(PARTE 2)
Passaram-se dias até que o segundo encontro fosse marcado. Viram-se algumas vezes, socialmente, antes disso.
Claro, sem que ninguém notasse o envolvimento íntimo entre Mar e o "cara do chapéu".
Vivendo na mesma cidade, é claro, se dessem um escorrego que fosse, alguém notaria que haveria algo entre eles.
Tinham que manter o sigilo, era preciso para ambas as partes.
Certa noite, fizeram sexo virtual pelo celular, obviamente, no dia seguinte teriam que se encontrar porque a vontade era grande...
Mar voltou a caminhar naquela manhã, rumo a casa dele.
Primeiro ele a levou para conhecer sua oficina de Arte, que ficava num anexo, na parte detrás da casa.
Queria mostrar suas obras prontas, para uma exposição já marcada para o mês seguinte.
Depois sim, foram para o quarto.
Dessa vez o sexo fora bem mais demorado e com um algo mais...
Cada pessoa desenvolve com o tempo, uma tara ou fantasia.
Alguns mais, outros menos, mas, todos tem alguma.
A colecionadora tinha as suas. Ele também, porém a dele era uma tara que quase todos os homens tem mesmo, por sexo anal. "Previsível", ela pensou...
A dela entretanto,(a principal) era bem mais ousada e talvez nem todos os homens entenderiam ou sequer aceitassem: A inversão; Ou o meio termo disso, com a mulher por cima das nádegas masculinas, somente simulando uma penetração...
Dessa forma, esfregando a vagina ali, ela também gozava sobre os montes do sexo oposto.
Homens tem tabus. Alguns até mais do que as mulheres.
Precisava de um com a mente aberta para aceitar isso. Ele era.
Ela soube desde a primeira vez.
Tocou no assunto. Ele aceitou.
O chapéu foi posto de lado. A inversão se deu.
Estava satisfeita, depois de deixá-lo todo melado do gozo dela, que escorria sobre as nádegas do parceiro, virou-se, deixou à mostra a sua, para que ele satisfizesse também a tara dele.
Ele pôs a camisinha naquele membro duro e grande, e cuidou de satisfazer os próprios desejos.
Ele gozou e ela mais uma vez também, gemendo alucinadamente.
Tomaram banho juntos e depois de comerem um sanduíche na cozinha, se despediram.
Então, foi combinado outro encontro.
Ele não desconfiava, mas, seria o último no pensamento de Mar.
Melhor assim, ela corria o risco de se apaixonar depois do terceiro encontro, e isso ela não queria.
E o último encontro foi na casa dela mesmo.
Depois disso, cada um para seu lado, sem precisar de maiores conversas:
Simplesmente aconteceu dele não a procurar mais para isso (mas, o motivo tinha sido a ex esposa dele, que estava doente), e quando se encontravam, era socialmente: Ambiente frequentado pelos amigos e família.
Ela agradeceu por isso.
Afinal, isso tornava as coisas mais fáceis! Porque não precisou dizer que não queria mais...
CAPT 4
INESPERADO
Contudo, a colecionadora teve experiências de ficar apaixonada por outros dois homens, depois disso.
E paixão, apesar de ser coisa passageira e parecer uma coisa boa, incomoda muito.
O terceiro homem em sua vida, foi um deles. Morava no extremo oposto do estado.E mesmo assim, tiveram um romance rápido de 15 dias.
Dessas coisas que lembram filmes ou novelas, tão improváveis, entretanto, que acabam acontecendo mesmo.
E doeu, ela sabia que doeria. Sua norma dos 3 dias tinha sido quebrada.
(continua)
Fátima Abreu Fatuquinha

Nenhum comentário:
Postar um comentário