Era um simples cartão de Natal.
Com todas as palavras de praxe que teria em qualquer outro.
Aromatizado com sândalo. Poderia ser mirra.
Mas, na mensagem antiga do cartão Vintage, havia muito mais:
A letra dele.
Ela releu, deixou cair uma lágrima.
Percorreu os dedos sobre o cartão mais uma vez.
Guardou-o na gavetinha, onde ficaria mais um ano escondido.
Ninguém sabia.
Os sinos tocavam na lembrança.
Fátima Abreu
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