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terça-feira, 16 de outubro de 2012

SEDE





SEDE

SENTIA SEDE, UMA DIFERENTE.
DAQUELAS QUE NÃO ERA SÓ BEBER  ÁGUA E PASSARIA.
ERA COMO UM NÓ SECO NA GARGANTA

UMA VONTADE DE FALAR, MAS ENCERRAVA O SOM,
PERDIA-SE AS PALAVRAS.
SEDE, DE ALGUMA TRISTEZA, TALVEZ...

OU AINDA, PODER DIZER E NÃO CONSEGUIR,
COISAS, QUE SÓ O CORAÇÃO SABE...
SEDE MALDOSA, INVADE.

MAS QUAL SERIA A SEDE DE QUEM LÊ O POEMA AGORA?
NÃO PODERIA ADIVINHAR.
MAS SEI QUE CADA SER HUMANO, GUARDA SEGREDOS DENTRO DO SEU BAÚ, NA MENTE...

TALVEZ TERRÍVEIS OU ESQUISITOS, MAS PODEM SER PLÁCIDOS E APAIXONANTES TAMBÉM...
SEGREDOS DAS SEDES
QUE TODOS NO MUNDO, TEM.

FÁTIMA  ABREU

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