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sábado, 6 de maio de 2017

A COLECIONADORA- CAPT 3 - PARTE 2; INTRODUÇÃO DO CAPT 4



(PARTE 2)



Passaram-se dias até que o segundo encontro fosse marcado. Viram-se algumas vezes, socialmente, antes disso.
Claro, sem que ninguém notasse o envolvimento íntimo entre Mar e o "cara do chapéu".
Vivendo na mesma cidade, é claro, se dessem um escorrego que fosse, alguém notaria que haveria algo entre eles.
 Tinham que manter o sigilo, era preciso para ambas as partes.
 Certa noite, fizeram sexo virtual pelo celular, obviamente, no dia seguinte teriam que se encontrar porque a vontade era grande...

Mar voltou a caminhar naquela manhã, rumo a casa dele.
Primeiro ele a levou para conhecer sua oficina de Arte, que ficava num anexo, na parte detrás da casa.
Queria mostrar suas obras prontas, para uma exposição já marcada para o mês seguinte.
Depois sim, foram para o quarto.

Dessa vez o sexo fora bem mais demorado e com um algo mais...
Cada pessoa desenvolve com o tempo, uma tara ou fantasia.
Alguns mais, outros menos, mas, todos tem alguma.
A colecionadora tinha as suas. Ele também, porém a dele era uma tara que quase todos os homens tem mesmo, por sexo anal. "Previsível", ela pensou...

 A  dela entretanto,(a principal) era bem mais ousada e talvez nem todos os homens entenderiam ou sequer aceitassem: A inversão; Ou o meio termo disso, com a mulher por cima das nádegas masculinas, somente simulando uma penetração...
Dessa forma, esfregando a vagina ali, ela também gozava sobre os montes do sexo oposto.

Homens tem tabus. Alguns até mais do que as mulheres.
Precisava de um com a mente aberta para aceitar isso. Ele era.
Ela soube desde a primeira vez.
Tocou no assunto. Ele aceitou.
O chapéu foi posto de lado. A inversão se deu.

Estava satisfeita, depois de deixá-lo todo melado do gozo dela, que escorria sobre as nádegas do parceiro, virou-se, deixou à mostra a sua, para que ele satisfizesse também a tara dele.
Ele pôs a camisinha naquele membro duro e grande, e cuidou de satisfazer os próprios desejos.

Ele gozou e ela mais uma vez também, gemendo alucinadamente.
Tomaram banho juntos e depois de comerem um sanduíche na cozinha, se despediram.
Então, foi combinado outro encontro.
Ele não desconfiava, mas, seria o último no pensamento de Mar.
Melhor assim, ela corria o risco de se apaixonar depois do terceiro encontro, e isso ela não queria.

E o último encontro foi na casa dela mesmo. 
Depois disso, cada um para seu lado, sem precisar de maiores conversas:
Simplesmente aconteceu dele não a procurar mais para isso (mas, o motivo tinha sido a ex esposa dele, que estava doente), e quando se encontravam, era socialmente: Ambiente frequentado pelos amigos e família.

Ela agradeceu por isso.
Afinal, isso tornava as coisas mais fáceis! Porque não precisou dizer que não queria mais...



CAPT 4


INESPERADO


Contudo, a colecionadora teve experiências de ficar apaixonada por outros dois homens, depois disso.
E paixão, apesar de ser coisa passageira e parecer uma coisa boa, incomoda muito.

O terceiro homem em sua vida, foi um deles. Morava no extremo oposto do estado.
E mesmo assim, tiveram um romance rápido de 15 dias.
Dessas coisas que lembram filmes ou novelas, tão improváveis, entretanto, que acabam acontecendo mesmo.
 E doeu, ela sabia que doeria. Sua norma dos 3 dias tinha sido quebrada.

(continua)

Fátima Abreu Fatuquinha





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