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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Continuidade...

Tempos atrás, fiz essa pequena poesia, em resposta a uma pessoa que me desafiou:

O QUE SOU

Não sou a serpente inca.
Acaso achas que sou?
Não, sou a sereia que vem nas marolas.
Sou o azul que as serpenteia.
Sou o branco trazendo a paz no olhar.
Sou o véu que encobre a tristeza e traz flores nas mãos de rara beleza.
Sou o ar que respiras quando sente meu odor de almíscar selvagem.
Sou a flor que colhe às tuas margens.

Fátima Fatuquinha Abreu

Agora, continuo de onde parei:

Sou a Lua que te brinda com meu brilho.
Sou a ninfa das águas do rio...
Também, a musa de toda tua poesia!
E que te cobre com meu corpo, em cada noite fria...
Sou a brisa que levanta teus cabelos,
Também aquela que te cobre de beijos...
Sou a alma que te falta, nesse coração duro.
E que poderia desabrochar, ao meu significativo doce olhar...

Fátima Abreu Fatuquinha

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