CAPT 3
A CAMINHADA ( PARTE 1)
Esse tinha sido o segundo da lista. Era alto, magro, tinha um cavanhaque e cabelos médios quase sempre em desalinho. Gostava de usar um chapéu parecido com esses de peão boiadeiro.
Quando a colecionadora o conheceu intuiu que ele seria o segundo homem a tocar seu corpo depois do primeiro marido.
Fazia seis meses da morte do esposo. Ela respeitou esse período, que fora pedido pelo próprio marido antes de morrer: Ele sabia que a esposa não aguentaria muito tempo sempre a presença de um homem em sua vida.
A colecionadora não precisou seduzir aquele novo homem que surgiu em sua vida. Ele já estava atraído por ela. Bastava saber se ela o aceitaria na cama.
Uma manhã, ele a visitou com a desculpa de querer olhar algo na internet, que não conseguira numa lan house. Ela não se incomodou de ajudar, e assim foi abrindo espaço para que ele finalmente tocasse no assunto.
- Você não teve nenhum homem depois do falecido?
- Não. Respeitei o luto de seis meses como ele havia me pedido... Por que pergunta, por acaso está interessado em ter alguma coisa comigo?
- Sim, sim... Você é bem direta, Mar.
- Claro. Na nossa idade, depois que se passa dos 40 anos, não temos que ter rodeios para nada. Tudo se resume em SIM ou NÃO.
- E o que você diz?
- Digo sim, ora! Estou doida para fazer sexo novamente.
- Você não diz fazer amor?
- Sou prática: "Fazer amor" é para quem está apaixonado, não é esse o caso.
- Entendo... Não esperava que fosse tão direta em tudo. Seu jeito aparenta fragilidade, mas, é um grande engano isso. Depois que se conhece mais um pouco de você, percebe-se que é uma mulher bem madura em tudo.
- Sim, sou madura de idade, sentimentos e provações. Mas, isso não vem ao caso agora...
- Ok, então... quando? Pode ser na minha casa?
- Saio sempre para caminhar de manhã. Diga a hora melhor, que vou.
- Certo, te ligo. Fique com o celular por perto.
- Sempre levo o celular quando saio de casa.
Ele então, deu um selinho nos lábios carnudos de Mar, e foi embora dizendo:
- Amanhã...
- Combinado.
A manhã estava clara, um dia bonito de verão. Mas, como era cedo ainda, um arzinho mais frio fez com que ela levasse também um agasalho.
Ela geralmente caminhava perto da lagoa. Naquele dia, mudaria totalmente seu itinerário.
Mar colocou um fio dental por baixo da calça justa de lycra de caminhada, e jogou uma camiseta por cima de um top. Calçou o tênis e saiu de casa.
Eram quase oito horas, quando o celular tocou.
Era ele:
- Está por perto?
- Sim, quase chegando.
- Estou ansioso para provar esse corpinho...
- Aguarde.
A colecionadora desligou antes de ouvir o "beijo" que ele enviou pelo celular.
Ele abriu a porta assim que ela bateu.
Lá estava ela, na varanda.
Ele a abraçou e a conduziu até a sala, dizendo:
- Não repare a bagunça... Casa de homem que mora só, já viu...
- Realmente precisa de uma organização por aqui... Sabia que sou personal organizer?
- Não sabia. O que faz uma organizer exatamente?
- Organiza ambientes, ora... Desde casas até escritórios.
- Ah, sim... Mas muita gente pode confundir com secretária do lar, para não dizer empregada doméstica...
- Quem não sabe. Entretanto, quem tem mais conhecimentos dessas novas profissões já ouviu falar nesse trabalho. Mas, não foi para isso que aceitei seu convite...
- Claro, claro...
Ele a beijou com volúpia, trazendo o corpo dela para colar ao seu e sentir que seu membro crescia ao toque da pele e do beijo quente...
Então a pegou no colo, e a levou para o quarto.
Ela pediu que ele a despisse.
Ela se ajoelhou na cama e fez com que ele deitasse, empurrando-o de leve para trás.
Beijou-o de um jeito único e que fazia qualquer um ficar louco de desejo.
Entre um beijo e outro, vinha também as mordidinhas nos cantos dos lábios e queixo.
Depois a nuca, pescoço e ombro.
Dali em diante, ela se perdia no peito do macho e mordiscava seus mamilos.
Ele endureceu. Teso e louco pediu que ela lhe sugasse. Ela disse então:
- Calma, moço. Eu dito o que fazer, é pegar ou largar...
- Certo, faça o que quiser.
- Sou boazinha, então, vou atender seu pedido...
E assim, ela sugou o mastro, lambeu os testículos, mordiscou a virilha dele, e depois seguiu para mais abaixo...
Nesse ponto, ele gemeu e disse que estava maravilhoso tudo aquilo.
Ela respondeu mordendo o próprio lábio inferior, naquele jeitinho seu:
- Ainda não viu nada...
- Então me mostra.
A colecionadora se jogou sobre ele, e o cavalgou, enquanto mordia-lhe os braços, beijava as axilas e metia a língua suavemente em seus ouvidos.
Ele gemia e pedia mais.
Ela fazia. E gozou umas duas vezes em cima dele, num galope de égua no cio.
Depois saiu de cima, se virou ficando de quatro e pediu que ele a galopasse agora (mas, de camisinha, pois ela mesma tratou de colocar no homem).
Ele lambuzou o membro no gozo que descia dela, e enfiou primeiramente devagar, e depois aos comandos dela, ele acelerava suas estocadas.
Mar pediu:
- Quando gozar urra, quero que grite!
- É uma tara?
- Evidente!
E completou falando alto também, enquanto fazia expressão de mais um gozo chegando:
"HOMEM QUE GOZA GOSTOSO, TEM QUE DEMONSTRAR O QUANTO ESTÁ SATISFEITO..."
Não precisou mais nada, e ele urrou!
(continua)
Fátima Abreu Fatuquinha
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