Ben (Viggo Mortensen) tem seis filhos com quem vive longe da civilização, no meio da floresta, numa rígida rotina de aventuras. As crianças lutam, escalam, leem obras clássicas, debatem, caçam e praticam duros exercícios, tendo a autossuficiência sempre como palavra de ordem. Certo dia, um triste acontecimento leva a família a deixar o isolamento, e o reencontro com parentes distantes traz à tona velhos conflitos...
Pois então, esse filme é emocionante, fala de amor entre família, do casal que a constituí, a alternativa de vida que escolheram para si e para com os filhos que tinham, etc... Amor puro e que emociona!
As perguntas da dinâmica:
1- Viveria essa vida alternativa? Sim ou não, diga o porquê.
2- Faria o que filhos e pai fizeram, para atender ao pedido da mãe?
3- Em que momento(s) do filme, se identificou ou se emocionou?
Eu, Fatuquinha:
1- Eu já me imaginei em vida alternativa, no Planalto Central brasileiro, pois lá a concentração de energia cósmica é favorável. Porém desse tipo, mostrada no filme, de maneira nenhuma: É aventura e perigo demais, para uma mulher como eu. Além do mais, essa coisa de caçar para sobreviver, não seria do meu feitio (nem como carne).
2- Acho que um pedido formal antes da morte, deve ser respeitado, desde que plausível. Exumar um corpo para depois cremá-lo, é algo fora de cogitação! Além de crime, é algo perturbador...
3- Emocionei-me na cena justamente na cremação do corpo, ao som da canção do G.Roses, interpretada de maneira alternativa pelos filhos do casal. Bem ao estilo hippie mesmo, com dança, música e alegria pelo 'trabalho' realizado por eles...
No vídeo a seguir, esse trecho a que me refiro:
Delonir Cavalheiro responde:
Referente ao filme Capitão Fantástico
Questão 1:
Viveria essa vida alternativa?
Não. Não seria capaz de privar meus filhos da experiência da vida moderna. É de suma importância que eles vivam e tenham as experiências que a vida traz. Como pai é minha responsabilidade ensiná-los a viver em sociedade. E a respeitar o uso da tecnologia como ferramenta de trabalho do dia a dia, e não apenas como distração.
A tecnologia e a vida moderna não são ruins.
Ruim é o uso que damos as mesmas.
Questão 2:
Faria o que o pai e os filhos fizeram para atender ao pedido da mãe? Novamente não.
Mostraria sim os dois lados. Mas, não privar as crianças do mundo moderno e impedir de crescerem.
As crianças precisam de desafios. Precisam viver o mundo em plenitude. É um absurdo colocar os filhos em redoma. Isso seria impedir o progresso humano e moral dessas crianças. NÃO PODEMOS ALIENAR NOSSAS CRIANÇAS A RESPEITO DO MUNDO QUE AS CERCAM.
Precisamos sim prepará-las para esse mundo, com a verdade.
Questão 3:
Em que momento do filme você se identificou ou se emocionou?
Quando o jovenzinho se apaixonou. Pois, foi o gatilho para que voltassem aí ao convívio em sociedade.
Lílian Furtado responde:
1 - Talvez eu vivesse, mas, não com todo esse radicalismo que o pai das crianças os subjugou. Admiro quem opta por viver junto a natureza:
Consome alimentos orgânicos, e prefere ficar longe do consumo exagerado das cidades.
Todavia, a pretensão de educar os filhos somente em casa, era um ponto desfavorável dessa relação familiar, pois, afasta os filhos do convívio social e os impede de conhecer outras realidades.
Cabe a cada um fazer as suas escolhas, mas, tendo opções e oportunidades para decidir qual vai ser o seu modo de viver.
Faltava aquelas crianças essa liberdade.
2 - Quanto ao modo como a mãe daqueles jovens decidiu ser enterrada quando morresse, se era aquela a vontade dela porque não respeita-la? Só não afirmo que faria tudo exatamente da maneira como fizeram; Mas, creio que nesse caso o fim justificou o meio de furtar o corpo da mãe do cemitério. Eles apenas queriam se despedir da mãe e realizar a sua vontade.
3- A cena mais comovente do filme foi justamente quando os filhos se despediram da mãe e fizeram o ritual de cremação com as cantorias e toda a alegria de celebração pela vida.
Também cito a cena em que os filhos decidem ir atrás do pai, e se escondem dentro do ônibus para ficarem ao seu lado. Reconheceram que o pai deles ao seu modo, fazia tudo para o seu bem-estar; Faltando apenas a liberdade de ser escolher o caminho que quisessem...
Seguir, mesmo que contrariando as expectativas daquele pai.
Eu acredito na liberdade de cada um: Ser e viver como se queira, desde que respeite o outro, no seu modo de pensar e viver também.
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