o menino diz: 
"E o que você fazia pai, pra passar o tempo? Devia ser muito tedioso, né"? Daí o pai mostra este vídeo🤷🏻‍♂

* Recebi esse vídeo no grupo  IP, e veio bem a calhar para o tema em questão. Veio acompanhado do pequeno texto acima.



Eu, Fátima Abreu:

Como eu já expus a ideia do texto que fiz para essa dinâmica, seria uma redundância dizer o mesmo aqui... Então, vou apenas confirmar o dito de forma poética:

Foi o tempo da diversão em família.
Quando se tinha a conversa na mesa do jantar, ou nos domingos para se passear...
Foi o tempo da música ouvida no aparelho de som, da casa compartilhada de forma igual para todos.
Não dessa forma contemporânea, que cada celular toca uma playlist escolhida, no fone auricular, a ser ouvida.
Foi o tempo que se ouvia pais e avós contando histórias da meninice e juventude...
Eles mesmos hoje, participam muitos nas redes sociais, disso e daquilo, conversas atuais, e esquecem de falar aos filhos e netos, do que ficou para trás.
Foi o tempo que ir junto ao cinema nas matinês, era um programa esperado.
Agora, basta cada um clicar no filme de seu agrado...
Foi o tempo que eu e você, podíamos brincar na rua de verdade:
Com bola, roda de ciranda, e muitas outras coisas mais!
Agora é triste ouvir alguém perguntar, o que se fazia no nosso tempo de criança, sem celular...

Fatuquinha


********


Delonir  Cavalheiro:



A facilidade da comunicação.
Um mal necessário?
Reflitam.
"Os instrumentos de comunicação aproximam quem está longe e afastam quem está perto"


Com o advento dos meios de comunicação, tudo ficou mais fácil. Será mesmo?

O advento da televisão, por exemplo.
As familias se reuniam em frente a tv para assistir seus programas favoritos. Por um tempo isso foi o que ocorreu.
Com a variedade de atrações, ocorreu outro fenômeno:
As crianças tornaram-se preguiçosas física e mentalmente, houve cada vez menos interação social.
Muito tempo frente a televisão, menos tempo para interagir socialmente.

Com a internet a coisa somente piora!
Um instrumento que veio para ajudar o desenvolvimento da comunicação, aproximar as pessoas e unir todos os seres... E hoje vilependiada, tem usos escuros.
As pessoas envolveram- se em mundo próprio, vivendo mentiras, espalhando e disseminando mentiras, fofocas e boatos. Vidas são abaladas por causa do advento da internet.
Familias são destruidas, vidas também.
Mas, não o culpe, se a internet ou as ferramentas que vieram após, como o uso indiscriminado do telefone e a internet móvel. Redes sociais, mídias de áudio visual e mais uma infinidade de conteúdos, todos sendo devorados avidamente pelas pessoas.
Interagem virtualmente, esquecem de quem está  a seu lado. Famílias são negligenciadas, eu diria até, que as próprias vidas são negligenciadas.
As pessoas precisam aprender ou reaprender a se comunicar umas com as outras. Sair da bolha na qual se encontram.

Delonir Cavalheiro





Nenhum comentário:

Postar um comentário