A ideia para a dinâmica desse fds surgiu, quando Maria Fernanda me enviou pelo whatsapp:
Você conhece esta música. E vai gostar muito mais dela a partir de agora.
“He ain’t heavy, he is my brother” é balada escrita por Bobby Scott e Russell Bob. Originalmente gravada por Kelly Gordon em 1969, a canção se tornou um sucesso mundial depois de gravada por The Hollies no final daquele ano e novamente por Neil Diamond em 1970.
Dizem que o fato que inspirou essa canção foi o seguinte: certa noite, em uma forte nevasca, na sede de um orfanato em Washington DC, um padre plantonista ouviu alguém bater na porta.
Ao abri-la ele deparou-se com um menino coberto de neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas, um outro menino mais novo. A fome estampada no rosto , o frio e a miséria dos dois comoveram o padre. O sacerdote mandou-os entrar e exclamou: “Ele deve ser muito pesado”.
O que o que carregava disse:
“Ele não pesa, ele é meu irmão. (He ain’t heavy, he is my brother) Não irmãos de sangue realmente. Eram irmãos de rua.
O autor da música soube do caso, e se inspirou para compô-la. E da frase fez.
Faz parte da nossa dinâmica como ilustração; Mostrando pegadas boas, positivas: Solidariedade, fraternidade, benevolência!
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Quais são as suas pegadas? Conte pra mim. Está deixando pegadas positivas?
O que tem feito pelo semelhante? O que ele fez por você, que te deixa grato (a)?
As pegadas ficam para trás... Mas, a soma do que fica nos torna melhores ou não. Pense nisso.
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Respostas:
Quais as pegadas que tenho deixado para trás? Bem. Eu acredito que até aqui tenho vencido alguns obstáculos cujo maior para mim sempre foi encontrar a mim mesma.
Pois o início da minha vida foi complicado para eu me enquadrar como pessoa e tomar as minhas decisões (já que a minha família sempre interferiu em tudo e até hoje ainda é um pouco assim). Recém estou conseguindo tomar as rédeas da minha vida.
Lentamente para não oprimir ninguém.
Bem. O que eu fiz pelo meu semelhante ou o que deixei de fazer?
Até hoje, sempre busquei dentro das minhas limitações, ajudar quem me procura, ou quem eu vejo que quer ajuda.
Às vezes posso parecer individualista para algumas pessoas, mas, a minha maneira de ser e de agir, é não me desesperar, ou talvez não demonstrar tanto quanto gostaria pelo outro.
Com o passar do tempo as emoções vão ficando mais centradas.
Tive uma grande amiga a época de faculdade que eu nunca esqueci. Estudamos juntas até nos formarmos, e eu pensei que essa amizade seria por todo o resto da vida.
Ela precisava de um trabalho e eu a indiquei sem ela saber para a pessoa com quem eu estava me relacionando (que também era amigo dela).
Ele a meu pedido, sem ela a saber, a contratou. Porém, ela sabia da nossa relação, e como as coisas não iam bem para ela (já que se tratava de um escritório de advocacia) e tinha de fazer peças processuais, mas só queria fazer serviço de rua como pagamento de contas, etc.
Meu então namorado, disse que teria que dispensá-la. Erroneamente tentei adverti-la para que fosse mais esforçada no trabalho, pois sabia que se fosse mandada embora, ficaria infeliz.
Contudo, ela não me deu ouvidos...
Um dia, telefonou me acusando: Disse que eu sabia que ela ia ser dispensada, sem nem me deixar falar.
Foi quando a nossa amizade acabou (com ela me acusando de que não podia confiar em mim) e eu sem entender a minha culpa naquilo, se eu havia tentado avisá-la.
No entanto, nunca disse que ela só foi contratada por minha causa, já que desde o início não levavam fé nela.
Essa, me deixou uma marca profunda por isso, e também outras coisas das quais ela me acusou.
Disse que eu nunca fui de verdade sua amiga, embora, eu inúmeras vezes tenha largado tudo para dar atenção aos problemas dela, sendo que ela mal ouvia os meus.
Tentei fazer algo de bom por ela, sem nunca assumir o crédito e esse foi o resultado.
Mas, não me arrependo porque sei que tive a melhor das intenções.
Qual a lição de que tirei? Que o que é verdadeiro fica, e produz frutos bons!
Pegadas positivas na tua vida, mas, nem todas as pessoas são capazes de enxergar o bem que tentas fazer a elas.
Ela no caso, retribuiu o meu bem com o mal: Sequer me deixar falar frente a frente com ela, e sem mais nem menos, me encher de desaforos rompendo a nossa amizade.
O resultado do bem que fazes ou tentas fazer a alguém, sempre é positivo para te engrandecer como pessoa. Entretanto, nunca espere que todos sejam capazes (mesmo se for um irmão teu de sangue), de reconhecer isso.
Creio que o resultado das boas ações, nos dão pelo menos paz de espírito e consciência tranquila. Acho que tem dado certo até aqui. É isso.
(Lilian Furtado)
Nunca tinha feito esta reflexão até esse exato momento. Questionei-me bastante. Fiz em minha tela mental, uma retrospectiva e não titubeio em dizer que a minha passagem por aqui deixa um saldo positivo.
Conviver com o outro é um eterno aprendizado mas, convivermos com o que o somos, é um desafio cotidiano.
Os nossos defeitos, temos que admitir, e passarmos pelo processo de evolução.
O outro é o meu maior espelho, do que não quero ser ou fazer.
Conhecer, conviver, também é uma arte. Que sejamos o melhor!
Um dia, creio que deixo o melhor para ser lembrado, e também levo comigo, o melhor de quem cruzou o meu caminho.
(Cida Nuno, convidada)
Refleti muito.
Não sei que tipo de marcas deixei ou se influenciei alguém. E por certo, prefiro não saber.
Visto que sou uma pessoa de ego inflado.
Prefiro não saber se influenciei positivamente ou se ajudei alguém.
Sei de meus passos em falso. Estes preciso lembrar sempre. Para não correr perigo de esquecer e cometer os mesmos erros do passado.
Gostaria sim, de ver alguns de meus passos apagados da história.
Enfim Fatu. É isso.
E se fiz bem a alguém? Não sei.
(Delon Cavalheiro)
Eu e minhas pegadas... Bem, eu sei o quanto deixei. A maioria positiva, graças à Deus, que sempre me guiou, e a mim mesma, que sempre coloquei na mente, ser uma pessoa do Bem.
As pegadas negativas, foram as que deixei em dois corações: Porque não consegui manter um desses relacionamentos, (e mesmo assim, foram 6 anos juntos):
Acho que temos que sempre tentar, e tentei com todas as minhas forças.
Todavia, um casal não continua quando apenas um tem bom senso, equilíbrio, e que se torna esponja de tudo de errado que o outro faz.
Bem, o outro, não cheguei a começar, parti o coração desse, quando recusei a aliança de noivado...
Sim, o que vivi, me amou e ainda ama muito, pois nunca se recobrou até hoje.
E o outro, demorou a aceitar minha recusa, e quando finalmente casou com alguém, me disseram que era meu espelho. Como se fosse a xerox da original.
Então, as pegadas negativas, se tratam de romper corações apaixonados.
Porque de resto, sempre andei na linha:
Boa filha, depois esposa (um casamento de 27 anos; e depois de viúva, com o companheiro que fiquei 6 anos) mãe de 3 filhos (que sei não tem nada a se queixar de mim).
Tudo pode ser facilmente provado por quem me conhece desde criança, e acompanhou toda minha história de vida...
Tento ajudar meu semelhante, de toda forma que estiver ao meu alcance.
E isso é a maior pegada positiva que deixo aqui.
Tenho certeza que serei uma boa lembrança para muitos, quando me for um dia...
E sim, sou grata sempre, a todos que me ajudaram de algum jeito, nos altos e baixos dos meus 53 anos de existência: Grata à Deus pela vida, grata pela família que tenho, e também pelos amigos verdadeiros que são como minha família.
(Fátima Abreu Fatuquinha)
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