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domingo, 7 de junho de 2015

Todos Somos Um: Fios do Destino


Republicado


Em 02 de dezembro de 2014, fiz uma pequena cirurgia em um hospital público.
Tenho que dizer que realmente é bem diferente quando estamos em uma clínica ou hospital particular.
Não que eu não tenha feito outras cirurgias em hospitais públicos: 
Claro que fiz, tanto quanto em particulares...
Minha vida sempre foi 'altos e baixos' e daí ter plano de saúde uns tempos, outros não...

   Bem, a observação das coisas em todos os lugares é que me  mantém distraída em tais ocasiões. Uma contradição minha.
Observar é justamente o contrário de distrair...
Bem, no meu caso, como não faço parte da 'normose' dos outros, isso é perfeitamente compreensível.
Vou contar uma coisa que era quase um segredo até então:
Tenho múltiplas personalidades. A psicologia explica, eu não.

Voltando:
Enquanto eu esperava para ser atendida, pude notar várias coisas no entorno. Fiquei no andar da maternidade.
Via mães saindo, outras entrando.
Vi um pai todo nervosinho e sem paciência para falar com a esposa, que só queria um pouco de atenção. Fiquei irritada com aquilo.
Entravam algumas adolescentes grávidas, pois ali pelo que pude notar, também deveriam fazer pré natal.
Uma, não passava dos doze anos, com certeza: Tinha uma cara de menininha...

   Uma senhorinha da idade de minha mãe (76 anos) sentou-se ao meu lado pois ela também iria para cirurgia plástica. Ela faria o procedimento antes de mim, vide sua idade.
No caso dela, iria tirar 3 manchas escuras do rosto.  Sem problemas.
Já o meu caso, era outro:
  Tiraria um fibroma mole no interior da coxa esquerda, que já estava fazendo seu aniversário de um ano, grandinho, grandinho...
E para complicar, (porque comigo tudo parece mais complicado) ele era irrigado por uma veia.
Então fui para o centro cirúrgico, pois no ambulatório não poderia ser feito tal procedimento.

   Conversamos bastante enquanto esperávamos a doutora Karen.
A senhora seria Cleuza ou Creuza, não sei bem, porque quando disse seu nome, havia barulho no corredor da maternidade e como escuto mal (perdi 40% da audição), não soube identificar ao certo.
O engraçado é, como existem coisas nesse mundo, tão interessantes entre as pessoas, e elas nem sabem disso:
    Ela teve o último filho 'temporão', como ela mesma disse, na mesma semana que eu tive o meu primeiro!
O meu filho Felipe, nasceu dia 08/11/1981 , e o dela, exatos oito dias depois: 16/11/1981!
Ela casou aos 21 com um marido de 31, dez anos a mais que ela.
A minha filha do meio, Izabel, da mesma forma com seu marido!
Ela teve sua vida na maior parte  no Rio de Janeiro, e depois veio para Maricá, assim como eu.
Conversando, vimos que estivemos em vários lugares iguais, talvez as épocas fossem diferentes...
Sobre isso não entramos em questão.

   O que eu quero dizer com tudo isso? Pergunta meu leitor(a).
Que todos estamos conectados uns com os outros.  Através de semelhanças do cotidiano, de lugares vividos, de experiências pessoais parecidas ou até iguais!
Por que acontece  esse tipo de coisa?
   Explico: Porque todos temos que partilhar o mesmo mundo, e saber que não estamos sós em nossa vida diária: Sempre terá alguém com problemas iguais aos seus, melhores ou piores até!
Todos Somos Um!
A Centelha Divina que habita em cada um, nos conecta dessa forma.

Coincidências  não existem. Só os Fios do Destino...

Fátima Abreu


Fios do Destino ( livro) 
https://www.clubedeautores.com.br/book/161379--Fios_do_Destino#.VXT0tFLdcvo


 Sinopse:

Contos reais que começam na década de 50 e vão até 2008.
A história da família de Adilson: que tinha a marca do "sobrenatural" em suas vidas.
A paranormalidade é tratada de forma fácil de ser entendida.
Os eventos de alguns dos contos são comprovados por algumas pessoas que estão vivas e os presenciaram.
Outras mencionadas nos capítulos inicias do " Um conto do Irajá" , já estão em outro plano.
O livro traz alguns detalhes da minha vida  também e de pessoas que conheci no decorrer desses anos.
O místico está presente na figura de uma cigana.
Quem quiser acreditar nos fatos retratados no livro, muito bem.
Quem não acreditar, deixo pelo menos a dúvida 'plantada' , em sua mente...

Categorias: Não Ficção, Drama, Diversos
Palavras-chave: contos, drama, espiritualidade, família



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