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domingo, 11 de março de 2018

A CAVALGADA- MINHA VERSÃO- poesia erótica

E quando o desejo chama, não há o que se fazer...
A cavalgada recomeça seja de manhã, tarde ou ao anoitecer.
O comando é dado pelos movimentos mais fortes ou mais relaxados...
A mulher segue controlando tudo, sobre o corpo do macho viril.
E ele a olhando, como escravo servil.
Ela não é de cavalgar pouco.
Derrama líquido, tanto quanto pode, durante essa cavalgada.
Ela o sente. Ele a sacia.
Macho e fêmea em uma linda parceria.
E a cavalgada termina quando ambos completam seu gozar.
Depois do desmonte, a pele desnuda do macho, recebe carícias, beijos...
Mimos, pelo trabalho de deixar-se cavalgar.

Fátima Abreu Fatuquinha

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