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sábado, 3 de outubro de 2015

A FRANCESA DO INTERIOR- REPUBLICADO

Moça dolorida,
No coração que abriga.

Sonhos entrecortados pela desilusão,
Anseios vãos...

Moça do interior
Bonita de vestido multi cor.

Chapéu de palha fina, na mãos
E olhar triste, direcionado ao chão...

Cabelos longos, de suaves ondas,
Vermelhos, mais claros.

Um convite aos olhos masculinos,
A moça francesa, que nada sabia sobre seu destino...

Moça de carinhos espetaculares
Que abria sua casa aos mais vulgares...

Era assim que a triste sobrevivia:
Vendendo o corpo, como mercadoria.

Fátima Abreu

Um comentário:

  1. A imagem da mulher francesa, hoje é muito bem equilibrada, visto que na sua maioria se dedica a leitura, fato curioso da vida, que deixa cada uma que a ela se dedica, informado (a), educado (a), e cônscios de tudo que é realidade! A mulher brasileira, na sua minoria, e muitas vezes, na classe médio-alta, se dedica a esse tipo de coisas, se pervertendo, para dar expansão ao seu corpo, muitas vezes surrupiado pelas forças do destino, que não teve o carinho de lhe oferecer o que há de melhor: a saude, pelo menos a mental, para poder ler e desfrutar de tudo que nos livros existem! E como dizia Chcio Anísio, uma vez que visitou a Argentina, ele assim falou, onde tem uma farmácia, coisa rotineira aqui no Brasil, mas, a resposta não veio de momento, pois farmácia alí é mais difíil que aqui, que tem em cada esquina de um bairro, de uma cidade, mesmo as menores. Que fazer portanto, para que tudo isso melhore?

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