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sábado, 18 de maio de 2013

FLEURINE & MORGANA- TRECHO


TRECHO DO MEU ROMANCE ERÓTICO-MEDIEVAL: 
FLEURINE & MORGANA

Infelizmente, Jean ficou sabendo do paradeiro de Fleurine, por um servo que a viu com Morgana no mercado principal. Tomado de iniciativa, foi a galope desenfreado para tentar reconquistá-la e estava decidido: Se ela não o quisesse, não pediria perdão algum: Simplesmente ele a mataria e a Morgana também.

Mas os dons premonitórios de Morgana, a avisaram do perigo iminente:
Depois de uma visão de Jean vindo na direção da cidadela, ela correu ao encontro de Fleurine, que estava no bosque, fazendo suas reflexões como de costume.
Afobada disse quase sem fôlego:

_ Fleurine, ele está vindo! Jean segue viagem para cá!
_ Como sabes Morgana? Alguém disse?
_ Acabo de ter uma visão. Temos que sair daqui.
_ Espere, se ele já está a caminho, temos que impedir que chegue aqui, até fugirmos com tudo que precisarmos... Tenho uma boa ideia: Vais ao oficial da guarda, na cidadela, pede que venha fazer um favor especial a mim. Ele não vai recusar com certeza... e que traga mais dois de seus guardas. Aqui tomarei outras providências, enquanto fazes isso. Use seu novo nome para apresentar-se querida, assim terás mais respeito da parte do oficial.
_ Sim, farei isso e já!

A ‘nova’ condessa Camille Constance(Morgana), saiu disparada e Fleurine ficou para continuar com seus planos.
Quando finalmente Jean chegou aos portões do casarão, a alameda estava empilhada de gente para todos os lados,
o que fez com que deixasse seu cavalo amarrado numa árvore do bosque. Foi tentando passar entre as pessoas que ali estavam sem entender o que faziam ali. Mas ao chegar finalmente na porta principal, foi parado pelo oficial da guarda:

_ Cavaleiro, não podes passar daqui!
_ Por que não? E que fazem todas essas pessoas aqui?
_ As condessas estão sendo protegidas por todo o povo da cidade, caso o senhor insista em continuar forçando sua entrada. Tenho aqui, mais dois guardas que não hesitarão em lhe impedir a invasão do domicílio.
_ Certamente que não irei contra a lei, ou a massa do povo, mas tenha certeza que não descansarei enquanto não falar com Fleurine. Pode dizer-lhe isso.

Empurrando a quem estivesse pelo caminho, sem se importar, assim seguiu em frente, até chegar ao bosque e montar em seu cavalo de volta.
No pensamento, uma única palavra: Vingança!

Uma dúvida também: Como Fleurine descobrira que ele vinha? Teve até tempo de armar toda aquela parafernália...
Talvez ele estivesse sendo traído por algum dos servos, que então, dera uma mensagem de aviso...
Dessa tarde em diante, tornara-se extremamente desconfiado de tudo e de todos, à sua volta.

FÁTIMA ABREU

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