sábado, 29 de março de 2025

Sol da Minha Madrugada





Minha filha Cathy outro dia me disse que ninguém mais lê blogs. Nossa conversa não se referia exclusivamente a esse meu. E sim, de modo geral. 

Ela disse que isso se perdeu, com as redes sociais atuais; citou o Intagram.

Eu tenho (ainda) o Facebook, embora só compartilhe coisas do Instagram; ultimamente, comecei a postar coisas no Threads, também da Meta.

Mas, isso não é como meu Blogger aqui.

Aqui é minha casa, como sempre digo. Só eu moro aqui, e recebo as visitas de pessoas que escolheram ler meu conteúdo.

Não importa se nas redes sociais vigentes, milhares de pessoas olhem os perfis uns dos outros...

Na minha idade seguidores não importam. Quantidade não diz que é qualidade!

Se alguém vem aqui periodicamente, já fico contente.

Aqui posso ser eu mesma, dizer o que quero. 

Ah, e não me incomodo com um monte de coisas que nas redes sociais teria que passar...

Poucos são os que tem coragem de comentar esse ou aquele texto que faço.

Não me importo com isso. Como muitos de meus contos e poesias teve em sua maioria cunho erótico ou sensual, natural que leitores mais reservados não tivessem coragem de dizer o que acharam.

Nas postagens que faço desde 2010 aqui, teve vários leitores que fizeram comentários em épocas diferentes. Mesmo que de poucas palavras.

Mas, hoje sei através da minha filha, que os blogs caíram por terra...

Enfim, e para finalizar deixo mais uma poesia, para não perder o hábito:


Sol Da Minha Madrugada

Você, sim você, que não sabe da minha existência!

É o sol da minha madrugada.

O cobertor sobre meu corpo quando ele arrepia de frio ou desejo.

O fogo que me toca, e me deixa quente.

Um sorriso seu, e já é o bastante!

Sol da minha madrugada.

Aquele que me acolhe quando choro, sem imaginar que está fazendo isso.

Meu mundo pararelo.

Meu refúgio.

Quando vejo suas fotos, meu sorriso se abre.

Meu humor melhora.

Quantas pessoas perto, e não fazem o mesmo efeito?

Só você, meu sol.

Ninguém me alegra tanto!

No teu sorriso largo e branco, o meu acalanto...

Nesses dias conturbados, de saúde meio complicada, é a minha felicidade plena, no meio da madrugada.

JHope, Hobi, ou Hoseok não importa como te chamam...

Vai ser sempre o meu solzinho que brilha sempre, tirando minhas mágoas.


De: Fátima Abreu Fatuquinha

Para: JHOPE DO BTS

quinta-feira, 27 de março de 2025

Reflexões do Dia, em Forma de Poesia.




Talvez os dedos com artrose não sejam bonitos.

Mas, ainda mantém anéis, enquanto derem para passar...

Os cabelos brancos pintados e repintados, são a única e maior vaidade, nesse começo de terceira idade.


Nunca pensei que isso afetaria tanto, minha vida.

Achei que a idade aumentando, fosse uma coisa tão natural, que suportaria.

Ledo engano.

Não gosto mais de olhar meu semblante no espelho, me dói.

Uso filtros nas fotos; é o que me faz suportar, a imagem que hoje tenho.

E mesmo que digam: "Ah, são marcas do que viveu. Essa é a prova que chegou bem até aqui."

Só que para mim, nada disso adianta. Eu me percebo, e a opinião dos outros não conta.


Eu tenho minha dores emocionais, e não há quem mude isso, com simples palavras ao vento...

Tenho meu próprio sentimento!

Aqui é minha casa na web, sou dona, e faço o que quero nesse espaço.

E se mil e uma vezes, eu tiver que falar do que sinto, farei isso.

Seja por alegria ou lamento.

Por neve ou fogo.

Por rosas ou espinhos.

Por tempestades ou bela natureza.

Ainda assim, serão minhas palavras, em poesia; com, ou sem beleza.


Dói envelhecer. São como espinhos na rosa.

Dói saber que você não tem mais a pele firme. Rugas aparecem.

E quando um elogio vem, você se revigora de alguma forma.

O ego é um pouco massageado...

E um brilho novamente reaparece nos olhos.

Dói não ouvir também o tal do elogio.

Você algumas vezes espera, e ele não vem...

Coisas que tem que se aprender a aceitar.

Ainda que doa e não esteja bem.

No ônibus te dão lugar...


Enfim, a saúde é o maior problema nesse processo todo.

Você não é como antes em todos os sentidos.

E aí aparecem as dores, e com ela, uma imensidão de remédios, consultas e exames.

Quando olha ao redor, vê mais bulas de remédio, do que livros em sua casa.

Triste saber que se gasta mais dinheiro com saúde, do que com coisas que te dariam prazer ou lazer.

E para terminar esse meu desabafo pela enésima vez sobre esse assunto:

A única coisa que me faz ficar calma, é me apegar na música, dança, escrita; e também videos da minha boy band favorita:

BTS!

Com eles volto a ser adolescente. 

Eles são o meu buquê, a hora da alegria no meu viver.

Ainda que eles estejam em outra terra além mar, volto intensamente a amar.


FÁTIMA ABREU FATUQUINHA




quarta-feira, 19 de março de 2025

A Mente Flui...

 As rochas não são tão duras quanto parecem.

A água vem e faz sua erosão.

Buracos fundos ou rasos, mas, fazem estrago ...

E a mente  cria pensamentos bons ou ruins, depende...

É preciso se firmar para não cair.

Qual árvore centenária, que as raízes profundas a seguram em meio ao vento de tempestade!

As águas dos oceanos retêm seres marinhos desconhecidos ainda.

E o mar dos pensamentos, cria novas situações.

A paz vem em um dia, ou numa noite.

O turbilhão se acalma.

A mão para de tremer ao sobressalto das emoções.

A  mente flui.

O mar toca as rochas, as ondas espumam na areia da praia.

Tudo está nos conformes da natureza.

Só passar os olhos no entorno, e encontrará beleza.

Não se desespere pessoa!

A dor e o sorriso não são sua exclusividade.

Bilhões no planeta sofrem e riem também.

De uma forma ou de outra. Rico ou pobre.

Nossos karmas são queimados na vida que estamos.

O que mais posso dizer?

O resto você mesmo vai ponderar, leitor (a)...

Um dia escolheu estar aqui.

Sua escola planetária.

Os mesmos céu e mar, de outrora.

A mesma areia pelo litoral.

As rochas no mesmo lugar de sempre.



Alguma variação no ambiente.

Afinal, as décadas vem e vão...

Fátima Abreu Fatuquinha 



sábado, 15 de março de 2025

Insones Madrugadas

 Tem dias que o meu corpo quer o seu.

Minha boca anseia pelos teus beijos.

Quero sentir o toque dos teus dedos sobre o meu corpo...

Razões que me deixam sorrir, pensando em realizar o que a mente faz sonhar...


Dias que teve início tanto tempo atrás...

Dias impossíveis e que agora não tem como, mais.

Ainda posso imaginar meu corpo pequeno sobre o seu ou vice versa.

A exposição máxima da nudez entre lençóis, e a certeza de estarmos sós.

Os beijos e carícias se repetindo, as mãos se entrelaçando enquanto a cavalgada continuava....

Doces sussurros de paixão encubada por anos.

E saber que continuo sua dona e musa, me deixa ainda mais excitada .

Coisas que penso, em insones madrugadas ...

Fátima Abreu Fatuquinha