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sábado, 23 de março de 2013

O TEMPO, O RELÓGIO, A AMPULHETA

O TEMPO, O RELÓGIO, A AMPULHETA

Tempo foi, vem, tempo vai...
Não há na verdade um 'Presente'
Pois se houvesse, um segundo depois já seria passado...
O próximo momento é o futuro, o 'Presente' nem se sente!
Tempo contado, não que seja de nosso agrado
Ele nos envelhece!
Porém nos torna experientes e talvez até sábios...

O relógio para comigo, não sei o porquê.
Mas sei que quanto a isso, nada posso fazer.
Espero que o 'relógio biológico', dure na sua batida ainda bastante tempo,
Para que possa alçar voos que nunca fiz:
Realizar ainda algumas coisas pendentes,
Que o passar do tempo, não completa na gente...

A ampulheta sempre foi um objeto especial para mim
Desde pequena tive uma
Areias coloridas de um azul muito lindo
Talvez aí esteja, a razão da minha paixão também por essa cor.
Mas a ampulheta é a mais implacável de todas as formas de contar o Tempo:
Quando o último grão de areia cai,
É sinal que mais um importante momento, se vai...

O Tempo, o Relógio e a Ampulheta, andam de mãos dadas
Apesar do primeiro não ser um objeto, como os outros dois
Faz o pior estrago:
Conta, conta e nos mantém presos nessa conta, horas, dias, meses, anos a fio...
E no fim de tudo, apenas o tempo de se fechar os olhos.

FÁTIMA ABREU


* ESSE POEMA ESTAVA NO MEU CONTO: 'MARIBEL'.
MAS LEMBREI DELE E POSTEI SEPARADO, PARA QUEM NÃO LEU ESSE CONTO.

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