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quarta-feira, 24 de julho de 2013

NÓ NA GARGANTA / A FOME


 

NÓ NA GARGANTA

A MINHA VOZ ESTAVA PRESA
QUERIA GRITAR E NÃO CONSEGUIA
O TAL "NÓ NA GARGANTA", EU SENTIA...


QUANTO QUERIA DIZER!
MAS NADA SE FEZ ACONTECER:
PAREI ESTÁTICA.
CHORARIA...
SERIA O MEU REMÉDIO
AS LÁGRIMAS SE CARREGAM POR ANOS
PODEM ATÉ UM TEMPO, CESSAR
MAS NESSA VIDA, SEMPRE VÃO ESTAR

NÃO HÁ ROSAS SEM ESPINHOS
NÃO HÁ AMOR SEM CARINHOS...

FÁTIMA ABREU


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A FOME


CORROENDO O ESTÔMAGO,
A DOR DE NADA TER ALI,
A FOME, AINDA É MAIS QUE ISSO:
É NÃO TER DO QUE SE SERVIR...

A FOME NEGRA,
QUE TIRA A RAZÃO
FAZ DE ALGUÉM ATÉ LADRÃO...

A FOME DE QUANDO ABRIR A GELADEIRA
E DE NADA ENCONTRAR,
FAZ A PESSOA, INSANA FICAR...

A FOME NÃO TEM ENDEREÇO:
ESTÁ EM TODO LUGAR,
MUITAS VEZES ATÉ NO SEU LAR...

FÁTIMA ABREU



VAMOS COMBATER O DESPERDÍCIO, GENTE!
TANTAS PESSOAS NESSA SITUAÇÃO DE FOME, PELO MUNDO INTEIRO...

SOCIEDADE HIPÓCRITA QUE PARTILHA POSTAGENS, FALA NAS MÍDIAS, MAS NADA FAZ!
MEU POEMA SOBRE A FOME, FOI SOMENTE PARA ILUSTRAR ESSA TRISTE REALIDADE...



Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=162835#ixzz16StDWpKI
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