Uma dor toma conta de mim.
Não tenho planos futuros, nada que faça melhorar, minha atual situação.
Que me dê certo bem estar e não perturbe meu sono.
Tenho receio do amanhã:
Pago meus pecados agora.
Mas cada 'migalha amassada' de mim,
Eu sempre aceitei com resignação.
Um nó na garganta afeta
Corrói, e nada se pode fazer:
Mãos atadas.
O pior poderia acontecer,
Se eu me movesse agora.
Presa estou, num momento parado no tempo...
Cria de minha culpa.
Um local de onde não consigo sair.
Um dominó, reação em cadeia...
Dor surda, mas não muda.
Escrevo.
Nenhuma peça cai.
Fátima Fatuquinha Abreu
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